Circuito de Canoagem Slalom recebe elite do esporte para evento-teste em Deodoro

Publicado em Quinta, 26 Novembro 2015 13:28

O Circuito de Canoagem Slalom faz parte do Parque Radical, em Deodoro. (Foto: Andre Motta/Heusi Action)O Circuito de Canoagem Slalom faz parte do Parque Radical, em Deodoro. (Foto: Andre Motta/Heusi Action)

No mesmo dia em que será inaugurado oficialmente, o Circuito de Canoagem Slalom dos Jogos Olímpicos Rio 2016 recebe o primeiro dia de competições do Aquece Rio Desafio Internacional de Canoagem Slalom, evento-teste da modalidade. Mais de 120 atletas de 26 países competem de quinta (26.11) a domingo para testar a instalação, área médica, resultados e os voluntários.

Antes de as provas terem início no período da tarde, uma cerimônia será realizada no local para celebrar a inauguração oficial do espaço. O evento contará com a participação do secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge Lima, do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e do presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman.

O Circuito de Canoagem Slalom está inserido Parque Olímpico de Deodoro, que recebeu um investimento total de R$ 846,3 milhões do governo federal para ser erguido. O complexo conta ainda com as pistas de ciclismo BMX e mountain bike, o Centro Nacional de Hipismo, a Arena Deodoro, a Arena de rúgbi e pentatlo moderno, o Centro Aquático de pentatlo moderno, o Centro Nacional de Tiro Esportivo e o Centro Nacional de Hóquei sobre Grama.

As pistas

O Circuito de Canoagem Slalom conta com duas pistas em sua estrutura: uma voltada para o alto rendimento, que será utilizada para as competições dos Jogos Rio 2016, e outra menos inclinada, destinada à iniciação de jovens na modalidade. Além de servir como legado para os atletas profissionais e iniciantes, a estrutura poderá ser aproveitada como opção de lazer para a comunidade.

“Nosso objetivo para Deodoro foi formatar uma pista técnica, com características que permitissem aos atletas usar habilidades das mais variadas, além da experiência. Por isso, a água não poderia correr tão velozmente. E ainda trabalhamos para fazer uma pista versátil”, detalhou Jaroslav Pollard, professor doutor da Universidade Técnica Tcheca, de Praga, que comandou a equipe de engenheiros responsável pela elaboração do projeto.

Criada para simular os efeitos de uma corredeira natural, a pista artificial criada por Pollard e sua equipe tem vantagens importantes. “Garantimos mais nível técnico ao esporte, se ganha economicamente, o meio-ambiente fica protegido e a construção ainda se torna parte de um legado”, enumerou.

Pista foi testada por atletas e responsáveis pelo projeto antes do evento-teste. (Foto: Andre Motta/Heusi Action)Pista foi testada por atletas e responsáveis pelo projeto antes do evento-teste. (Foto: Andre Motta/Heusi Action)

Elite na água

Entre os atletas que irão competir no evento-teste até domingo estão grandes nomes da modalidade, como o italiano Daniele Molmenti, campeão olímpico no K1 nos Jogos de Londres 2012 e Mundial em 2010; o tcheco Jiri Prskavec, campeão mundial no K1 em 2015 tanto no individual quanto por equipes; a francesa Emilie Fer, medalha de ouro no K1 feminino em Londres 2012; e os gêmeos eslovacos Pavol e Peter Hochschorner, donos de três medalhas de ouro (Sydney 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008) e uma de bronze (Londres 2012) no C2 masculino.

Os atletas tiveram cinco dias para treinar no circuito (de 21 a 25 de novembro) antes da estreia na competição e destacaram o nível de dificuldade da corredeira. “Requer muito da parte mental, porque não dá descanso. É preciso manter o foco na descida toda”, diz o italiano Molmenti. “Exige muito da gente quanto a ter habilidades”, acrescenta o brasileiro Leonardo Curcel, sexto colocado no C1 no Mundial Júnior de Wausau 2012, nos Estados Unidos.

brasil2016.gov.br, com informações do Rio 2016

Ascom - Ministério do Esporte
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