Segundo dia de provas nos JMPI teve arco e flecha, corrida de 100m, cabo de força e futebol de cabeça

Publicado em Terça, 27 Outubro 2015 11:13
Futebol de cabeça é uma das modalidades de demonstração nos JMPI. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)Futebol de cabeça é uma das modalidades de demonstração nos JMPI. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)
 
Arco e flecha, corrida de 100 metros e cabo de força foram as provas disputadas nesta segunda-feira (26.10) na Arena Verde, nos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, em Palmas. Guerreiros de povos Asurini, Kayapó Mebengokre, Pataxó e dos Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia e Filipinas, entre outros, participaram da celebração do esporte indígena.
 
O arco e flecha foi a primeira prova do dia. Oscar Figueroa, da Colômbia, mostrou a sua habilidade com a arma milenar. Na primeira vez no Brasil, o indígena do povo Yukpa mostrou alegria em poder conhecer e celebrar com outras culturas indígenas. “Estou muito feliz em participar dos Jogos. É especial poder mostrar a nossa cultura ao mundo”, disse.
 
Fotos: Ministério do EsporteFotos: Ministério do Esporte
 
Em seguida a arena foi transformada para receber a prova da corrida de 100 metros. A prova foi disputada com baterias de seis ou sete atletas. A primeira foi exclusiva das crianças indígenas, que percorreram os 100 metros mostrando que o esporte não tem idade. As provas foram disputadas por homens e mulheres guerreiras.
 
O cabo de força empolgou e ficou evidente que é uma das provas preferidas do público na arena de Palmas. Em menos de 40 segundos, os atletas do povo Kuikuro venceram os do Karajá na primeira disputa. “A prova foi muito fácil. Para conseguir vencer você tem que ficar, basicamente, preparado antes do apito inicial, respirar na hora certa e firmar os pés na areia”, explicou Pique Kuikuro.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Futebol de cabeça
O dia teve espaço também para um esporte de demonstração. O intercâmbio cultural foi feito com uma modalidade genuinamente brasileira e que muitos presentes queriam matar a curiosidade. Atletas internacionais experimentaram o futebol de cabeça, praticado nas aldeias de Mato Grosso.
 
Com uma bola feita de látex da mangabeira, a partida é disputada por dois times utilizando somente a cabeça para avançar a bola para o campo do adversário. Diferentemente do futebol tradicional, a modalidade não tem juiz, pois preza pela honestidade e respeito entre os jogadores.
 
No povo o esporte é jogado em chão batido. Pela primeira vez o futebol de cabeça foi apresentado durante os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas.
 

Jogos Mundiais dos Povos Indígenas - 26.10

 
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» Acompanhe a cobertura completa pelo site: www.jmpi2015.gov.br

Breno Barros, de Palmas

Ascom - Ministério do Esporte
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