Brasil investe em cruzeiros marítimos

Publicado em Quarta, 28 Novembro 2001 11:02

Os cruzeiros marítimos já são considerados a “vedete” do turismo brasileiro para a alta temporada, o verão 2001/2002. Nesta segunda-feira (03/12), o assunto será discutido no Rio de Janeiro durante o “Primeiro Seminário sobre a Indústria de Cruzeiros Marítimos”, organizado pela Sociedade Brasileira de Engenharia Naval (SOBEMA). O evento contará com a presença do ministro do Esporte e Turismo, Carlos Melles, e de representantes do setor. O objetivo é criar condições para que este “nincho” da indústria do turismo seja explorado da melhor forma possível. Para isso, na agenda do encontro estão definidas algumas ações por parte do governo federal, estados, prefeituras e iniciativa privada. Entre elas, instalações próprias nos portos, mudanças na legislação, fim da obrigatoriedade de tripulantes brasileiros (sem que seja preciso substituir as guarnições originais dos navios) e capacitação de profissionais. Números – No verão os transatlânticos vão fazer 112 roteiros apenas na costa brasileira – são sete confirmado em cruzeiros nacionais. Os navios podem carregar – por cruzeiro – mais de 11.6 mil passageiros. A ameaça terrorista para este segmento é quase nula. Ao contrário: o medo de aviões tem mudado a preferência dos turistas para o transporte marítimo O Brasil é considerado um paraíso de tolerância racial, imune a atentados terroristas. Com a elevação do dólar e os conflitos mundiais, as viagens para o exterior sofreram redução considerável. Os cruzeiros se tornam uma nova opção de turismo para cerca de 28 milhões de brasileiros dispostos a viajar. No verão do ano passado o crescimento de passageiros no Brasil foi de 30%, podendo atingir 100% no período 2001/2002. No mundo, navegam hoje 235 navios de cruzeiros, transportando 8 milhões de passageiros, movimentando US$ 38 bilhões e crescendo 9,3% anualmente. Os mercados mais freqüentes são o Caribe, o Mediterrâneo e o Atlântico Norte.
{audio}{/audio}