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Na mídia: entrevista do ministro Aldo Rebelo à revista Carta Capital

Segue a entrevista concedida pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, para a revista semanal Carta Capital sobre a preparação do país para a Copa do Mundo de Futebol 2014.  

Carta Capital: O governo apresentou diversas pesquisas que revelam o êxito econômico da Copa. Ao mesmo tempo, mais da metade da população vê mais prejuízos que benefícios no Mundial. Como o senhor interpreta o fenômeno?

Aldo Rebelo: A Fundação Getulio Vargas projeta a criação de 3,6 milhões de empregos e um acréscimo de 0,4% ao ano no PIB até 2019. A percepção negativa da população em relação à Copa reflete uma campanha contra o governo encampada por setores da mídia. Deturpam-se informações e falseia-se a realidade, como se a Copa fosse um caos e tudo estivesse atrasado.

Carta Capital: A Copa não está atrasada?

Aldo Rebelo: Não. Onze estádios realizaram eventos-teste. As obras dos aeroportos estão em curso, com prazo de entrega para o fim de abril ou de maio.

Carta Capital: Segundo a consultoria BDO, o custo médio do assento nos estádios da Copa é de 12 mil reais. Não é um valor muito alto?

Aldo Rebelo: Está abaixo da média mundial. Mas o valor não surpreende, pois o Brasil, hoje, é um país muito caro. Para a Copa, o governo federal ofereceu empréstimos do BNDES no valor de até 400 milhões de reais, dentro das regras do mercado. Além disso, foram concedidas isenções tributárias de pequena monta. Nada que se compare, por exemplo, aos 27 bilhões de reais de isenção concedida à indústria automobilística.

Carta Capital: Diversas obras de mobilidade urbana não devem ficar prontas a tempo da Copa. Isso compromete o evento?

Aldo Rebelo: Vamos deixar claro um ponto: essas obras são do PAC. Estavam previstas para ser executadas independentemente de o Brasil sediar a Copa. O metrô de Salvador, o BRT e o VLT de Fortaleza, o metrô do Recife, o VLT de Cuiabá, todas estão em execução. As que não forem entregues para a Copa ficarão prontas um pouco depois.

Carta Capital: E quanto aos aeroportos? Estão preparados?

Aldo Rebelo: A demanda será menor do que a capacidade instalada. Nosso maior problema é a operação aeroportuária, que não acompanhou a evolução tecnológica. Nos aeroportos mais modernos do mundo, o passageiro retira o bilhete, despacha as bagagens e apresenta seu passaporte num processo muito rápido e automatizado. Estamos começando a superar isso agora.

Carta Capital: O senhor acredita ser possível reverter a percepção negativa da população em relação à Copa?

Aldo Rebelo: Sim. O futebol, no Brasil, é muito mais do que um esporte. É a primeira plataforma de promoção social dos jovens pobres e negros. Um espaço democrático, que desperta a paixão do povo brasileiro.

Carta Capital: Mesmo para quem sofre com as intervenções urbanas da Copa?

Aldo Rebelo: Não há nenhuma intervenção urbana proporcionada pela Copa. Isso é uma farsa. Para o Mundial, só foram construídos os estádios, e não foi preciso desapropriar ninguém. As obras de mobilidade urbana são obras planejadas antes de se falar em Copa no Brasil. Ninguém faria uma obra de mobilidade só para recepcionar turistas durante um evento de 40 dias.

Em entrevista, campeão mundial juvenil revela preparativos para Olimpíadas da Juventude

Com apenas 16 anos, o paraibano Edival Marques fez história para o esporte nacional em Taipei, ao consagrar-se o primeiro taekwondista brasileiro masculino Campeão Mundial Juvenil e ao conquistar uma das duas vagas inéditas do nosso país para disputar a competição de Taekwondo nos Jogos Olímpicos da Juventude, juntamente com Milena Titoneli.O jovem brasileiro no pódio do Campeonato Mundial Júnior de Taekwondo(Foto: Divulgação)O jovem brasileiro no pódio do Campeonato Mundial Júnior de Taekwondo(Foto: Divulgação)

Além de alegria, estas vitórias trouxeram maior responsabilidade para o jovem Edival, que almeja nada menos que o ouro na segunda edição das Olimpíadas da Juventude, que se realizarão em Nanjing/China, no próximo mês de agosto. Em entrevista ao site da Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD), o atleta falou dos seus novos objetivos, das suas expectativas para o futuro, da sua experiência em Taipei e da importância do acampamento internacional em Seul para a sua formação. Confira a entrevista:

Neste momento, qual o sentimento por ter conquistado o título de campeão mundial e uma vaga inédita para os Jogos Olímpicos da Juventude?
Estou muito feliz, pois alcançar estas conquistas não foi fácil. Venho trabalhando e sonhando com isso desde que entrei no Taekwondo, e ao ver o feedback que recebi, senti que consegui fazer várias pessoas sentirem-se orgulhosas do Brasil.

Como avalia a sua participação nas duas competições?
No Pré-Olímpico, acho que fiz minha parte. Porém, naquele momento, fiquei chateado por ter ficado apenas com o bronze e minha cara, mesmo no pódio, não era de satisfação plena, pois queria o ouro. Depois, ao conversar com os mestres, eles fizeram-me entender que eu fiz minha parte ao conquistar a vaga e que o ouro viria no mundial. Isso me fortaleceu e fez com que eu pensasse mais ainda no ouro do mundial e me concentrasse nessa conquista.

Quais os adversários mais difíceis?
Coreia do Sul, Polônia e Rússia. A minha luta com o atleta russo foi, para mim, a mais emocionante. No Mundial não queria perder para ele de maneira nenhuma, pois foi ele que me tirou da final no Pré-Olímpico.

De que forma o acampamento na Coreia contribuiu para o seu sucesso nestas duas competições?
Me fez crescer como atleta, não só física e tecnicamente, mas também na parte da minha autoconfiança e na minha própria conquista. Também me mostrou que eu, naquele Mundial, não iria ser apenas mais um participante, mas que iria ser um dos favoritos para ser campeão. Tenho que agradecer à CBTKD por esta oportunidade, não só por mim, mas por todos os atletas, porque vi no rosto de todos a felicidade por estarem naquele camping. Isso foi mais um estímulo para o atleta querer se destacar em seja qual for o campeonato, e o resultado disso foi dois atletas classificados no Pré-Olímpico e um ouro no Mundial.

Que peso tem esta dupla conquista, assim como o ouro nos Jogos Sul-Americanos, na sua jovem carreira de atleta?
Sinto um aumento da responsabilidade para conquistar o ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude e na preparação para a entrada na Seleção Adulto. Esses são os meus próximos objetivos, sendo que também espero conquistar muito mais no Adulto do que conquistei no Juvenil. Vejo que hoje não me veem mais como um menino, mas sim como uma aposta para o futuro. Isso só me fortalece. Hoje tenho mais procura da imprensa, uma empresa já está interessada em me patrocinar. Como a ver que agora vou ter as oportunidades que sempre sonhei.

Quanto decidiu ser atleta?
Aos seis anos de idade fui chamado por um amigo meu, filho do meu primeiro mestre, para fazer uma aula de taekwondo. Fui, gostei e, hoje, posso dizer que não vivo mais sem o Taekwondo.

Você vai estar presente nos Jogos Olímpicos da Juventude este ano. O Rio 2016 também está nos seus planos?
Sim. Primeiro terei que me classificar na Seletiva Fechada para entrar na Seleção Adulta e me dedicar mais aos treinamentos. Estas minhas conquistas no Junior elevaram minha autoestima e estou seguro de que vou conseguir.

Até alguns anos atrás, era difícil ver atletas do norte e nordeste do Brasil se destacarem a nível nacional e internacional. Hoje, vemos que o cenário é bem diferente. O que pensa disso?
Eu acho que faltavam oportunidades para os atletas do nordeste, pois todos os eventos importantes onde estavam os melhores atletas sempre eram realizados no sul e sudeste. Além disso, a criação do ranking nacional oportunizou todos os atletas que fazem um trabalho sério, valorizando todos por igual. Hoje, a Nova CBTKD e o grande trabalho da equipe técnica, junto com o presidente Carlos Fernandes, estão nos dando essa oportunidade de mostrar o talento que o nordeste tem.

Quer deixar uma mensagem final?
Queria dizer a todos os atletas que o impossível é só questão de opinião. Quando você acredita em si mesmo, você consegue. Aproveito também a oportunidade para agradecer, primeiramente, a Deus, à equipe que me prepara, à comissão Técnica Junior da CBTKD, amigos, familiares, ao Grão-mestre Carlos Fernandes e a todos que me apoiaram e apoiam.

Fonte: CBKTD
Ascom - Ministério do Esporte
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