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Prefeito de Aracaju elogia a ideia do ministro do Esporte de nacionalizar o esporte
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- Publicado em Quinta, 21 Janeiro 2016 13:10
Ascom - Ministério do Esporte
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“O objetivo é buscar a medalha”, afirma Antônio Carlos Barbosa sobre Rio 2016
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- Publicado em Quinta, 21 Janeiro 2016 10:38
Em 14 de abril de 2016, Antônio Carlos Barbosa completa 71 anos de idade, grande parte deles dedicado ao basquete feminino. Convidado a assumir a seleção brasileira pela terceira vez, o treinador tem em 2016 o maior desafio da extensa carreira: comandar a equipe em busca de uma medalha nos Jogos Olímpicos Rio 2016, em casa.
A tarefa não é simples. O basquete feminino brasileiro passa por um período grande sem resultados expressivos. Mas nada que impeça o novo técnico de sonhar alto. “Eu tenho uma meta, sim. É muito cômodo eu dizer que se melhorar um pouco já está bom. Sair de nono para oitavo, ou sétimo. Podemos até ficar por aí, mas o objetivo é buscar a medalha”, avisa Barbosa.
As duas passagens anteriores pelo comando da seleção feminina foram emblemáticas por motivos diferentes. Na primeira, de 1976 a 1984, Barbosa lançou na equipe adulta os dois principais nomes do país na modalidade: Paula e Hortência. Mais tarde, a dupla foi protagonista da equipe campeã do Pan de Havana 1991, em Cuba; campeã mundial em 1994; e medalha de prata nos Jogos de Atlanta 1996.
Quando Antônio Carlos Barbosa retornou à equipe, em 1997, Hortência já tinha se aposentado e Paula já preparava a despedida. Em 2000, o treinador teve que lidar com outra reformulação, desta vez liderada por Janeth, que ajudou o comandante a alcançar o inesperado bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney 2000, uma conquista memorável na carreira.
“Foi uma equipe que foi desacreditada. Levamos seis jogadoras que não tinham disputado os Jogos de Atlanta. Era uma equipe que ninguém dava nada por ela. Foi extremamente significativo para essa geração porque não estava programada a medalha”, lembra o treinador.
Para 2016, Barbosa se encontra novamente em uma situação delicada. Além da ingrata missão de devolver o Brasil ao pódio do basquete feminino após anos de dificuldade, o comandante ainda lida com a tensão entre a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) e a Liga de Basquete Feminina (LBF), que resultou no pedido de dispensa de sete atletas no evento-teste da modalidade, realizado na Arena Carioca 1 entre 15 e 17 de janeiro.
Ainda assim, Barbosa será exigente consigo mesmo e com suas comandadas. “Inicialmente não teria nenhuma responsabilidade. Pior que está não fica. Mas a responsabilidade é grande, sim. Queremos deixar uma marca de resgate do basquete feminino brasileiro. Ele não estava no lugar que deveria estar nas últimas condições, em classificações totalmente incompatíveis com a tradição e o nível técnico de nossas jogadoras”, declara.
Entrevista:
O retorno à seleção brasileira
Eu não esperava, não tinha expectativa de voltar a dirigir uma seleção por que é muito difícil você passar e retornar. Chegar a primeira vez não é tão complicado, mas ficar voltando é difícil. Eu tive esse privilégio de voltar pela terceira vez e, em vez de achar que é um problema, acho que é um mérito. Me deu orgulho ser novamente lembrado. Não tinha por que dizer não.
A experiência de competir em casa no Pan de 2007
Foi maravilhoso. Infelizmente não pudemos contar com nossa força completa. Tínhamos terminado o Mundial de 2006 e entrado num processo de renovar a equipe. Ainda tivemos as ausências da Érika e da Iziane, que foram para a WNBA, e na mesma época teve o Mundial sub-21 na Rússia, que tirou várias jogadoras que poderiam completar a equipe. Apesar disso, conseguimos a prata. A receptividade nos emocionou. Foi a minha despedida e a da Janeth da seleção. O povo carioca é maravilhoso. É um prazer estar no Rio sempre. Foi emocionante e fizemos uma campanha muito boa dentro das possibilidades.
Expectativa para o Rio 2016
Se em um Pan tivemos um apelo de público enorme, você imagina numa Olimpíada, que é a competição máxima. Sempre digo que o alcance é muito maior. A Olimpíada envolve mais de 200 países, existem modalidades com aficionados em todo o mundo. É fascinante. Será minha terceira edição. Fui a Sydney, Atenas e agora aqui no Rio, com uma responsabilidade grande. Inicialmente não teria nenhuma, pior que está não fica, mas a responsabilidade é grande, sim. Queremos deixar uma marca de resgate do basquete feminino. Ele não estava no lugar que deveria estar nas últimas competições, em classificações totalmente incompatíveis com a tradição e o nível técnico das nossas jogadoras.
Momento atual do basquete feminino
(Na minha última passagem) Conquistamos dois títulos inéditos de Copa América, um Pré-Olímpico das Américas dificílimo, com uma vaga só para Atenas 2004 e o Brasil era o quarto no ranking da Federação Internacional de Basquete (FIBA). Hoje perdemos isso tudo. As jogadoras perderam a autoestima e, quando isso acontece, você começa a duvidar de você mesmo. Aí eu vejo o ponto maior da responsabilidade do meu trabalho. Eu tenho uma meta, sim. É cômodo dizer que se melhorar um pouco já está bom. Sair de nono para oitavo ou sétimo. Podemos até ficar por aí, mas o objetivo é buscar a medalha.
Bronze em Sydney 2000
Foi uma equipe que foi desacreditada. Tivemos um time campeão do mundo e vice olímpico. Aí saíram a Paula e a Hortência. Quando fomos para Sydney, levamos seis jogadoras que não tinham disputado a Olimpíada de Atlanta. Era uma equipe que ninguém dava nada por ela. Foi extremamente significativo para essa geração porque não estava programada essa medalha.
Momento mais marcante
Foi o jogo contra a Rússia (semifinal). O jogo estava perdido e de repente viramos no fim. Perdemos nossa grande estrela, a Janeth, faltando seis minutos. Ela cometeu a quinta falta e não pudemos jogar com ela. Assim mesmo fomos valentes e viramos. Faltando 15, 16 segundos, estávamos um ponto atrás e pedi um tempo. Montamos uma jogada e a Alessandra fez a cesta. Foi um momento muito bonito, em que eu invadi a quadra achando que tinha terminado.
Elogios de Érika e Iziane ao estilo “paizão”
Minha vida toda foi no basquete feminino. A jogadora do feminino tem esse nível de sensibilidade de sentir muito a adversidade. Não vou chegar ao ponto de dizer que são passionais, mas o ponto de equilíbrio delas é mais sensível. Você tem de estar atento. Realmente sou paizão, mas quando tem que chamar, chamo. Sinto prazer de estar aqui com elas. Elas sabem os direitos que têm comigo, têm confiança de que têm um amigo.
Mudanças ao longo das passagens pela seleção
Sou um homem bem mais equilibrado, com mais maturidade e mais controlado emocionalmente. Me considero cada vez melhor como técnico. Sou uma pessoa que mesmo fora do basquete estou sempre ligado a tudo o que acontece, estudando o jogo em si, acompanhando notícias. Vai passando o tempo e as pessoas raciocinam ao contrário e acham que você vai ficando pior. Mas você vai ficando melhor, desde que se atualize. Você vai passando por situações e sabe agir. Não há nada que surja num jogo de basquete hoje que eu já não tenha tido que lidar. Estou num momento de total encontro comigo mesmo.
Prazo para acabar o boicote das jogadoras
Na minha cabeça não passa que esse problema vai estar na Olimpíada. Primeiro porque nenhuma jogadora vai querer ficar fora. Segundo que a maioria dos clubes encerra o campeonato e o contrato com elas também. Eles podem querer renovar antes, para talvez ter o direito de criar alguma situação, mas não acredito que tenham esse nível de insanidade. Você radicalizar a situação e não querer dar um passo atrás eu até desculpo. Às vezes chega numa situação que fica ruim voltar atrás e tem que manter aquilo até o fim. Mas o prejuízo maior é para o basquete. Se você mantiver uma posição parecida com essa em termos de Olimpíada, é insanidade.
Força do garrafão brasileiro
São cinco jogadoras, todas com passagem pela WNBA. A Clarissa, a Damiris e a Érika atualmente, a Nádia até recentemente e a Kelly num passado mais distante. Mas quando eu digo passagem, não é ir lá jogar três meses e voltar. Elas tiveram várias temporadas lá. Com exceção dos Estados Unidos, não tem nenhum país com cinco jogadoras desse nível dentro do garrafão. Vamos tentar fazer alguns ajustes e aproveitar todas de uma maneira que a gente cause alguma surpresa e estrago para as outras equipes.
Vagner Vargas – Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Vela brasileira abre temporada 2016 com medalhas nos Estados Unidos
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- Publicado em Quinta, 21 Janeiro 2016 09:37
Bons ventos abrem o ano olímpico para o Brasil. Na disputa de duas competições no Coconut Grove Sailing Club, em Miami, nos Estados Unidos, a equipe brasileira de vela conquistou duas medalhas. No Campeonato Norte-Americano da classe 470, Fernanda Oliveira e Ana Barbachan foram campeãs da disputa feminina. No Campeonato Midwinter, Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram o bronze na classe 49erFX.
Os eventos servem de prévia para a etapa de Miami da Copa do Mundo da Isaf (Federação Internacional de Vela), que será realizada a partir do próximo sábado (23), com regatas a partir de segunda-feira (25).
Com direito a vitória na última prova, Fernanda Oliveira e Ana Barbachan fecharam a disputa da classe 470 com 17 pontos perdidos, bem à frente das americanas Sydney Bolger e Carly Shevitz, que ficaram em segundo lugar, com 44 pontos perdidos. Detalhe: no Campeonato Norte-Americano, 33 duplas masculinas e femininas competiram juntas na água, e as brasileiras deixaram muitos marmanjos para trás. No geral, só ficaram atrás dos norte-americanos Stu McNay e Dave Hughes, que terminaram com 16 pontos perdidos.
No Midwinter, Martine Grael e Kahena Kunze mantiveram o ritmo da temporada 2015 e subiram mais uma vez ao pódio da classe 49erFX. Com 38 pontos perdidos, elas ficaram em terceiro lugar, atrás das canadenses Erin Rafuse/Danielle Boyd (36 p.p.) e das suecas Lisa Ericson/Hanna Klinga (37 p.p.).
Na classe 49er, os brasileiros Marco Grael e Gabriel Borges terminaram em sexto lugar, com 37 pontos perdidos. Os vencedores foram os norte-americanos Brad Funk e Trevor Burd (14 p.p.). Na Nacra 17, a dupla formada por João Bulhões e Gabriela Nicolino ficou em 22° lugar, com 83 pontos perdidos. Os campeões foram os suíços Matias Buhler e Nathalie Brugger (21 p.p.).
Na etapa de Miami da Copa do Mundo, a equipe brasileira de vela estará representada por todos os velejadores que estão classificados para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Também estão inscritos Bruno Fontes (laser), João Bulhões e Gabriela Nicolino (nacra 17), Gabriel Bastos (RS:X), Bruna Martinelli (RS:X) e Odile Ginaid (laser radial).
Confira a lista de velejadores brasileiros do Rio 2016:
Laser: Robert Scheidt
Laser Radial: Fernanda Decnop
49er: Marco Grael e Gabriel Borges
49erFX: Martine Grael e Kahena Kunze
Finn: Jorge Zarif
470 feminina: Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan
470 masculina: Henrique Haddad e Bruno Bethlem
Nacra 17: Samuel Albrecht e Isabel Swan
RS:X feminina: Patricia Freitas
RS:X masculina: Ricardo Winicki, o Bimba
Fonte: CBVela
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Uma dupla de novos talentos alimenta o sonho de exorcizar os 7 x 1
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- Publicado em Quarta, 20 Janeiro 2016 17:23
Se a preparação das seleções masculina e feminina de futebol do Brasil seguir o curso natural, o paulista Gabriel Fernando de Jesus, 18 anos, e a gaúcha Andressa Cavalari Machry, 20, terão a chance de buscar, no Rio de Janeiro, o único título que ainda falta para o país na modalidade. A conquista, na primeira edição das Olimpíadas na América Latina, pode ainda servir para reduzir o trauma da Copa do Mundo de 2014, quando a seleção masculina foi derrotada pela Alemanha na semifinal, por 7 x 1.
“Temos grandes jogadores e teremos reforços de atletas com a idade acima. É uma responsabilidade grande, a imprensa e a torcida vão pressionar, mas, como eu disse, estaremos preparados para tudo e faremos o impossível para o Brasil ter orgulho de nós”, diz o atacante Gabriel, que desde o ano passado joga no time profissional do Palmeiras.
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“O Brasil, por ser considerado o país do futebol, busca muito essa medalha de ouro, e para a gente seria muito bom, um passo a mais para o futebol feminino e uma conquista histórica. A gente está feliz por ser no nosso país, é uma oportunidade única. A gente está se preparando muito bem e esperamos trazer uma medalha, usar a torcida a nosso favor, sem colocar um peso nas costas”, diz Andressinha, ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015.
No caso do masculino, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) define que apenas três jogadores em cada seleção olímpica podem ter idade acima de 23 anos durante a disputa dos Jogos. Gabriel Jesus terá 19 durante o torneio. “Quero fazer parte disso. Sabemos que temos uma boa equipe. Agora é continuar o trabalho forte no meu clube e estar preparado. Tenho fé de que tudo dará certo e de que vamos fazer bonito”, projeta.
Convocado para a seleção olímpica pela primeira vez no ano passado, Gabriel Jesus viu a sua carreira dar um salto significativo em 2015. De promessa da base do Palmeiras, passou a revelação do futebol brasileiro e xodó dos torcedores. “Foi um ano especial e importantíssimo para mim. Consegui me firmar no Palmeiras, fui campeão da Copa do Brasil na minha primeira temporada como profissional e acabei convocado para as Seleções Sub-20 e Olímpica”, conta.
Pela seleção olímpica, marcou gol logo em seu primeiro jogo, um amistoso diante da República Dominicana que acabou 6 x 0 para o Brasil. “Jogar pela Olímpica foi legal, pois a idade é 23 anos e eu tinha (e tenho) 18. O gol só deixou o momento melhor ainda. Como sempre falo, buscar o ouro no meu País é um objetivo enorme e estarei preparado para ajudar os meus companheiros e a minha pátria”.
Fã de basquete, ele já sonha até em ver de perto alguns de seus ídolos na Vila Olímpica. “Gosto de NBA e me imagino perto de nomes como LeBron James, Stephen Curry... Tem o (Usain) Bolt também, que é uma lenda viva. Enfim, tem essa parte boa também. Quero desfrutar de tudo e no final conquistar o ouro e ficar marcado na história”, diz Gabriel.
Aprendizagem
Para Andressinha, 2015 também foi marcante. Ela se firmou na seleção feminina, disputou o Mundial, foi campeã no Pan e jogou nos Estados Unidos pelo Houston Dash. “Acho que 2015 foi o ano em que eu mais aprendi. Disputei competições importantes e conheci o futebol nos EUA, que é muito profissional e valorizado. Espero voltar a jogar lá em breve”, diz.
Andressa já está com a seleção feminina permanente para o primeiro período de treinos na Granja Comary, em Teresópolis (RJ). “Acredito que até março fico aqui, depois estou vendo se volto para os EUA ou se vou jogar por aqui mesmo”, explica a meia.
Planejamento
As seleções brasileiras masculina e feminina de futebol já têm vaga garantida nos Jogos Olímpicos por conta de o Brasil ser o país-sede. A preparação, no entanto, terá de se adaptar ao calendário Fifa. A entidade prevê dois períodos livres nos próximos meses antes das Olimpíadas, as chamadas “datas Fifa”: entre 21 e 29 de março e entre 30 de maio e 7 de junho. O sorteio oficial dos grupos dos torneios olímpicos está marcado para 8 de abril.
Para o técnico Oswaldo Alvarez, o Vadão, a escassez de datas prejudica o planejamento ideal. “A gente jogou bem no ano passado e houve um assédio nas nossas jogadoras, que estão todas indo para fora do país. Então a gente vai ter uma seleção permanente, mas com muita gente no exterior. Ano passado a gente tinha três atletas fora do país, hoje temos de 10 a 12. A gente não vai ter as meninas como tivemos no ano passado para ficar um tempo junto”, lamenta o treinador da seleção feminina.
A criação de uma seleção permanente, com longos períodos de treinos durante o ano, foi um dos fatores que contribuíram para a evolução demonstrada pela equipe brasileira, na opinião de Vadão. “Isso nos deu condição de evoluir bastante. Foi visível. Acho que nós já temos um bom lastro tático, de entrosamento”, avalia.
A única decepção foi a eliminação precoce no Mundial, em que o Brasil foi eliminado nas oitavas de final, ao perder de 1 x 0 para a Austrália. “A gente fez uma primeira fase de 100% de aproveitamento e acabou eliminado no jogo seguinte, quando a gente jogou melhor e fomos surpreendidos no fim do jogo. Isso nos deixou um pouco frustrados, mas fomos para o Pan e sobramos. Ganhamos o ouro com 100% de aproveitamento”, lembra Vadão.
Antes dos Jogos Olímpicos, o planejamento inclui uma competição em Portugal. “É o torneio de Algarve, em março, em que todas serão reunidas para participar. Vamos também aproveitar as datas Fifa, e depois tem aquela fase de preparação de 15 dias antes dos Jogos. Eu vou tentar sempre trazer todo mundo para a gente estar sempre perto, vai depender dos amistosos programados”, conta Vadão.
Na briga pelo topo do pódio olímpico, em agosto, um dos desafios será a pressão das próprias jogadoras, muitas das quais viram o ouro escapar em Atenas-2004 e Pequim-2008, quando o Brasil conquistou a prata. “Nossa expectativa é boa. A gente sabe que vai ter presença dos torcedores, mas ao mesmo tempo existe a pressão de ganhar medalha. Há uma pressão automática e existe uma autocobrança interna de muitas atletas que tiveram uma oportunidade e não ganharam. Cristiane, Marta, Formiga... são atletas que já fizeram demais pelo futebol feminino. A medalha coroaria o trabalho, mas não tem nem o que falar de Marta, de Formiga”, ressalta o técnico.
Na seleção masculina, o único remanescente da decepção de Londres-2012, quando o Brasil perdeu a final para o México por 2 x 1 e ficou com a prata, deve ser Neymar. O técnico Dunga já sinalizou que o atacante do Barcelona deve ser um dos três jogadores acima da idade que serão chamados para reforçar a seleção brasileira. Fora da semifinal contra a Alemanha na Copa do Mundo de 2014 por causa de uma lesão, Neymar poderá quebrar logo dois tabus de uma vez: conquistar o ouro olímpico com o Brasil e fazer a Seleção Brasileira vencer um torneio de nível mundial em casa.
Mateus Baeta, brasil2016.gov.br
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Handebol brasileiro trabalha padronização de esquema de jogo entre as diferentes categorias
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- Publicado em Quarta, 20 Janeiro 2016 16:03
As Seleções Femininas Juvenil e Júnior de Handebol estão reunidas no SESI de Blumenau (SC) para a primeira fase de treinamentos do ano. Um dos objetivos das equipes - que neste ano disputam os Pan-Americanos e Mundiais das categorias- é trabalhar a padronização do esquema de jogo entre todas as categorias.
Para ajudar na missão, o comandante da equipe Adulta, o dinamarquês Morten Soubak, também está em Blumenau para auxiliar os novos treinadores da base nas atividades da semana. “Fizemos alguns treinos mistos que facilitam em vários aspectos. São treinamentos mais individuais, por posições, que dão outra dinâmica. Estamos com duas comissões com a mesma filosofia, o que reflete no trabalho das meninas. A integração, quando elas chegarem na categoria Adulta, será muito mais fácil para todo mundo", frisou.
Técnico da Seleção Júnior, Daniel Suarez, o Cubano, reforçou a importância da uniformização do trabalho. “Esses treinamentos juntos serão muito importantes. A nossa ideia é padronizar a forma de jogar para que, no futuro, as atletas não precisem se readaptar quando subirem de categoria. Teremos uma continuidade do trabalho, começando na equipe Juvenil, passando pela Júnior até chegar na Adulta”, disse.
Já Cristiano Rocha, treinador da Juvenil, destacou a oportunidade das jovens atletas estarem em contato com Morten. “Temos uma grande oportunidade. O Morten está aqui para mostrar e passar a experiência que ele tem para as meninas e para nós da comissão também. É uma grande oportunidade para integrar as equipes. As atletas só têm a ganhar com isso”, declarou
Antes mesmo da primeira fase de treinamentos do ano, Morten já havia começado essa integração com as novas comissões técnicas. Em novembro, ele manteve contato direto com Daniel, enquanto o cubano comandava a Seleção Feminina em amistoso realizado no Paraguai. Além disso, Cubano também treina a Seleção Universitária. Já Cristiano fez parte da comissão técnica do Brasil no Mundial da Dinamarca, em dezembro.
Fonte: CBHb
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Seleção escolar de basquete troca experiência com CBB e COB
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- Publicado em Quarta, 20 Janeiro 2016 15:19
Atletas vindos dos quatro cantos do país estão participando da primeira Seleção Brasileira Escolar de basquete. Formada por 24 atletas – 12 meninos e 12 meninas –, a equipe participa até o dia 22 deste mês, na Arena Olímpica de São Sebastião do Paraíso, no interior de Minas Gerais, de treinamentos especiais. Destaques dos Jogos Escolares da Juventude disputado em Fortaleza (CE), etapa de 12 a 14 anos, os atletas estão sendo observados e avaliados pelos treinadores das Seleções Brasileiras.
“Fiquei muito feliz com esse projeto. Essa aproximação do COB (Comitê Olímpico do Brasil) com a CBB (Confederação Brasileira de Basketball) é muito importante para o basquete. A estrutura do COB somada a da Arena de São Sebastião está sendo muito boa para avaliarmos e trabalharmos o desenvolvimento desses jogadores que foram destaques por suas escolas nos Jogos Escolares de Fortaleza. Temos muito trabalho pela frente e lapidar esses jogadores que ainda são uma pedra bruta. Estamos colhendo o maior número de informações possíveis para passarmos para eles trabalharem em suas escolas ou clubes. Estamos todos bem animados e esse projeto tem tudo para ser um grande sucesso”, analisou o treinador e coordenador da Seleção Escolar, Jefferson Louis Teixeira.
O gigante Matheus Maciel, de 15 anos e 2,04m, do Colégio Amorim, de São Paulo, comandou o garrafão e o título da sua equipe na 1ª Divisão dos Jogos Escolares da Juventude.
“Os técnicos sempre dizem que eu pego as coisas rápido. Espero que esse tempo aqui na Seleção Escolar aconteça da mesma forma. Só tenho dois anos no basquete jogando no Colégio Amorim e no Clube Paulistano. Estou muito feliz com essa oportunidade de estar aqui e espero poder corresponder”, analisou o campeão Matheus.
Desde quando descobriu o basquete, o ala-pivô não quis mais praticar outro esporte. A determinação com os treinamentos tem um foco: Seleção Brasileira e NBA. “O médico falou que eu ainda vou crescer mais. Chego, no máximo, a 2,10m. A altura ajuda bastante no basquete. Vou continuar treinando bastante para ir longe. Seleção Brasileira e NBA são o sonho de todo mundo que joga basquete, e comigo não é diferente”, frisou o gigante.
Representando a Escola Anne Frank, de Miracema, no Tocantins, Andressa Aguinário, de 14 anos, também foi um dos destaques dos Jogos Escolares da Juventude. Vice-campeã da 3ª Divisão, a pivô de 1,74m ficou muito feliz com a convocação.
“Ficamos felizes com o resultado nos Jogos Escolares, pois conseguimos a classificação para subirmos de Divisão. E quando fui convocada para estar aqui na Seleção Escolar fomos pegos de surpresa novamente. Meu professor e meus amigos me parabenizaram muito. Meu objetivo aqui é evoluir com ajuda desses técnicos experientes. Os treinamentos estão sendo muito bons, com técnicos com muita paciência para nos ensinarmos”, destacou.
Além dos treinamentos, os atletas participam de uma série de palestras que abordam diversos temas importantes durante o período de concentração na Arena Olímpica de São Sebastião do Paraíso.
“Estou adorando essas palestras, foi uma das coisas que mais gostei. Tive acesso a informações e aprendi coisas que não imaginava. Por exemplo, no primeiro dia aqui tivemos a palestra sobre gestão financeira. Aprendi para aplicar também na minha vida pessoal. Esse período aqui está sendo importante para me incentivar a continuar dando meu melhor e não desistir da carreira. Fiz muitas amizades importantes aqui também. Essa parceria e apoio das meninas têm sido importante para seguirmos bem e focadas, sem sofrer por estarmos longe da família”, concluiu a pivô.
A Seleção Escolar Brasileira é uma ação em parceria da Confederação Brasileira de Basketball (CBB) com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e faz parte do Projeto 2020/24 do COB, que estabelece uma série de ações unificadas visando colocar e manter o Brasil entre as principais potências olímpicas do mundo nos Jogos em Tóquio 2020 e assim por diante.
Confira os nomes dos jovens que participam da Seleção Brasileira Escolar:
Feminina
Kamilla Soares Cardoso Silva (MG), Melissa Andressa de Oliveira (SP), Maria Eduarda Raimundo Joaquim (SP), Bianca Alves da Silva (SP), Bianca Darrigo Soares (RS), Amanda Sene da Cruz (PR), Débora Reis dos Santos (RJ), Julia Kalke Kuster (ES), Eduarda Serra Gomes (MA), Hellen Barth Putti (SC), Thamires Helena Guimarães Lima (CE) e Andressa Dias Aguinário (TO).
Masculina
Cristhyã Rogério Fernandes da Silva (SP), Gabriel Campos (SP), Iago Rosa de Oliveira (SP), Diego Daminello Mascarenhas de Oliveira (SP), Matheus Maciel Marques de Souza (SP), Arthur Luís Bernardy (RS), Keven Henrique de Jesus (RJ), Igor Gabriel Iglesias de Souza (RJ), Felipe Alves Melo (ES), Elvis José Viana Filho (ES), Mateus Henrique Diniz (PR) e Bruno de Almeida Souza (DF).
Fonte: CBB
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Decreto de regulamentação da APFut é publicado no Diário Oficial da União
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- Publicado em Quarta, 20 Janeiro 2016 15:13
O decreto de regulamentação da Autoridade Pública de Governança do Futebol (APFut) foi publicado nesta quarta-feira (20.01) no Diário Oficial da União. O órgão será composto por nove membros que serão responsáveis por fiscalizarem se as entidades que aderiram ao Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro) estão cumprindo as contrapartidas exigidas na lei.
Serão dois representantes do Ministério do Esporte; um do Ministério do Trabalho e Previdência Social; um do Ministério da Fazenda; um atleta de futebol profissional; um dirigente de clube; um treinador; um árbitro, além de um representante de entidade de fomento ao desenvolvimento do futebol. O trabalho deles não será remunerado e cada membro do Plenário da APFut ficará na função por três anos, podendo ser reconduzido ao cargo uma vez.
» Confira o decreto no Diário Oficial da União
A partir de hoje, os membros da APFut terão o prazo de noventa dias para formular o regimento interno do órgão. A Autoridade receberá as denúncias de atletas, entidades desportivas, sindicatos, Ministério do Trabalho e Emprego e de outras associações e também poderá investigar casos noticiados na imprensa.
A APFut ainda poderá requisitar documentos às entidades esportivas e, em caso de descumprimento das obrigações por parte das mesmas, comunicar ao órgão federal responsável para aplicação das sanções, que podem ir de advertência à exclusão do Profut.
O secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam, ressalta que a APFut será vinculada à estrutura do Ministério do Esporte, responsável pelo apoio e assessoramento técnico, e detalha as atribuições da Autoridade. Confira na entrevista abaixo:
O que estabelece o decreto?
O decreto estabelece a composição da APFut, que contempla a sociedade civil e o governo federal de forma paritária, e dá as atribuições deste órgão colegiado e de quem está à frente da Autoridade, no sentido da condução dos trabalhos. O decreto ainda dá as diretrizes para que a gente ganhe celeridade e cumpra os prazos previsto para a instalação da APFut.
Como a Autoridade vai fiscalizar o cumprimento das contrapartidas do Profut?
Haverá reuniões para apurar as denúncias que serão encaminhadas à APFut. As formas de denúncia são variadas, inclusive, será possível apurar fatos divulgados em meios de comunicação considerados passíveis de apuração.
As formas de denúncia podem ser originárias de atletas, sindicatos, federações, órgãos de imprensa, clubes, do Ministério do Trabalho, então há muitas alternativas para que se chegue a um apontamento e necessidade de fiscalização.
A própria APFut vai analisar documentos, mas vai depender um pouco do regimento interno e do próprio regulamento das competições. Por exemplo, vai ter início o Campeonato Brasileiro, que exige que os clubes apresentem documentos que constem nas contrapartidas do Profut. Se o regulamento exige isso para a participação do clube, então não é necessária a verificação diária dos documentos dos clubes.
Os clubes poderão ser penalizados com rebaixamento de divisão nos campeonatos?
As penalidades vão desde advertência até a exclusão do Profut. Se no regulamento da competição consta que o clube excluído do programa, ou que não cumprir as contrapartidas não poderá participar da competição, é a federação que vai rebaixar o clube. Existe esta possibilidade dentro do Estatuto do Torcedor.
Saiba Mais
» Presidenta regulamenta Autoridade Pública para fiscalizar o Profut
» Presidenta Dilma Rousseff sanciona a MP do Futebol
Gabriel Fialho
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Patos de Minas prepara surpresa para receber a tocha olímpica
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- Publicado em Quarta, 20 Janeiro 2016 14:06
Órgãos de segurança destacam preparação do Brasil para os Jogos
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- Publicado em Quarta, 20 Janeiro 2016 11:04
Halterofilismo paralímpico briga por classificação até fevereiro
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- Publicado em Quarta, 20 Janeiro 2016 08:19
Em grande parte dos esportes paralímpicos, o Brasil já tem vaga assegurada nos Jogos de 2016 por ser país-sede. No halterofilismo, contudo, os anfitriões não terão vantagem em relação aos adversários. Desde o Mundial de abril de 2014, em Dubai, e até o dia 29 de fevereiro, quando será fechado o ranking do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês), todos os atletas somarão pontos em busca da classificação para o Rio de Janeiro.
No feminino, as seis melhores da listagem estarão automaticamente convocadas. Entre os homens, a classificação será dos oito mais bem colocados em cada categoria. Além dessas vagas, o IPC ainda irá oferecer 20 convites, após avaliar os pedidos feitos pelos países. Cada delegação poderá ser representada por um atleta em cada uma das vinte categorias (dez no masculino e dez no feminino).
“Nossa expectativa é ao menos igualar a campanha de Londres, quando classificamos cinco atletas. Esse é o mínimo, nossa meta por baixo”, adianta Felipe Dias, coordenador do halterofilismo no Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). “É difícil projetar um número por conta dos convites disponíveis. A gente pode pleitear dez e conseguir cinco ou nenhum. Pelo ranking, vamos tentar ao menos igualar a marca de cinco atletas”, explica.
Para Felipe, o Brasil tem mais chances de conseguir a classificação por pontos nas categorias até 54kg, 80kg e até 107kg no masculino, e até 45kg e 86kg no feminino, esta última que já rendeu um bronze para Márcia Menezes no Mundial de Dubai. Subir ao pódio no Rio de Janeiro, contudo, seria superar todas as expectativas.
“Nossa meta é igualar o melhor resultado, que foi um quarto lugar em Atenas-2004 (com Alexsander Whitaker). A quantidade de concorrentes aumentou muito nos últimos anos, então o halterofilismo é cada vez mais difícil. Uma medalha seria a revolução do esporte no Brasil”, considera o coordenador. “Em 2014, tivemos a medalha da Márcia no Mundial, e uma nas Paralimpíadas viria abrilhantar todo o trabalho que temos feito”, avalia.
Ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, Maria Rizonaide espera competir em solo carioca e subir de novo ao pódio. “Estou treinando para levantar 96kg e brigar por uma medalha em 2016”, avisa a atleta, que tem acondroplasia (nanismo) e compete na categoria até 50kg. Até o momento, sua melhor marca é de 79kg. No Canadá, o topo do pódio foi conquistado após a brasileira erguer 73kg. “Em 2016 vou me dedicar ainda mais”, garante. O Brasil conquistou oito medalhas no halterofilismo do Parapan, sendo três de ouro, uma de prata e quatro de bronze. Na edição do Rio, em 2007, foram cinco pódios.
Programação
Até o encerramento do período de qualificação, em fevereiro, os atletas brasileiros farão treinos em Uberlândia, de onde seguiram para a Copa do Mundo de Halterofilismo, que será realizada entre 21 e 23 de janeiro. A competição servirá de evento-teste para os Jogos Rio 2016, na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra. As últimas chances para somar pontos no ranking serão em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, entre 15 e 19 de fevereiro, e em Kuala Lumpur, na Malásia, de 24 a 28 de fevereiro.
“Depois desse período, vamos trabalhar especificamente com os atletas que conquistaram as vagas, reforçando as fases de treinamento com períodos mais longos e em competições nacionais. Vamos esperar a divulgação de novos eventos no calendário internacional para avaliar a participação também. Será muita preparação e concentração até os Jogos”, planeja Felipe Dias.
Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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