APO divulga quarta atualização da Matriz de Responsabilidades

Publicado em Sexta, 29 Janeiro 2016 10:43

No ano da realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, a Autoridade Pública Olímpica (APO) divulga a 4ª atualização da Matriz de Responsabilidades com a conclusão de mais oito obras olímpicas. “Antecipamos a conclusão de obras importantes, como o circuito de canoagem slalom e a pista de mountain bike, no Complexo Esportivo de Deodoro”, informa o presidente da APO, Marcelo Pedroso.  

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Confira a apresentação sobre o documento


Outras instalações foram entregues, como o Centro Internacional de Radiodifusão (IBC) e a Arena do Futuro, no Parque Olímpico da Barra, além da Arena Carioca 1, que já recebeu eventos-teste em diferentes modalidades esportivas. Também já estão concluídos os centros olímpicos de BMX e hóquei sobre grama, no Complexo Esportivo de Deodoro, e o campo de golfe, na Barra.

Os investimentos totalizam R$ 7,07 bilhões e a maior parte (60%) é financiada pelo setor privado. Nesta atualização, foram incluídos valores referentes às arquibancadas temporárias para instalações da Barra e de Deodoro e à locação de geradores de energia temporária para as arenas esportivas. São R$ 290 milhões em recursos do governo federal. Há outros R$ 170 milhões dessa conta que não estão na Matriz, segundo Marcelo Pedroso, porque serão executados pelo Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016.

“Existe a expectativa de que uma lei de isenção fiscal seja aprovada pela Assembleia Legislativa do estado que possa compensar esses R$ 170 milhões. Mas, caso esse mecanismo de suporte não vire realidade, o Rio 2016 vai buscar outra forma de viabilizar o custo. O serviço já foi contratado”, explicou Pedroso. “Também já temos os valores definidos do item relativo a arquibancadas temporárias e estruturas análogas, como torres de televisão,  que estarão alocadas em várias instalações olímpicas, além das instalações elétricas necessárias nas instalações”.

Pavilhão 6 do Riocentro
Questionado sobre a ausência na Matriz da construção do Pavilhão 6 do Riocentro – que receberá a competição de boxe –, Marcelo Pedroso explicou que entram no documento apenas obras e serviços exclusivamente voltados para os Jogos Olímpicos. Dessa forma, as intervenções no centro de convenções ficam de fora. “Esse investimento de ampliação a cidade já considerava necessário, dentro da perspectiva do mercado de eventos do Rio de Janeiro. O Riocentro não é instalação esportiva, é um centro de eventos com finalidade múltipla. Não é encarado então como investimento exclusivo para os Jogos”, disse.

Velódromo
Em relação às obras no velódromo, que teve o evento-teste adiado para o fim de abril, Marcelo afirmou que não há preocupação. "A instalação já tem ar condicionado e toda a infraestrutura necessária para a entrada da pista, que é a fase mais importante. O velódromo está sob acompanhamento permanente, sobretudo pela Prefeitura, e está sobre controle”, disse Pedroso.

Sobre a Matriz:
A Matriz engloba os compromissos assumidos pelos entes governamentais associados exclusivamente à organização e realização dos Jogos Rio 2016. Ou seja, os projetos que não aconteceriam se as Olimpíadas não fossem realizadas. É um documento dinâmico, com permanente acompanhamento e atualização, com divulgação periódica para garantir a transparência do processo e prestar contas à sociedade. As informações estão organizadas agrupando obras e serviços relacionados às regiões olímpicas: Barra da Tijuca, Deodoro, Maracanã e Copacabana.

A última atualização do documento está prevista para ocorrer depois dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. “Temos a obrigação de fazer a conclusão de todo esse processo. Após o encerramento, faremos isso até para incorporar gastos exclusivos realizados durante os Jogos”, finalizou Pedroso.

Fontes: APO e brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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