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Em entrevista coletiva, ministro do Esporte fala sobre diversidade do Brasil e explica prazos de entrega de estádios

Ministro Aldo Rebelo na coletiva de imprensa que faz parte da programação do sorteio dos grupos da Copa do Mundo(Foto: Danilo Borges)Ministro Aldo Rebelo na coletiva de imprensa que faz parte da programação do sorteio dos grupos da Copa do Mundo(Foto: Danilo Borges)
Em entrevista coletiva realizada na manhã desta quarta-feira (04.12), na Costa do Sauipe (BA), o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, destacou a importância da Copa de 2014 para reforçar a diversidade da cultura e a característica de tolerância do povo brasileiro. “Somos o país que, ao mesmo tempo que tem grande diversidade cultural e étnica, é um país também marcado por uma grande unidade. Queremos fazer da Copa um momento de luta contra o racismo, um momento da afirmação daquilo que o esporte representa: confraternização, oportunidade de encontro entre as pessoas. Jogadores promovem esse encontro dentro de campo, e precisamos promover esse encontro nas ruas, nas arquibancadas, expressando pelo futebol a esperança de um mundo pacífico e mais tolerante”, disse o ministro durante o Media Day, evento que faz parte da programação do sorteio dos grupos da Copa do Mundo.Ministro Aldo Rebelo na coletiva de imprensa que faz parte da programação do sorteio dos grupos da Copa do Mundo(Foto: Danilo Borges)Ministro Aldo Rebelo na coletiva de imprensa que faz parte da programação do sorteio dos grupos da Copa do Mundo(Foto: Danilo Borges)

Rebelo também foi questionado sobre a maior visibilidade que ganham os problemas brasileiros em virtude da forte presença de mídia no país por conta dos grandes eventos esportivos. "Não estamos preocupados com isso, sabemos que essa visibilidade maior revela coisas ruins sobe o país, mas muito mais coisas boas. Se estamos confortáveis com as tragédias? Evidente que não, nem com o que aconteceu na Arena Corinthians nem com a violência que assola o nosso dia a dia. Não estamos confortáveis com isso, adotamos políticas para enfrentar esses fenômenos. Queremos que a imprensa veja as nossas deformidades, mas ela também vai encontrar nossas virtudes, nossas qualidades”, respondeu.

Estádios
Rebelo também explicou que três dos seis estádios em reforma ou construção para a Copa do Mundo da FIFA 2014 seriam entregues em dezembro deste ano, conforme o cronograma original. Entretanto, por questões de agenda da Presidência da República, as inaugurações das arenas de Manaus, Natal e Cuiabá serão transferidas para janeiro de 2014. “Dos seis estádios que não foram usados na Copa das Confederações, três seriam entregues em dezembro de 2013, mas eu conversei pessoalmente com os governadores. A data da entrega proposta foi 20 de dezembro para Manaus, 19, 21 ou 30 dezembro para o de Natal, e o de Cuiabá a partir do dia 20 de dezembro. Por questão de agenda presidencial, eu pedi para que esses três estádios fossem entregues em janeiro. Em relação aos demais, houve o acidente no estádio do Corinthians, houve atraso no repasse de recursos em Curitiba, e no de Porto alegre também houve problema na finalização das obras do entorno, mas posso dizer que eles serão entregues com relativa folga para a realização dos eventos-teste”, esclareceu Rebelo.

O ministro fez uma analogia com o casamento para abordar a questão dos estádios. “É uma festa para duas pessoas. De 100% dos casamentos que eu testemunhei, a noiva chegou atrasada. E nunca vi o casamento deixar de acontecer por causa disso. É provável que haja um ou outro atraso, mas o mais importante é que todos serão entregues”, acrescentou.

A preocupação com a violência nas cidades brasileiras foi outro tema abordado pelos jornalistas estrangeiros e comentado pelo ministro. Segundo Rebelo, o Brasil tem seus problemas de violência urbana e os enfrenta como pode, mas reforçou que o debate deve considerar outras formas de violência existentes no mundo.

"Aqui vivemos a violência social, uma coisa deplorável que buscamos combater, para que não se abata diante da nossa população, não só pela Copa. Ninguém se sente confortável com os episódios de arrastão, assaltos, estupros com turistas. Isso tudo é deplorável. Mas os governos e polícias buscam dar a resposta. Quando esse debate aparece, é preciso que todas as formas de violência sejam apresentadas, para que o meu país não seja apresentado ao mundo como o único onde a violência existe. A violência acontece no mundo inteiro em suas várias manifestações”, disse Aldo Rebelo.

Fonte: Portal da Copa
Ascom – Ministério do Esporte
Confira o Portal da Copa, site do governo federal sobre a Copa 2014
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Entrevista: Guilherme Dias vai usar Bolsa Pódio para evoluir no taekwondo

Foco e determinação. São palavras que o taekwondista Guilherme Dias, 21 anos, leva ao pé da letra. Com apenas dois anos de experiência em competições internacionais, o atleta de Brasília já subiu no pódio em um dos torneios mais importantes da sua modalidade: levou o bronze no Campeonato Mundial de Taekwondo 2013. Inspiração para os lutadores da sua geração, Guilherme recebeu neste sábado (09.11), em Goiânia, o certificado para receber a Bolsa Pódio – que faz parte do Plano Brasil Medalhas – das mãos do secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser.
 
“Com a Bolsa Pódio, vou executar os meus projetos programados para 2015 e 2016. A minha meta é figurar entre os cinco melhores atletas do mundo e conquistar mais uma vaga, além das que o Brasil tem direito de disputar nos Jogos. O investimento vai me auxiliar a manter o trabalho da minha equipe multidisciplinar e ganhar experiência internacional”, explicou o atleta, que entrou para a seleção principal aos 18 anos.
 
Com o pódio no Mundial do México, Guilherme ocupa atualmente a nona colocação no ranking mundial e a 13ª no ranking olímpico. “A minha meta para o ano que vem é figurar entre os cinco”, estipula o objetivo.
 
Quando perguntado sobre a meta para 2016, o brasiliense é enfático: ser medalhista olímpico. Início da carreira, dia a dia nos treinamentos e a análise dos novos equipamentos que modernizaram a modalidade do país foram os assuntos tratados pelo atleta em entrevista exclusiva. Confira abaixo:  
 
Como você entrou para o taekwondo?
Eu comecei e continuo treinando em Brasília. Comecei em 1998 com o mesmo técnico com quem estou até hoje. Fui campeão brasileiro infantil em 2003 e 2005. Conquistei o Pan-Americano Júnior em 2009 e o Pan-Americano Adulto em 2012. A minha maior conquista foi a medalha de bronze no Mundial deste ano.
 
O pódio no Campeonato Mundial foi uma surpresa para você?
Não. Eu estava confiante que iria conquistar a medalha de ouro e que iria se tornar um campeão mundial. Não foi dessa vez.
 
Eu tinha seis lutas para ser campeão. Peguei atletas do Chipre, Argentina, Filipinas e Chile. Até a semifinal eu estava lutando tranquilo, muito concentrado. Só que faltou um pouco de perna e de concentração na semifinal.  Perdi no detalhe.
 
Dizem que o que mais pesa é a experiência internacional, mas eu não sinto tanto isso. A pressão não faz tanta diferença.
 
Qual será o seu próximo desafio?
Vou disputar o Grande Prêmio na Inglaterra. Vai ser outra competição tão forte quanto o Campeonato Mundial. Considero até mais forte, porque estarão somente atletas selecionados. Irão os 30 melhores, além de dois convidados.
 
A minha preparação está maior do que a que fiz para o Mundial do México. Também estou focado para subir ao pódio.
 
O Ministério do Esporte investiu em equipamentos de ponta para modernizar a modalidade, qual é o reflexo para os atletas?
Antigamente você tinha um colete em que os árbitros marcavam os pontos. O atleta chutava e o árbitro olhava e apertava o botão computando o ponto. Com os novos equipamentos tudo mudou. Eu chuto e os sensores marcam o ponto. Tudo eletrônico. Tirou a parte do árbitro marcando, eles só marcam quando o chute é na cabeça. Ficou uma coisa muito mais objetiva e menos subjetiva. Passou a valer mais a precisão dos coletes e menos a opinião dos árbitros.
 
Como é a sua rotina de treinamento?
Eu me dedico integralmente ao taekwondo. Tenho treino todos os dias. Tático e técnico. Faço também a preparação física, segunda, quarta e sexta. A cada 15 dias tenho atendimento com o psicólogo.
 
Qual é a importância do psicólogo no seu trabalho?
Na hora decisiva, a parte psicológica é primordial. Da minha equipe ainda eu sou a pessoa que precisa menos. Tem muita gente que perde a confiança e essa ajuda contribui para a evolução. Ele ensina o caminho para desenvolver a parte tática, a concentração e aprimorar a técnica. Por causa da falta de concentração, eu perdi a semifinal no mundial. Na hora em que se está lutando, um detalhe que equivale a 1% vale muito.
 
Qual é a sua programação para os próximos anos?
Para o próximo ano teremos os Jogos Sul-Americanos. Teoricamente são tranquilos, mas na minha chave o continente americano é muito forte. Eu sou o nono no ranking mundial e tem quatro atletas das Américas na minha frente.
 
Breno Barros
Foto: Glauber Queiroz
Ascom – Ministério do Esporte
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