Cerca de 80 presos do sistema carcerário do Rio Grande do Norte, que trabalham na fábrica de bolas do Ministério do Esporte instalada na Penitenciária de Alcaçuz, na cidade de Nísia Floresta, receberam a visita da coordenadora do Programa Pintando a Liberdade, Joseane Salmito.

Após vistoriar instalações e conferir o maquinário e a matéria-prima, a servidora conversou com os detentos envolvidos com o programa de produção de material esportivo do governo federal. "Eles falaram sobre a importância do programa em suas vidas, agradeceram a oportunidade e pediram que ele nunca acabe",  revelou.

O motivo da visita técnica da coordenadora foi avaliar o funcionamento da fábrica. Acompanhada pelo coordenador do programa Jonas Ponciano e pelo gerente de produção, Dyego Macedo, Joseane ficou satisfeita com o que viu. "Tanto a estrutura do local quanto as condições de trabalho dos presos são excelentes", elogiou.

O presídio de Alcaçuz fica na região metropolitana de Natal, distante 40 km da capital potiguar. A produção de 13,5 mil bolas esportivas de cinco modalidades (vôlei, basquete, futebol, futsal e handebol) é uma parceria do governo federal com a Secretaria  Estadual de Justiça e Cidadania.

Além de uma oportunidade de ocupar o tempo ocioso, os beneficiados pelo Pintando a Liberdade aprendem uma profissão e recebem por produção. A cada três dias trabalhados, eles têm um dia abatido na pena. O material confeccionado pelas unidades de fabricação tem destino certo: os itens esportivos são distribuídos para o Programa Esporte e Lazer da Cidade (Pelc), do Ministério do Esporte, e também são doados para escolas da rede pública do país.

As parcerias do Pintando a Liberdade são mantidas por meio de convênio com os governos estaduais. Bolas, camisetas, bonés, sacolas, mochilas, bolsas, bandeiras nacionais e jogos de dama e de xadrez estão entre os itens confeccionados.