Ministro do Esporte visita obra olímpica no Rio e acompanha evento-teste de judô

Publicado em Terça, 08 Março 2016 17:42
O ministro do Esporte, George Hilton, visita nesta quarta-feira (09.03), às 16h30, a Arena Carioca I, no Rio de Janeiro. A instalação recebe, nesta semana, o Torneio Internacional de Judô. A competição conta com 110 judocas, entre eles oito jovens talentos brasileiros que já mostraram resultados em competições importantes anteriormente e que terão a oportunidade de vivenciar o clima dentro de uma arena olímpica.
 
Com capacidade para 16 mil pessoas, a Arena Carioca I faz parte do Parque Olímpico da Barra, que recebeu investimentos federais da ordem de R$ 903,7 milhões, sendo R$ 58 milhões para climatização das Arenas Cariocas 1, 2 e 3. 
 
A Arena Carioca I sediou entre janeiro e fevereiro, eventos-teste de basquete, halterofilismo, luta olímpica, taekwondo e rúgbi em cadeira de rodas. Nesta semana, a instalação sedia, nos dias 08 e 09, o Torneio Internacional de Judô, que conta com disputas do feminino e masculino em quatro categorias: 52kg, 66kg, 63kg e 81kg. 
 
Judocas de potências como Japão, França e Alemanha, além de Hungria, Grã-Bretanha, Líbano e Papua Nova Guiné participam da competição que não somará pontos no ranking mundial. Defenderão o Brasil os lutadores Gabriel Pinheiro, Daniel Cargnin, Jéssica Pereira, Layana Colman, Jéssica Santos, Aléxia Castilhos, Eduardo Yudi Santos e Rafael Macedo. 
 
A judoca Rafaela Silva, contemplada pela Bolsa Pódio do Governo Federal, acompanhará o ministro ao complexo olímpico. Bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015, a atleta participou dos últimos seis mundiais da modalidade, sendo campeã em 2013 e prata em 2011. 
 
Nos Jogos Rio 2016, a Arena Carioca I será palco das competições da modalidade olímpica de basquete e paralímpicas de basquete e rúgbi em cadeira de rodas. 
 
Apoio ao judô
A modalidade que mais conquistou medalhas olímpicas para o Brasil, trazendo medalhas nas últimas nove edições dos Jogos, recebe forte apoio do Ministério do Esporte. Somente os investimentos diretos somam a marca de R$ 53,5 milhões. Fazem parte desse pacote, os recursos do Programa Bolsa Atleta, convênios com confederações e federações e investimentos na construção de centro de treinamento.
 
Por meio da Bolsa Atleta, maior programa de patrocínio individual no mundo, 235 atletas olímpicos do judô de todo país foram contemplados no exercício de 2015, num investimento anual de R$ 2,6 milhões. Entre eles estão sete atletas que participam do evento teste: Gabriel Pinheiro, Daniel Cargnin, Jéssica Pereira, Layana Colman, Aléxia Castilhos, Eduardo Yudi Santos e Rafael Macedo. Também são contemplados 53 atletas do judô para cegos, num investimento de R$ 618,3 mil ao ano. 
 
Já pela Bolsa Pódio, categoria mais alta do programa e criada após a eleição do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Rio 2016, 19 atletas olímpicos são patrocinados atualmente, num investimento de R$ 2,6 milhões ao ano. Outros nove atletas da modalidade judô para cegos também são contemplados pela Bolsa Pódio, num patrocínio anual é R$ 1,2 milhão. 
 
Além do apoio direto aos atletas, o Ministério do Esporte firmou, entre 2010 e 2014, oito convênios com a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) para diversas ações de desenvolvimento da modalidade. Uma das principais iniciativas foi a compra de kits de tatames e outros equipamentos para todos os estados do país, além da contratação de equipes multiprofissionais, treinamento das seleções e preparação de atletas de base. O investimento nessas iniciativas soma R$ 25,4 milhões. 
 
O ministério também garantiu o investimento de R$ 810,3 mil na preparação da seleção paralímpica permanente, por meio de convênio com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), firmado em 2010. Foram assinados, ainda, convênios com a Federação de Judô do Rio de Janeiro (RJ) e a Fundação Municipal de Esporte (Campo Grande/MS), nos valores de R$ 379,3 mil e R$ 178,9 mil, respectivamente, para apoiar o desenvolvimento da atividade esportiva.  
 
Outro importante investimento na modalidade é o Centro Pan-Americano de Judô (CPJ). Construído pelo Governo Federal em parceria com o governo da Bahia, em Lauro de Freitas, o complexo foi inaugurado em julho de 2014 e é um dos melhores centros de treinamento da modalidade nas Américas. O investimento foi de R$ 43,2 milhões, sendo R$ 19,8 milhões do Ministério do Esporte. 
 
O complexo tem 20 mil metros quadrados de área construída e conta com ginásio climatizado, quatro áreas oficiais para competições, arquibancadas para 1,9 mil pessoas, salas de apoio, restaurante, vestiários e academia. Há ainda um prédio administrativo, com um auditório para 200 pessoas e alojamento para 72 atletas. O local também possui uma quadra poliesportiva, piscina e pista de corrida de 100m.
 
Vale destacar também que desde 2010, pela Lei de Incentivo ao Esporte, na qual pessoas físicas e jurídicas podem incentivar projetos esportivos por meio de doações ou patrocínios, a CBJ captou R$ 38,1 milhões para 21 projetos. Já pela Lei Agnelo/Piva, que repassa porcentagem da arrecadação das loterias federais para modalidades esportivas, a Confederação recebeu mais de R$ 17,5 milhões entre 2011 e 2015. Para este ano, a previsão de recursos é de R$ 4,5 milhões. 
 
Parque Olímpico
Coração dos Jogos Rio 2016, o Parque Olímpico ocupa uma área de 1,18 milhão de metros quadrados. No complexo ocorrerão disputas de 16 modalidades olímpicas (basquete, ciclismo de pista, ginástica artística, ginástica de trampolim, ginástica rítmica, handebol, judô, luta greco-romana, luta livre, nado sincronizado, natação, polo aquático, saltos ornamentais, taekwondo, esgrima e tênis). A estrutura também receberá nove modalidades paralímpicas (basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, futebol de 5, goalball, judô, natação, rúgbi em cadeira de rodas e tênis em cadeira de rodas).
 
Do total dos investimentos federais no Parque Olímpico, R$ 379 milhões são direcionados para a construção e manutenção de instalações esportivas que serão permanentes: Centro Olímpico de Tênis, Velódromo Olímpico e Arenas Cariocas 1, 2 e 3. 
 
Para as instalações temporárias, o Ministério destinou outros R$ 365,4 milhões. São elas: Arena do Handebol (terá sua estrutura desmontada para a construção de quatro escolas públicas após os Jogos) e Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos (será reaproveitado em outros três municípios, a serem definidos). 
 
Outros R$ 159,2 milhões são destinados para construção das primeiras linhas de transmissão de alimentação do Parque Olímpico, para construção da subestação de energia elétrica e para a primeira linha de alimentação do campo de golfe.
 
As instalações permanentes na Barra integrarão, junto com o Parque Olímpico de Deodoro, o futuro Centro Olímpico de Treinamento (COT), que ocupará o topo da Rede Nacional de Treinamento, formando um legado para a excelência do esporte brasileiro.
 
Rede Nacional de Treinamento
Criada pela Lei Federal 12.395, de março de 2011, a Rede Nacional de Treinamento é um dos principais projetos de legado dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 para a infraestrutura do esporte brasileiro, interligando instalações esportivas existentes ou em construção espalhadas por todo o país. 
 
A Rede Nacional, que está sendo estruturada, abarcará instalações de diversos padrões e modalidades, inclusive complexos multiesportivos, oferecendo espaço para detecção de talentos, formação e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paralímpicas.
 
O objetivo é criar o caminho para o atleta desde os primeiros passos na modalidade até o topo do alto rendimento. Por isso, as estruturas terão papéis distintos dentro da Rede, desde aquelas focadas na descoberta de talentos até as que vão se especializar no treinamento dos atletas das seleções, com toda a qualificação que isso requer. A Rede vai proporcionar o alinhamento da política nacional de esporte para as modalidades, de modo a garantir a formação de base para além de 2016, ou seja, assegurar legado duradouro para o esporte brasileiro.
 
A Rede Nacional de Treinamento também propiciará aprimoramento e intercâmbio para técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais do esporte. O trabalho se apoiará na aplicação das ciências do esporte à formação e ao treinamento de atletas. É um projeto nacional de desenvolvimento do esporte de alto rendimento, desde a base até o nível olímpico.
 
SERVIÇO:
 
16h30 - Visita à Arena Carioca I
Local: Parque Olímpico da Barra
 
Ascom - Ministério do Esporte