Ministro do Esporte defende regime diferenciado para as regras da construção das obras da Copa 2014

Publicado em Sexta, 22 Abril 2011 19:31

O ministro do Esporte, Orlando Silva, afirmou hoje (22.04) que conta com a rapidez na votação, pelo Congresso Nacional, do regime diferenciado para a construção das obras da Copa do Mundo de 2014. Orlando Silva foi um dos palestrantes do primeiro dia do 10º Fórum Empresarial/4º Fórum de Governadores, realizado pelo LIDE - Grupo de Líderes Empresariais, em Comandatuba, na Bahia. Segundo o ministro, o regime diferenciado para a execução das obras da Copa do Mundo 2014 permitirá o uso de ferramentas mais ágeis, como o pregão eletrônico. Orlando Silva assinala ainda que o regime defendido pelo governo é mais adequado, se espelha em experiências nacionais e internacionais bem sucedidas, com ganho em qualidade, preço e prazo para administração pública. "Hoje, a Infraero demora mais tempo para fazer uma licitação do que para executar uma obra", disse Orlando Silva. Aos empresários, autoridades e artistas participantes do evento, o ministro traçou um quadro otimista sobre o andamento dos projetos da Copa. "O Brasil vai mostrar ao mundo a sua capacidade de realizar um mundial de grande sucesso, aproveitando a oportunidade para divulgar o país, sua diversidade cultural, suas belezas naturais, sua economia forte e diversificada, a sua democracia. Estou muito confiante, o Brasil vai se projetar de uma maneira positiva com o Mundial de 2014", comentou. Orlando Silva disse estar tranquilo em relação aos prazos e destacou o compromisso da presidenta da República, Dilma Rousseff, para melhorar os aeroportos do País. Além disso, disse estar confiante no processo de profissionalização da Infraero e nos ajustes que estão sendo realizados na empresa. "Temos que intensificar o trabalho e investir numa expectativa positiva". A Copa do Mundo no Brasil, de acordo com números apresentados pelo ministro em sua apresentação, vai consumir R$ 23 bilhões em obras de infraestrutura civil, mais R$ 10 bilhões em serviços. Serão injetados R$ 9,4 bilhões na economia brasileira durante a realização do evento. Além disso, serão gerados 332 mil empregos permanentes. O consumo crescerá R$ 5 bilhões e o governo receberá R$ 16 bilhões em tributos. Outro tema abordado com o ministro foram as obras nos estádios. Durante sua apresentação, Orlando disse esperar uma definição da Prefeitura de São Paulo nos próximos dias sobre o início das obras do estádio da cidade. As obras serão de responsabilidade do Corinthians. Além de São Paulo, a cidade de Natal (RN) também não deu início à construção do estádio, afirmou Orlando Silva. "A situação dos estádios é uma questão conhecida e bem equacionada", afirmou. No que se refere aos projetos de mobilidade urbana, Orlando Silva lembrou que serão investidos, no total, R$ 13 bilhões em 54 projetos. Desse total, 70% vão iniciar suas obras ainda este ano. A Copa do Mundo 2014 terá 12 cidades-sede: Manaus (AM), São Paulo (SP), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Fortaleza (CE), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Natal (RN) e Recife (PE). Foto: Elias Kitosato (Uehara Fotografia) Ascom - Ministério do Esporte e Assessoria Forum de Comandatuba

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