Ministério do Esporte Últimas Notícias
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Presidenta regulamenta Autoridade Pública para fiscalizar o Profut

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

A presidenta Dilma Rousseff assinou o decreto que regulamenta a Autoridade Pública de Governança do Futebol (APFut), em cerimônia realizada nesta terça-feira (19.01), no Palácio do Planalto, em Brasília. O órgão ficará vinculado ao Ministério do Esporte e será responsável por fiscalizar o cumprimento das contrapartidas dos clubes que aderiram ao Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro). Participaram do evento os ministros do Esporte, George Hilton, da Casa Civil, Jaques Vagner, e da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva.

A Autoridade Pública será composta por representantes do Executivo federal, de atletas, dirigentes, treinadores e árbitros, de forma paritária. Para a presidenta Dilma, a medida é mais um passo em favor da sustentabilidade do esporte mais popular do país. “Nós assinamos o decreto que criará a Autoridade Pública de Governança do Futebol. Ela será a instância fiscalizadora do Profut, garantindo a efetiva modernização da gestão. Assim acompanharemos com rigor e transparência o cumprimento das contrapartidas assumidas pelos clubes”, afirmou.

O regimento interno vai detalhar a atuação da APFut, que terá apoio e assessoramento do Ministério do Esporte. A Autoridade receberá as denúncias de atletas, entidades desportivas, sindicatos, Ministério do Trabalho e Emprego e de outras associações. Ela poderá requisitar documentos às entidades esportivas e, em caso de descumprimento das obrigações por parte das mesmas, comunicar ao órgão federal responsável para aplicação das sanções.

“A Apfut é o órgão que vai controlar e fiscalizar as contrapartidas previstas na Lei. Através de seu regimento interno, vai apurar as denúncias que podem gerar sanções desde uma simples advertência até a exclusão do clube do Profut”, explicou Rogério Hamam, secretário nacional de Futebol e Direitos do Torcedor.

O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Melo, acredita que o órgão pode, no futuro, ampliar suas atribuições. “Acho fundamental o decreto que regulamenta a APFut. Não adianta nada ter um instrumento de refinanciamento de dívida se os clubes não forem firmes e não andarem na linha no sentido de cumprirem as contrapartidas. A APFut pode ir além da fiscalização do Profut, há uma série de coisas que precisam ser modernizadas e moralizadas no nosso futebol e eu acho que ela é um excelente embrião de uma autoridade regulatória que pode vir a mudar nosso futebol”, destacou.

Rogério Hamam (esq.) e Eduardo Bandeira vislumbram melhorias na gestão do futebol brasileiro com o Profut. (Fotos: Roberto Castro/ ME)Rogério Hamam (esq.) e Eduardo Bandeira vislumbram melhorias na gestão do futebol brasileiro com o Profut. (Fotos: Roberto Castro/ ME)

No mesmo evento, a Caixa anunciou patrocínio de R$ 83 milhões para dez clubes em 2016. A expectativa do governo federal é que a responsabilidade na gestão dos clubes atraia mais investimentos para o setor. “O Profut permitirá que os patrocinadores tenham mais confiança na gestão dos recursos investidos e continuem apostando no fortalecimento do futebol brasileiro. O Programa marca o início da maior reforma vivenciada pelo futebol e temos certeza que iremos adiante”, enfatizou Dilma, que prometeu encaminhar ao Congresso ainda este ano reformas na Lei Pelé, no Estatuto do Torcedor e na Legislação Trabalhista que regulamenta a relação entre atletas e entidades esportivas.

“Todas essas mudanças vão dar velocidade ao processo de modernização da indústria do futebol, fazendo com que essa cadeia produtiva gere ainda mais emprego, mais renda e, sobretudo, mais vitórias para o país”, completou a presidenta.

Leia Também

» Caixa anuncia patrocínio de R$ 83 milhões para dez clubes de futebol

» Presidenta Dilma Rousseff sanciona a MP do Futebol

Gabriel Fialho

Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Convênio garante Centro de Treinamento de Patinação Artística em Lajeado (RS)

O gaúcho Marcel Stürmer, 30 anos, é uma das referências nacionais na patinação artística. Com cinco medalhas de ouro em Jogos Pan-Americanos, o atleta pretende utilizar a trajetória esportiva para inspirar a nova geração de patinadores na sua cidade-natal, Lajeado, no Rio Grande do Sul. Ao aproveitar a influência do morador ilustre, o município firmou convênio com o Ministério do Esporte para implantar o Centro de Treinamento de Patinação Artística na cidade gaúcha. 
 
A parceria foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) no último dia 6 de janeiro. O convênio entre a prefeitura e a pasta é de R$ 365.763,00, dos quais R$ 65.763,00 são de contrapartida da cidade. O recurso garantirá estrutura de treinamento voltada especialmente à patinação artística.
 
O centro atenderá 40 crianças na faixa etária de 6 a 10 anos. Os recursos serão utilizados para contratar equipe especializada, comprar equipamentos esportivos e selecionar atletas que farão parte da equipe esportiva. O contrato terá vigência até o dia 24 de abril de 2017.
 
A modalidade é um dos esportes mais praticados na cidade e região. A implantação de um centro de treinamento é uma reivindicação antiga da comunidade de Lajeado. Em 2013, Marcel Stürmer, que recebe o apoio financeiro do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, conquistou a medalha de ouro dos Jogos Mundiais. O torneio, realizado em Cali, na Colômbia, consagrou o gaúcho como o melhor patinador do mundo, depois de duas medalhas de prata, em 2012 e 2011, e duas de bronze, em 2010 e 2008.
 
A projeção internacional alcançada por Marcel ao longo da carreira contribuiu para a difusão do esporte e, com isso, a cidade almeja, com o convênio, tornar-se um polo nacional na descoberta de novos talentos e na formação de atletas de alto rendimento.
 
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook
 

Caixa anuncia patrocínio de R$ 83 milhões para dez clubes de futebol

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

A Caixa Econômica Federal seguirá como um dos principais patrocinadores dos clubes da Série A do Campeonato Brasileiro de futebol em 2016. Em cerimônia realizada nesta terça-feira (19.01), no Palácio do Planalto, em Brasília, a presidente do banco público, Miriam Belchior, assinou documento que garante o aporte de R$ 83 milhões para dez times (nove da primeira divisão: Flamengo; Atlético-MG; Cruzeiro; Atlético-PR; Coritiba; Sport; Vitória; Chapecoense e; Figueirense; além de um representante da segunda divisão: CRB). A instituição ainda negocia as renovações de contrato - ainda vigentes - com Corinthians, Vasco e Atlético-GO.

A presidenta da República, Dilma Rousseff, destacou o papel social da Caixa no financiamento de projetos esportivos e de programas como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida, além dos investimentos em obras de infraestrutura. “O apoio ao esporte nacional é uma das expressões do compromisso da Caixa com o povo brasileiro. A marca da Caixa está presente em várias modalidades olímpicas e paralímpicas. Nesse ano, que receberemos as Olimpíadas, é muito importante esta política, que garante a sustentabilidade dos treinamentos, ajuda a construir histórias de sucesso e viabiliza a conquista de muitas medalhas pelos nossos atletas”.

As maiores novidades em 2016 são os patrocínios aos clubes mineiros Cruzeiro e Atlético, este último, time do coração da presidenta ao lado do Internacional. Serão R$ 12,5 milhões para cada um dos rivais. “Dou as boas vindas ao Cruzeiro e ao meu querido Atlético, que passam a contar com o apoio da Caixa esse ano”, destacou Dilma Rousseff, que ainda garantiu a continuidade do patrocínio do banco aos campeonatos Brasileiro Feminino, das séries B e C no masculino, da Copa do Nordeste, da Copa Verde e do Torneio internacional Feminino, que reúne o Brasil e outras seleções no fim do ano.

Presidenta Dilma é presenteada por Gilvan Tavares com a camisa do Cruzeiro. (Foto: Roberto Castro/ ME)Presidenta Dilma é presenteada por Gilvan Tavares com a camisa do Cruzeiro. (Foto: Roberto Castro/ ME)

O presidente do Cruzeiro, Gilvan Tavares, comemorou o acordo com a Caixa, após a equipe ter tido dificuldades para encontrar um patrocinador máster no ano passado. “Tivemos um prejuízo grande, mas com a criação do Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Resposabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro) e com os clubes conseguindo a documentação necessária com o governo, fechamos o patrocínio com a Caixa, que vai nos ajudar muito”. No total, 111 entidades esportivas aderiram ao Profut.

O clube celeste também tem equipes em modalidades como atletismo e vôlei. “A Caixa já patrocinava o atletismo do Cruzeiro. Esse ano é olímpico e os recursos chegam a tempo de incentivar muitos atletas que participarão das Olimpíadas”, completou Tavares.

O objetivo da Caixa ao patrocinar os clubes de futebol também é comercial, conforme explicou Gerson Bordignon, superintendente nacional de promoções e eventos do banco. “O retorno de mídia é o principal. Temos uma exposição que permite o rejuvenescimento da marca, além de negócios que a Caixa faz com toda a cadeia de fornecedores dos clubes, torcedores e sócio torcedores”.

Durante a cerimônia, que também contou com as presenças dos ministros do Esporte, George Hilton, da Casa Civil, Jaques Vagner, e da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, além do secretário nacional de Futebol e Direitos do Torcedor, Rogério Hamam, a presidenta Dilma assinou o decreto de criação da Autoridade Pública de Governança do Futebol, prevista no Profut e que irá fiscalizar o cumprimento das contrapartidas assumidas pelos clubes de futebol para terem suas dívidas refinanciadas com a União.

Clubes

Valores

Flamengo

R$ 25 milhões

Atlético-MG

R$ 12,5 milhões

Cruzeiro

R$ 12,5 milhões

Atlético-PR

R$ 6 milhões

Coritiba

R$ 6 milhões

Sport

R$ 6 milhões

Vitória

R$ 6 milhões

Chapecoense

R$ 4 milhões

Figueirense

R$ 4 milhões

CRB

R$ 1 milhão

Total

R$ 83 milhões

 

 Leia Também

» Presidenta regulamenta Autoridade Pública para fiscalizar o Profut

» Presidenta Dilma Rousseff sanciona a MP do Futebol

Gabriel Fialho

Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Taekwondo promove seletiva e seleciona 11 atletas que brigarão por vaga no Rio 2016

A Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD) definiu neste fim de semana os 11 atletas que disputarão vaga nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Neste domingo, na primeira seletiva fechada, realizada na cidade de Santos (SP), os três primeiros colocados de cada categoria garantiram vaga na última fase do processo de seleção. Foram eles: Natalia Diniz (49kg), Talisca Reis (49kg), Rafaela Araujo (57kg), Julia Vasconcelos (57kg), Talita Djalma (57kg), João Miguel Neto (58kg), Leonardo Moraes (58kg), Venilton Teixeira (58kg), André Bilia (+80kg), Maicon Siqueira (+80kg) e Guilherme Felix (+80kg).

“Foi um ritmo de Mundial. Em um Campeonato Mundial, você faz seis ou até sete lutas para ser campeão. O nível aqui estava fortíssimo, com atletas de muita expressão, portanto agora vamos nos preparar para fevereiro, que vai ser mais difícil ainda. Trabalhamos todos os dias, mas o trabalho não pode terminar aqui. Agora, vamos focar para o próximo passo, que é a segunda seletiva”, disse a atleta Julia Vasconcelos.

O presidente da CBTKD, Carlos Fernandes, também esteve presente no evento e comentou o evento. “É um momento único representar o país dentro de casa nos Jogos Olímpicos. Não sabemos quando vai voltar a acontecer isso, por isso está todo mundo bem focado e determinado. Vemos que aconteceram algumas alternâncias, de alguns favoritos que foram surpreendidos, mas isso é bom, porque o nível competitivo aumenta. Isso que é importante, pois os nossos adversários não vão facilitar para nós”, disse Fernandes.

A segunda seletiva fechada, que definirá a equipe para os Jogos Olímpicos Rio 2016, será disputada em 14 de fevereiro, no Rio de Janeiro. O Brasil tem direito a quatro vagas por ser o país sede dos Jogos. Iris Tang Sing (49kg) é a única brasileira garantida no evento, após ficar entre as seis primeiras do ranking mundial em 2015.

Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Esporte firma convênios e aditivos com confederações para os Jogos Rio 2016

Miguel de Freitas/CBTEMiguel de Freitas/CBTE
Em reta final de preparação para os Jogos Olímpicos, o Ministério do Esporte está firmando convênios com as confederações por meio do Plano Brasil Medalhas. Na última sexta-feira (15.01), foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) a parceria com a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), com foco na estruturação das seleções brasileiras permanentes de adestramento, Concurso Completo de Equitação (CCE) e salto, no valor de R$ 5,97 milhões (contrapartida de R$ 89,6 mil).
 
Já nesta segunda-feira (18.01), foi publicado um termo aditivo ao convênio com a Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE) de 2014. Na ocasião, por meio do Plano Brasil Medalhas, o investimento foi de R$ 1,17 milhão (contrapartida de R$ 17,6 mil), utilizado para compra de equipamentos, despesas com treinos e competições, contratação de equipe técnica e com custos de importação.
 
Com o termo aditivo, o convênio foi prorrogado até 30 de agosto e, com a suplementação de R$ 834,4 mil (contrapartida de R$ 12,5), permitirá a preparação do atleta Cássio Rippel para os Jogos. Em 2015, o brasileiro disputou quatro etapas da Copa do Mundo em busca de pontos no ranking mundial, mantendo-se sempre entre os vinte melhores atletas na prova de carabina deitado. Nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, Rippel ficou com o ouro, batendo o líder do circuito mundial Michel Mcphail, dos Estados Unidos, estabelecendo um novo recorde e assegurando uma vaga para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
 
Além dessas modalidades, outros convênios foram firmados ou aditivados recentemente. O handebol recebeu um aditivo de R$ 2,62 milhões em dezembro de 2015 para a preparação da seleção feminina permanente para os Jogos Olímpicos, voltado para participação em competições internacionais e contratação de equipe multidisciplinar. No tênis de mesa, aditivo de R$ 1,11 milhão, também em dezembro, foi destinado à participação da seleção paralímpica em competições internacionais.
 
Já o tiro com arco firmou, no último dia 5, três convênios com o Ministério do Esporte. No mesmo dia, um convênio com a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) foi destinado à Rede Nacional de Treinamento. O investimento no atletismo é de cerca de R$ 26 milhões (contrapartida de R$ 531,7 mil).
 
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Thomaz Bellucci estreia com vitória tranquila no Aberto da Austrália

Getty ImagesGetty Images
Em sua oitava participação no Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam da temporada de tênis, o brasileiro Thomaz Bellucci venceu com tranquilidade na estreia. Contra Jordan Thompson, tenista da casa convidado para o torneio, o paulista precisou de apenas 1h30 para fechar a partida em 3 x 0, parciais de 6/2, 6/3 e 6/2.
 
Com a vitória, Bellucci repete seu melhor desempenho no Grand Slam. Ele alcançou a segunda rodada outras quatro vezes, em 2010, 2011, 2012 e 2014. Na próxima rodada, o brasileiro terá pela frente o norte-americano Steve Johnson, número 32 do ranking mundial. Johnson bateu o britânico Aljaz Bedene na estreia, também por 3 x 0, parciais de 6/3, 6/4 e 7/6 (3). Bellucci e Johnson nunca se enfrentaram no circuito profissional.
 
Na madrugada desta quarta-feira (20.01), o Brasil estreia na chave de duplas do Aberto da Austrália. Número um do mundo e cabeça de chave número dois do Grand Slam, Marcelo Melo e seu parceiro, o croata Ivan Dodig, enfrentam o britânico Aljaz Bedene e o alemão Dustin Brown.
 
Thomaz Bellucci também faz sua estreia nas duplas, ao lado do compatriota Marcelo Demoliner. Os brasileiros encaram o mexicano Santiago Gonzales e o austríaco Julian Knowle por um lugar na segunda rodada.
 
Também estão na chave de duplas André Sá, ao lado do australiano Chris Guccione, e Bruno Soares, cabeça de chave número sete com o britânico Jamie Murray.
 
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Secretário executivo comenta preparativos do país a 200 dias dos Jogos Rio 2016

Durante participação no programa Cenas do Brasil, na TV NBR, nesta segunda-feira (18.01), o secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge de Lima, traçou um panorama dos preparativos do Brasil a 200 dias para os Jogos Olímpicos Rio 2016, marcados para começar no dia 5 de agosto. Ações em áreas como mobilidade urbana, segurança e turismo foram apresentadas, assim como o legado que ficará para o país após o grande evento esportivo.

Marcos Jorge lembrou que o revezamento da tocha olímpica já começa em maio (no dia 3) e que a passagem do símbolo por mais de 300 cidades em todo o Brasil confirma a intenção do governo federal de nacionalizar os Jogos Olímpicos. “Estamos com um plano traçado de discussão operacional em todas as capitais, então estamos a mil por hora, toda a equipe do Ministério do Esporte, integrada com toda a equipe do governo federal, e que é uma equipe que tem expertise em grandes eventos”, afirmou.

O secretário executivo destacou que a nacionalização dos Jogos também passa pelo incentivo da prática esportiva entre a população brasileira. Em pesquisa inédita no Brasil, o Ministério do Esporte verificou que 45,9% dos brasileiros não praticaram nenhuma atividade física ou esporte em 2013. A mudança desse quadro apontado pelo Diagnóstico Nacional do Esporte é uma das preocupações do ministro George Hilton.

“O investimento em qualificação e infraestrutura esportiva ficará em todo o país, por meio da Rede Nacional de Treinamento. Precisamos reverter esse quadro dos mais de 45% de sedentários na população brasileira e fazer com que as pessoas invistam mais em si por meio do esporte”, disse Marcos Jorge de Lima. “Todo esse plano de legado está sendo pensado cuidadosamente para que tenhamos não apenas as edificações, mas uma manutenção integrada com toda essa cadeia de benefícios para a população. É uma preocupação do ministro George Hilton de fomentar a prática esportiva no Brasil, investindo também em categorias de base e na nossa população”, completou.

Mobilidade
Como convidados do programa, também participaram o secretário nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Dario Lopes, o diretor de Gestão Estratégica do Ministério do Turismo, Jun Yamamoto, e o secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, Andrei Rodrigues.

“No Rio a gente tem um conjunto de ações na área de mobilidade urbana. Temos o metrô, o grande investimento, de mais de R$ 9 bilhões, mas temos também toda a reformulação do entorno do Engenhão, o entorno do Parque Olímpico, obras viárias e cicloviárias, obras também no Porto Maravilha”, disse Dario Lopes, destacando também a implantação do VLT carioca, que vai percorrer a área portuária, e a renovação da frota de ônibus do BRT.

O secretário do Ministério das Cidades também frisou que a acessibilidade, fundamental para os Jogos Paralímpicos, é inclusão obrigatória em qualquer projeto de mobilidade urbana. “Todos os projetos que são apoiados pelo governo federal, pelas suas mais diversas linhas de financiamento, têm que apresentar o pressuposto da acessibilidade, independentemente do projeto olímpico. Isso é um salto de qualidade. A Olimpíada é uma chancela, mas a acessibilidade existe como compromisso do governo com a população”, afirmou.

Segurança e turismo
Na questão da segurança, Andre Rodrigues, da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), destacou mais uma vez a integração dos diferentes níveis de governo e a experiência adquirida pelo Brasil com outros grandes eventos esportivos já realizados no país. “Não há como se pensar em prover a segurança de um evento dessa importância sem a integração dos três níveis de governo e de todas as instituições de segurança. O Brasil teve uma sequência de eventos importantes que nos trouxe uma expertise e uma capacidade operacional que será muito importante. Vamos repetir o modelo que deu certo na Copa”, explicou.

Questionado sobre a questão do terrorismo, que preocupa a comunidade internacional e também os brasileiros, Andrei garantiu que o Brasil está preparado para prevenir ações terroristas e também para reagir prontamente em caso de ataques. “O Brasil está adotando todas as medidas possíveis e as melhores práticas globais para enfrentamento ao terrorismo. Temos convicção de estarmos no melhor patamar de prevenção e também estamos preparados para reagir. O Brasil se tornou uma referência internacional de segurança em grandes eventos”, garantiu o secretário.

Andrei também lembrou que a liberação da exigência de vistos para quatro países – Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália – não afeta a segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.  “A questão dos vistos não oferece nenhum risco para a segurança. Não se pode confundir questões diplomáticas com outros países para falar da segurança. É importante que fique muito claro: nós temos outras medidas de segurança além do visto, o visto é uma questão diplomática”, disse.

“A facilitação de vistos significa um processo que é um grande avanço e foi elogiada pela Organização Mundial de Turismo como boa prática para grandes eventos. Não quer dizer que é só isso. Quando chega aqui tem que ter um bom atendimento e estamos qualificando pessoas para isso”, completou Jun Yamamoto. Para ele, o Brasil vai demonstrar mais uma vez sua vocação para receber bem turistas. “Estamos trabalhando de forma bastante motivada para oferecer a melhor experiência ao turista, seja ele o doméstico ou o internacional. Eu tenho certeza que todo serão muito bem recebidos”, acrescentou.

O diretor do Ministério do Turismo acredita que os Jogos Olímpicos e Paralímpicos são uma chance única para divulgação do Brasil. “Os Jogos serão grande oportunidade de promoção turística e promoção da imagem do Brasil, incluindo as mais de 300 cidades por onde vai passar a tocha. Nós vamos conseguir ecoar isso de maneira local, regional, nacional e global. Vamos aproveitar esse momento para mostrar um Brasil vitorioso, diverso e aberto para o mundo”, encerrou.  
 

Fonte: brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

 

Lei de Incentivo: projeto Novos Cielos aumenta número de crianças atendidas em 2016

Foto: Osvaldo F./ContrapéFoto: Osvaldo F./Contrapé

Os nadadores do projeto Novos Cielos, desenvolvido pelo Instituto Cesar Cielo, retomam a preparação para 2016 no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP), em São Paulo, com uma motivação adicional: acompanhar a movimentação esportiva que o Brasil vai experimentar por causa dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O projeto, desenvolvido com recursos captados pela Lei de Incentivo ao Esporte, começa o ano com 147 nadadores inscritos nas diferentes categorias.

A expectativa para 2016 é positiva. Não só pelo estímulo dos Jogos Olímpicos, mas pelos resultados do projeto em 2015. Foram 139 os atletas envolvidos, a partir dos 6 anos, e 55 medalhas ganhas em 12 campeonatos Paulistas e Brasileiros pelo Centro Olímpico/Novos Cielos, projeto do Instituto Cesar Cielo desenvolvido no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP), uma parceria da Prefeitura de São Paulo, do Ministério do Esporte, e de empresas patrocinadoras que aplicam recursos pela Lei de Incentivo ao Esporte.

Foto: Osvaldo F./ContrapéFoto: Osvaldo F./Contrapé“Tem vários projetos que ensinam, mas eu achava que não é só ensinar, é dar a oportunidade para os jovens atletas competirem, que possam experimentar o esporte de verdade. A prática é legal para o desenvolvimento da criança, mas para estar no esporte de alto nível realmente é preciso de competição”, afirma o nadador Cesar Cielo, que criou o Instituto Cesar Cielo em 2008. O Novos Cielos é o principal projeto do ICC, no fim do segundo ano.

“O Ano II do Novos Cielos - 2015 - foi melhor do que o Ano I. E a prova disso foi o aumento no número de atletas com resultados expressivos em campeonatos Paulistas e Brasileiros. Fizemos a correção de alguns pontos para termos um trabalho de excelência”, comemora o técnico Luiz Fernandes Barbosa, que viu a situação se inverter em relação a outros anos neste início de 2016.

Mais atletas estão interessados no Novos Cielo. “Ao invés de perdermos atletas para clubes tivemos uma maior procura de fora para todas as categorias, de petiz a júnior, por causa dos nossos resultados em 2015. O pessoal vê o resultado, vem conhecer a estrutura e gosta”, acrescenta Luiz.

Além disso, também pode ser apontado como fator importante para a melhoria dos resultados o fato de o projeto ter estabelecido uma metodologia de trabalho única, mas que respeita a especificidade e a maturidade de cada categoria. “Ganhamos qualidade técnica, os resultados apareceram”, explicou o coordenador. Também o nível de atenção dado aos nadadores no Novos Cielos é diferenciado. Não se dá atenção apenas ao campeão. “É um grupo de trabalho forte, um ajudando o outro”.

O companheirismo entre os nadadores é mais um fator destacado. Começaram a nascer líderes dentro das categorias para puxar para cima o nível técnico. “É um ajudando o outro, o que é bem bacana”.

A conquista de 55 medalhas em Campeonatos Brasileiro e Paulista em 2015 e a adoção da mesma metodologia para todas as categorias são os principais destaques no balanço do Novos Cielos.


 Fonte: Assessoria Novos Cielos
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Com o time masculino classificado, meta da ginástica artística é buscar duas medalhas

Ricardo Bufolin/CBGRicardo Bufolin/CBG
Em 2015, a ginástica artística masculina alcançou o feito inédito de classificar toda a equipe para os Jogos Olímpicos. A conquista do grupo foi durante o Mundial de Glasgow, na Escócia, em outubro, quando os brasileiros terminaram a competição com o oitavo lugar na final. Ainda que sem superar a sexta colocação alcançada na China em 2014, os atletas e técnicos celebraram o objetivo cumprido. Já para os Jogos Olímpicos, as metas são outras.
 
“Antes eram dois ou três ginastas, como em Londres, classificados por aparelhos. Agora conseguimos o que já buscávamos há anos”, afirma o técnico da seleção masculina, Renato Araújo. “Também tivemos bons resultados individuais com o Lucas e o Nory, que terminou em quarto na barra fixa”, relembra. Lucas Bitencourt e Arthur Nory avançaram para a final no individual geral.
 
Atingida a principal meta do ano, a comissão técnica precisa, agora, definir a estratégia para convocar a seleção para os Jogos Olímpicos. “Vamos escolher os cinco e mais um reserva a partir de avaliações, com um critério bem amplo. Até o fim de junho precisamos decidir”, explica Renato. Só então serão traçados os objetivos dos brasileiros no Rio de Janeiro e a pontuação esperada para o elenco.
 
O técnico, contudo, não esconde a expectativa por medalhas individuais. “Dá para conseguir uma ou duas. O Arthur Zanetti tem chances e o Diego Hypolito, se estiver na equipe, é porque entrou com muita chance de medalha. Temos também a volta do Sérgio Sasaki, no salto e no individual geral. O Nory está crescendo muito e pode melhorar ainda mais o resultado na barra e até disputar medalha”, exemplifica. Sasaki, uma das esperanças da equipe, ficou de fora das competições de 2015 devido a lesões e cirurgias no joelho e no ombro direito, mas deve voltar a representar o Brasil a partir de março, em um torneio na Alemanha.
 
“Temos um leque de opções para bons resultados. Uma medalha por equipes não é impossível, mas muito difícil. Vamos ao menos melhorar nosso resultado se comparado a mundiais”, acrescenta Renato Araújo. “Todos os países estão correndo atrás e não vai ser fácil, nem mesmo o bronze. Pode não vir nenhuma medalha, mas a gente tem chance de duas pelo menos. Lógico que todo mundo quer o ouro, mas medalhar é mais importante”, avalia o treinador.
 
Evento-teste
Com a equipe assegurada nos Jogos Olímpicos, a comissão técnica pretende aproveitar o evento-teste de abril, entre os dias 16 e 20, na Arena Olímpica do Rio, para testar séries de dois dos principais nomes do Brasil. “É importante que o Sasaki faça uma boa competição em abril. Devemos colocar o Zanetti também porque ele vai estar com mudanças na série, e é importante, como atual campeão olímpico, ele já competir com público e no ginásio das Olimpíadas”, acredita Renato.
 
O treinador espera ainda que o fator casa seja positivo para os brasileiros. “Como técnico-chefe, tenho que passar para os atletas a experiência positiva que sempre tivemos de competir em casa. Se perguntarmos a qualquer atleta de futebol se ele prefere jogar no Maracanã ou na Rússia, ou em outro país, todos vão falar Maracanã. Para a gente é a mesma coisa”, compara. “Claro que ninguém vai virar super-homem só porque está no Brasil, não existe milagre. Tudo é treinado para ser feito na hora como é nos treinos. É o que a gente espera deles”, aponta.
 
Ricardo Bufolin/CBGRicardo Bufolin/CBGBicampeonato
Cauteloso, à espera da lista dos nomes que irão ao Rio de Janeiro, Arthur Zanetti diz estar a serviço da equipe para competir nos aparelhos que a comissão técnica julgar necessários. “Ainda não sabemos qual será o objetivo, mas estou disposto a tudo. Se precisar fazer outros aparelhos pela equipe, eu faço. Se for para competir só nas argolas, faço também”, afirma o campeão olímpico de 2012.
 
Zanetti sabe, contudo, que treinar com foco em um único aparelho facilita o caminho para o pódio. “Competir em um só é mais tranquilo, até porque a quantidade de horas de treino dá uma diminuída”, explica. Nas classificatórias do Mundial de Glasgow, o atleta precisou se apresentar também no solo e no salto. Nas argolas, acabou com a nona posição, distante do título mundial de 2013 e das pratas de 2012 e 2014. “O objetivo não era buscar medalha individual e sim ajudar ao máximo a equipe. Quando não é um objetivo, a medalha não é a prioridade”, define.
 
Mesmo sem o pódio, Zanetti não deixou de comemorar em 2015, já que conquistou o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, a medalha que faltava em seu currículo. Ele também festeja a presença do elenco completo nos Jogos Olímpicos. “É maravilhoso ter a equipe completa, e não mais apenas dois ou três atletas. Antes cada um competia num dia. Agora todos estarão juntos, ao mesmo tempo e no mesmo rodízio, dando dicas e palavras de apoio na hora, o que é sempre bem-vindo”, acredita.
 
Depois de duas semanas de férias dos treinos e de uma viagem para descansar em Balneário Camboriú (SC), o ginasta retomou as atividades no último dia 4 com um foco definido. “Meu objetivo principal é defender meu título. Essa é a prioridade no momento para mim, até saber qual será o objetivo da seleção”, avisa. “Estamos treinando puxado para voltar à forma física e à força normal. Depois é começar a fazer partes das séries principais para se preparar para as próximas competições”, explica o ginasta.
 
A comissão técnica ainda divulgará o calendário de eventos até agosto e os representantes brasileiros em cada um deles. Além dos campeonatos, serão realizados períodos de avaliação com os atletas no Brasil.
 
Feminino
Por apenas uma posição no Mundial de Glasgow, a seleção feminina não conseguiu a classificação direta para os Jogos Olímpicos. Agora, a meta da equipe é carimbar a vaga coletiva durante o evento-teste, em abril, quando mais quatro seleções se garantirão para o Rio de Janeiro. Além do Brasil, disputarão o evento-teste feminino França, Bélgica, Alemanha, Rússia, Austrália, Coreia do Sul e Suíça.
 
“A gente terá uma equipe um pouco diferente porque, no Mundial, a Flavinha estava se recuperando de lesão na perna, a Jade estava entrando em forma depois de uma operação no joelho, e a gente estava sem a Rebeca. A gente acredita que a equipe estará mais forte no evento-teste e mais ainda nos Jogos”, avalia a coordenadora da seleção feminina, Georgette Vidor.
 
A nova geração tem sido a aposta do grupo, já que Lorrane Oliveira e Flávia Saraiva, estreantes no Mundial, conseguiram avançar para as finais do individual geral. Além delas, a equipe espera contar com o retorno de Rebeca Andrade, que não competiu na Escócia em função de lesão no joelho direito. “Primeiro precisamos da classificação. Depois, queremos ficar entre as oito do mundo para entrar na final por equipes. Também queremos duas ginastas no individual geral e ao menos uma entre as dez melhores do mundo. Pode ser a Jade, a Lorrane, a Flávia ou a Rebeca. As quatro têm condições de chegar a essa pontuação”, calcula Georgette.
 
A coordenadora acredita ainda em bons resultados nas disputas por aparelhos. “Temos boas traves e cinco solos fortes. No salto, temos a Jade e precisamos ver como estará a potência da Rebeca”, explica. Antes da lesão, Rebeca era vista até mesmo como chance de medalha para o Brasil. “Se ela estiver com todas as condições de antes, eu esperaria muita coisa dela, mas ainda não sabemos. A Jade, se continuar como está, pode ter chance no salto ou na trave”, acredita. “Não queremos colocar essa expectativa de medalha, e sim de finalistas. Se elas chegarem à final, entre as oito do mundo, tudo pode acontecer.”
 
Investimentos
A ginástica artística brasileira conta hoje com 11 atletas contemplados com a Bolsa Pódio do governo federal: Arthur Zanetti, Diego Hypolito, Sérgio Sasaki, Arthur Nory, Henrique Flores, Francisco Barretto, Pétrix Barbosa, Ângelo Assumpção, Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Letícia Costa, Lorrane Oliveira e Caio Souza.
 
Além disso, um convênio celebrado em 2010 entre a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e o Ministério do Esporte, no valor de R$ 7,2 milhões, permitiu a compra de mais de mil itens para equipar 13 centros de treinamento das modalidades artística, rítmica e de trampolim no país.
 
Ana Cláudia Felizola - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook
 
 

Secretaria de Aviação Civil divulga calendário de trabalho para os Jogos Rio 2016

Gabriel Heusi/Heusi Action/MEGabriel Heusi/Heusi Action/ME
A 200 dias do início dos Jogos Olímpicos Rio 2016, a Secretaria de Aviação da Presidência da República divulgou nesta segunda-feira (18.01) o cronograma de trabalho dos próximos dias com a preparação do setor de aviação para a operação especial durante a competição.
 
Pelo menos seis grandes temas estão na pauta de discussão de colegiados do setor aéreo – formados por representantes do governo federal, dos operadores aeroportuários e companhias aéreas – com vistas à organização dos aeroportos para a Olimpíada.
 
Nesta terça-feira (19.01), o Comitê Técnico de Operações Especiais (CTOE), órgão criado no âmbito da Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias (Conaero), se reúne pela primeira vez neste ano para avaliar o planejamento dos principais terminais para os Jogos. No dia 22, a Secretaria volta-se ao tema da acessibilidade, em reunião com entidades, órgãos públicos e gestores de aeródromos envolvidos nas Olimpíadas.
 
No dia 27, a SAC participa de encontro sobre planejamento da aviação geral (executiva) para os Jogos. No dia 28, a discussão é sobre o Plano de Contingência e estacionamento de aeronaves nos aeroportos Galeão e Santos Dumont, abordando também questões climáticas e horário de funcionamento dos terminais. Também entram na agenda a discussão sobre a integração dos modais aéreo e terrestre, com a organização do meio-fio do aeroporto, e a autorização de voos de Chefes de Estado em visita ao Brasil.
 
De acordo com Thiago Meirelles, coordenador do Comitê Técnico de Operações Especiais (CTOE), a agenda de alinhamento e integração do governo às autoridades envolvidas na gestão aeroportuária assume, agora, a responsabilidade de encaminhar as últimas definições. “A execução do planejamento do setor começou há mais de 100 dias, orientada por um manual que rege as operações durante os Jogos. Agora, nosso objetivo é fazer os ajustes necessários para solucionar possíveis demandas complementares e desafios do setor como um todo”, assinala.
 
DivulgaçãoDivulgação
 
Eventos-teste
A análise de procedimentos de chegada e partida de atletas vem sendo monitorada pelo governo federal dentro do calendário de testes do Comitê Rio 2016. Dos 45 eventos do programa “Aquece Rio” de preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016, a Secretaria de Aviação selecionou sete para testar oficialmente os aeroportos: remo (realizado em agosto), bocha (realizada em novembro), saltos ornamentais (19 a 24 de fevereiro), rúgbi em cadeira de rodas (26 a 29 de fevereiro), pentatlo moderno (10 a 14 de março), tiro esportivo (14 a 25 de abril) e ginástica (16 a 24 de abril).
Simulados
 
A Secretaria coordena, ainda, a realização de simulados de acessibilidade aeroportuária para Passageiros com Necessidade de Atendimento Especial (PNAEs). O objetivo é testar as operações de embarque e desembarque, fluxos aeroportuários e a infraestrutura dos principais terminais envolvidos na operação dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. A agenda é uma ação do subcomitê de acessibilidade do CTOE.
 
A primeira rodada de simulados passou pelos aeroportos do Galeão (11/06), Santos Dumont (11/07) e Guarulhos (04/08). Antes disso, o CTOE também visitou os terminais de todas as cidades-sede do futebol: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Brasília, Salvador e Manaus. O resultado destas visitas foi um diagnóstico para que os operadores aeroportuários elaborem seus planos de melhoria e adaptação.
 
Além disso, fluxos aeroportuários especiais também são testados pela Secretaria. Em novembro, o aeroporto internacional do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ), realizou simulado para testar o fluxo de armas e munições no terminal durante os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
Manual de planejamento
Em setembro, a Secretaria de Aviação da Presidência da República lançou o Manual de Planejamento do Setor de Aviação Civil – Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, cartilha técnica para padronizar a operação dos 39 aeroportos (entre prioritários, monitorados e de apoio) que atenderão à principal demanda do megaevento esportivo.
 
A cartilha define normas, procedimentos e fluxos de gestão e operação para áreas como Segurança e Defesa, Recursos Humanos e Treinamento, Melhorias de Conforto, Acessibilidade, Gerenciamento de Infraestrutura e Capacidade. Ao todo, 39 aeródromos, localizados nas cidades-sede e a uma distância máxima de 200 quilômetros delas, serão impactados pelas medidas. A coordenação não afetará os horários dos voos comerciais regulares, que continuarão tendo prioridade.
 
O governo federal vai monitorar toda a operação a partir de uma Sala de Comando e Controle, localizada no Rio de Janeiro, que deve funcionar de 20 de julho a 24 de setembro, 24 horas por dia, com representantes de todos os órgãos públicos envolvidos na operação aeroportuária do País.
 
Demanda estimada
De acordo com diagnóstico construído pela Secretaria de Aviação com base na experiência olímpica de Londres/2012, os aeroportos deverão registrar pelo menos quatro picos de movimentação de passageiros durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos em 2016. São eles: 5 de agosto, na abertura dos Jogos Olímpicos - mais de 90 mil desembarques; 22 de agosto - mais de 95 mil embarques; na abertura dos Jogos Paralímpicos, em 7 de setembro – com cerca de 45 mil desembarques – e no fechamento da Vila Paralímpica, em 19 de setembro– com mais de 40 mil embarques.
 
Fonte: Secretaria de Aviação Civil
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook
Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla