FAAP apresenta ações e projetos de apoio a ex-jogadores de futebol

Publicado em Terça, 28 Abril 2015 15:58

O futebol brasileiro é um universo em que poucos jogadores têm a oportunidade de defender a camisa dos grandes clubes e contar com uma independência financeira. Com o foco na maioria dos profissionais da bola, a Federação das Associações dos Atletas Profissionais (FAAP) realiza o trabalho de auxiliar os jogadores da base e ex-atletas das quatro linhas com uma proposta de cunho social e educacional, para garantir aos atletas condições após o fim da carreira nos gramados.

Marcio Tannus, membro da FAAP, ministro do Esporte, George Hilton, e o Wilson da Silva Piazza, presidente da FAAP (Foto: Roberto Castro/ME)Marcio Tannus, membro da FAAP, ministro do Esporte, George Hilton, e o Wilson da Silva Piazza, presidente da FAAP (Foto: Roberto Castro/ME)Nesta terça-feira (28.04), o ministro do Esporte, George Hilton, recebeu em Brasília o ex-jogador Wilson da Silva Piazza, campeão mundial pela Seleção Brasileira de 1970, que atua à frente da FAAP e apresentou as ações e projetos da entidade.

Fundador e presidente da Associação, Piazza dedica maior parte do seu tempo a prestar serviços aos ex-colegas de profissão. “Estou em uma missão de apoio aos companheiros do futebol. Ou seja, um trabalho que visa muito à assistência social e educacional dos atletas. A ação dá suporte para qualificar os atletas que chegam ao final da carreira e para que possam adaptar e continuar a vida com dignidade, com capacidade de sustentar a família”, explica.

A ação da FAAP visa sustentar um sistema de assistência social e educacional para os atletas profissionais, visando sua profissionalização alternativa e readaptação ao exercício de uma nova atividade profissional.

“Muitos acreditam que o esporte arruma a vida de poucos e desarruma a vida de muitos. Ou, é um meio em que poucos ganham muito e muitos ganham pouco, ou quase nada. Os jogadores que estão nos clubes das primeiras e segundas divisões são minoria. Muitos jogadores brasileiros trabalham por somente três meses e não recebem uma remuneração digna”, conta.

Segundo Piazza, o ministro George Hilton foi muito sensível às colocações da entidade e, dentro do que a legislação pede, a pasta vai apoiar os trabalhos desenvolvidos pela FAAP. “Ajudamos na assistência educacional com bolsas para faculdade ou ensino profissionalizante, além de ajudar na parte da previdência social para os atletas acima dos 55 anos, apoio na parte de alimentação e medicamentos. Mas, a bandeira maior da FAAP é oferecer aos ex-atletas e jogadores da base condições para seguir uma carreira digna”, completou.


Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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