As prioridades e os desafios na reta final da preparação brasileira

Publicado em Segunda, 04 Janeiro 2016 17:38

A chegada de 2016 marca, para o Brasil, a reta final de uma saga que teve início formal e simbólico em outubro de 2009, quando o país conquistou o direito de receber os primeiros Jogos Olímpicos da América do Sul. Com a meta no horizonte de ficar entre os dez melhores em número de medalhas (no cenário olímpico) e entre os cinco no quadro geral paralímpico, atletas, técnicos e dirigentes ajustam a intensidade e o ritmo de treinos, definem cronogramas e projetam expectativas para cumprirem suas missões.

O portal brasil2016.gov.br apresenta, a partir desta segunda-feira (4.01), uma série de reportagens especiais que detalha como cada uma das 42 modalidades olímpicas e 23 paralímpicas vão encarar este primeiro semestre, com ênfase nas vagas já asseguradas, nos atletas garantidos, no calendário dos próximos meses, nos investimentos realizados em equipamentos e nas metas de cada modalidade. Dezenas de atletas, técnicos e dirigentes foram ouvidos.

Palcos encaminhados
Segundo informações divulgadas pela prefeitura do Rio de Janeiro em dezembro de 2015, 95% das obras do Parque Olímpico da Barra estão concluídas. Levando em conta também as instalações no Complexo de Deodoro, seis estruturas já foram finalizadas e outras oito superaram os 90% de execução. A mais recente a alcançar este patamar foi o Centro de Tênis, que recebeu o primeiro evento-teste do Parque Olímpico.

As seis instalações com estruturas finalizadas são a Arena do Futuro (handebol e goalball), Centro Internacional de Transmissão (IBC), Campo de Golfe, Pista de Mountain Bike, Pista de BMX e Circuito de Canoagem Slalom.

Outras oito obras atingiram 90% ou mais de conclusão. São os casos, das Arenas Cariocas 1 (96%), 2 (97%) e 3 (98%). O Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos chegou a 96%, enquanto o Centro Principal de Mídia atingiu 92%. A Vila dos Atletas, também na Barra da Tijuca, está bem próxima da conclusão, com 97% das intervenções finalizadas. O velódromo está 76% finalizado e a Arena da Juventude, em Deodoro, 75%. O Hotel de mídia tem 88% dos trabalhos feitos.

Nacionalização do legado
No plano dos investimentos, o governo federal tem atuado, desde 2009, para que o legado olímpico contemple todos os estados e o Distrito Federal. Os investimentos, superiores a R$ 4 bilhões, têm proporcionado a construção e a consolidação de uma Rede Nacional de Treinamento, com unidades que beneficiarão brasileiros em todas as regiões, contribuindo para a formação de novas gerações de atletas.

Somente em infraestrutura física são mais de R$ 3 bilhões. Recursos destinados à construção de centros de treinamento de diversas modalidades, 255 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), 47 pistas oficiais de atletismo e dez instalações olímpicas no Rio de Janeiro (RJ), além da reforma e a construção, também na cidade do Rio, de locais de treinamento em unidades militares e na Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Rede de proteção
A eleição promovida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) na Dinamarca, em 2009, marcou o início de uma nova fase da administração esportiva no Brasil. Ser país-sede motivou o governo federal a adotar uma série de políticas no setor que se somaram à Lei Pelé, sancionada em 1998; à Lei Agnelo/Piva, de 2001; à Bolsa Atleta, de 2005; e à Lei de Incentivo ao Esporte, de 2006.

Trinta e dois dias após o término dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Londres, em 2012, a presidenta Dilma Rousseff lançou o Plano Brasil Medalhas. Assim, o ciclo olímpico atual, iniciado em 2013, teve um adicional de R$ 1 bilhão para investimentos.

O passo seguinte foi a implantação da Bolsa Pódio, nova categoria da Bolsa Atleta, que garante benefícios entre R$ 5 mil e R$ 15 mil mensais e que se tornaram fundamentais para que os atletas pudessem contar com estrutura ainda mais profissional na preparação.

Fonte: brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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