Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.
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Nathalie Meollhausen leva segundo bronze da esgrima brasileira no Pan
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- Publicado em Terça, 21 Julho 2015 23:48
Depois de subir ao pódio com Renzo Agresta, a esgrima brasileira voltou a conquistar uma medalha nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Nesta terça-feira (21.07), Nathalie Meollhausen parou na semifinal da espada individual e faturou o bronze para o Brasil. Ela perdeu para a campeã da competição, a norte-americana Katharine Holmes, por 10 x 7.
Na fase de grupos, a esgrimista brasileira avançou como a terceira melhor da chave 1, com três vitórias em cinco combates. Já na primeira eliminatória, Nathalie enfrentou a colombiana Laskmi Olarte e venceu com autoridade, pelo placar de 15 x 4.
A vitória a classificou para as quartas de final, contra a Venezuela Eliana Lugo. Novamente a brasileira demonstrou superioridade e eliminou a rival com 15 x 5, avançando para a semifinal, para disputar um lugar na decisão do Pan de Toronto.
Contra a norte-americana Holmes, Nathalie travou um duelo igual, que terminou empatado nos dois primeiros períodos. No primeiro, nenhuma das atletas pontuou, enquanto o segundo terminou em 2 x 2. No último e decisivo, no entanto, a atleta dos Estados Unidos foi melhor, fez 8 x 5 e terminou com a vitória por 10 x 7.
O Brasil teve ainda outros dois esgrimistas competindo nesta terça. Na espada individual, Rayssa Costa parou na primeira eliminatória, justamente para a colombiana Lugo, eliminada mais tarde por Nathalie. No masculino, Nicolas Ferreira perdeu também na primeira eliminatória para Jason Pryor, dos Estados Unidos. Já Athos Schwantes caiu nas quartas de final para o argentino Jose Dominguez.
Os investimentos federais diretos para os esgrimistas somam mais de R$ 2,21 milhões por ano em bolsas. O Ministério do Esporte também possui dois convênios, firmados em 2011 e 2013 com a Confederação Brasileira de Esgrima, que garantiram quase R$ 2,4 milhões para a modalidade.
Esgrima
Bolsa-Atleta: 136 bolsistas contemplados - R$ 1.991.940,00/ano
Bolsa Pódio: 2 atletas (1 olímpico e 1 paraolímpico) - R$ 228.000,00/ano.
Convênios: 2 convênios com a CBE entre 2011 e 2013– R$ 2.393.942,21
Lei Agnelo/Piva: R$ 1.500.000,00 em 2014
Bolsa Pódio: 2 atletas (1 olímpico e 1 paraolímpico) - R$ 228.000,00/ano.
Convênios: 2 convênios com a CBE entre 2011 e 2013– R$ 2.393.942,21
Lei Agnelo/Piva: R$ 1.500.000,00 em 2014
Fonte: brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Histórico: Brasil vai à semi do hóquei sobre grama no Pan e garante vaga para o Rio 2016
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- Publicado em Terça, 21 Julho 2015 20:54
A vitória do Brasil sobre os Estados Unidos, por 3 x 1, nos pênaltis, no início da noite desta terça-feira (21.07), no hóquei sobre a grama, representou bem mais do que a vaga na semifinal nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Além da chance de buscar uma medalha inédita no Pan, a seleção brasileira masculina assegurou também sua vaga nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016. Pela primeira vez na história da competição, o Brasil disputará os Jogos no hóquei sobre a grama.
Mesmo sendo país-sede, o Brasil não tinha lugar certo no Rio 2016 pela falta de tradição na modalidade a nível internacional. Por isso, a Federação Internacional de Hóquei Sobre Grama estipulou uma meta para os brasileiros: caso a equipe ficasse entre as seis melhores no Pan de Toronto, estaria classificada para os Jogos Olímpicos.
O resultado histórico veio após um jogo dramático contra os Estados Unidos. O Brasil fez 1 x 0 no terceiro quarto da partida e estava muito perto da vaga até faltarem três minutos para acabar a partida. Foi quando Tyler Sundeen fez o gol de empate que levou a partida aos pênaltis.
No desempate, Lucas, Yuri e Bruno converteram suas cobranças, enquanto apenas Linney fez o gol para os Estados Unidos. Com os 3 x 1, os brasileiros escreveram seus nomes na história duas vezes. Primeiro, chegando à semifinal do Pan pela primeira vez, podendo conquistar uma medalha inédita. Segundo, classificando o país para sua estreia nos Jogos Olímpicos, em casa, no ano que vem.
Fonte: brasil2016.gov.br
Brasil massacra a República Dominicana e aguarda adversário da semi no handebol
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- Publicado em Terça, 21 Julho 2015 20:30
Em apenas três jogos pela fase de grupos, a seleção brasileira masculina de handebol anotou incríveis 120 gols e sofreu apenas 53 nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Nesta terça-feira (21.07), a equipe atropelou a República Dominicana por 48 x 18, confirmando a primeira posição do Grupo A e a vaga para a semifinal.
A partida que decidirá se os brasileiros vão lutar pela medalha de ouro será na quinta-feira (23.07), com adversário ainda indefinido. Falta saber quem ficará na segunda posição do Grupo B. A Argentina lidera a chave com quatro pontos e enfrenta o Chile, vice-líder com três. Cuba, com dois pontos, ainda tem chances de ficar com a vaga, mas precisa vencer Porto Rico, já eliminado, e torcer por vitória argentina sobre os chilenos.
Do outro lado, o Brasil não teve muito trabalho para assegurar a liderança do Grupo A. Depois de aplicar 38 x 18 no Uruguai e 34 x 17 no Canadá, os brasileiros golearam também os dominicanos.
Com 10 gols de Chiuffa, artilheiro do jogo, nove de André, e seis de Raul e Lucas, a seleção brasileira fez impressionantes 30 x 7 na República Dominicana ainda na primeira metade da partida. Com a larga vantagem, os brasileiros tiraram o pé no segundo tempo e venceram a parcial por 18 x 11.
Em Toronto, o Brasil vai em busca do terceiro título nos Jogos Pan-Americanos. A seleção foi campeã em Santo Domingo 2003 e no Rio de Janeiro 2007. Na última edição, a equipe ficou com a prata, perdendo a final para a Argentina. O clássico entre brasileiros e argentinos, por sinal, decidiu a medalha de ouro nas últimas três edições do Pan, o que pode se repetir no Canadá. Em sete edições do handebol no Pan, o Brasil nunca ficou fora do pódio.
Fonte: brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Lili e Carol Horta vencem canadenses e ficam com a medalha de bronze no vôlei de praia
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- Publicado em Terça, 21 Julho 2015 18:16
Uma das potências mundiais no vôlei de praia, o Brasil conquistou, nesta terça-feira (21.07), o bronze na disputa feminina dos Jogos Pan-Americanos de Toronto. A dupla formada por Lili e Carol Horta fez uma partida impecável e, em apenas 37 minutos, as brasileiras derrotaram as canadenses Melissa Humana-Paredes e Taylor Pischke por 2 sets a 0, com parciais de 21/9 e 21/14. A Argentina faturou a medalha de ouro após vencer Cuba por 2 sets a 1 (21/17, 19/21 e 15/7).
Ainda engasgadas com a derrota para as arquirrivais argentinas Ana Gallay e Georgina Klug, por 2 sets a 1, no último domingo, Lili e Carol Horta começaram a partida em ritmo alucinante. Mesmo embaladas pela força da torcida, que lotou as arquibancadas do Centro de Vôlei de Praia Chevrolet, as canadenses não conseguiram segurar a pressão das brasileiras, que fecharam o primeiro set por 21/9.
Sem diminuir o ritmo, o Brasil fechou a segunda parcial em 21/14. “Não consigo nem descrever a importância dessa medalha para mim. É um sonho estar nesse Pan-Americano. Lógico que queríamos estar na final, mas o que tínhamos para fazer hoje era levar esse bronze para o Brasil. Do jeito que jogamos, uma partida praticamente perfeita, ele, para mim, vale ouro”, comemorou Lili, que é casada com a também jogadora Larissa. “Falei com ela pelo telefone antes do jogo. Ela me pediu para jogar com alma e trazer essa medalha para ela. Consegui”.
Aos 22 anos, Carol Horta fez um balanço positivo da participação da dupla no Pan de Toronto e não escondia a emoção com a medalha de bronze. “Fizemos uma boa competição. Fomos crescendo jogo a jogo, infelizmente tropeçamos diante da Argentina, mas tivemos cabeça para assimilar o golpe, entrar em quadra hoje, fazer a nossa melhor exibição e conseguir essa medalha para o povo brasileiro”, analisou a cearense.
O Brasil é o maior vencedor do torneio feminino de vôlei de praia nos Jogos Pan-Americanos: três ouros. Adriana Behar e Shelda venceram a primeira edição da modalidade, em 1999; Juliana e Larissa foram ao lugar mais alto do pódio no Rio de Janeiro (2007) e em Guadalajara (2011). O país só foi derrotado em 2003, em Santo Domingo, quando Dalixia Fernández e Tamara Larrea, de Cuba, ficaram com o ouro.
» Campanha do bronze
Brasil 2 x 0 Nicarágua
Brasil 2 x 0 Chile
Brasil 2 x 1 Costa Rica
Brasil 2 x 1 Uruguai
Brasil 1 x 2 Argentina
Brasil 2 x 0 Canadá
Bolsa Atleta: 71 bolsistas contemplados - R$ 965.700,00/ano
Bolsa Pódio: 11 atletas – R$ 1.404.000,00/ano
Convênios: 6 convênios com a CBV entre 2010 e 2013 – R$ 24.350.983,98
Lei Agnelo/Piva: R$ 3.500.000,00 em 2014 (CBV)
Carlos Eduardo Cândido, de Toronto (Canadá)
Brasil atropela Porto Rico na estreia do basquete masculino
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- Publicado em Terça, 21 Julho 2015 16:58
O basquete masculino do Brasil fez nesta terça-feira (21.07) sua estreia em Toronto contra Porto Rico. Com ótima atuação defensiva e aproveitamento de 47% da linha dos três pontos, a seleção venceu os atuais campeões pan-americanos sem dificuldades, por 92 a 59. O cestinha da partida foi o paulista Rafael Hettsheimeir, com 19 pontos.
Para Olivinha, do Flamengo, a sólida atuação defensiva brasileira foi fundamental para a vitória. “É uma coisa que o Rúben (Magnano, técnico) vem cobrando desde o início da preparação. A principal chave da nossa esquipe é a defesa. Acho que a gente conseguiu ter uma excelente defesa, principalmente no primeiro tempo, e conseguimos abrir uma vantagem excelente. Tomamos apenas seis pontos no primeiro quarto e isso nos ajudou bastante no decorrer do jogo”, apontou.
O ala-pivô afirmou ainda que, para o grupo, era importante começar a competição vencendo. “A gente sabe que a estreia é sempre nervosa, mas nossa equipe hoje começou muito bem. Conseguimos uma vitória sobre Porto Rico, que é um time de bastante tradição nesse torneio, equipe de muita qualidade. Com certeza nos dá moral para dar sequência ao trabalho, vamos ver se a gente consegue repetir a nossa atuação amanhã”, completou.
Nesta quarta-feira (22.07), às 14h30 (de Brasília), o Brasil volta à quadra para a segunda partida na competição, contra a Venezuela.
O jogo
Com nove de seus 12 jogadores convocados atuando no Novo Basquete Brasil (NBB), a seleção começou a partida com Rafael Luz (armador), Benite, Léo Meindl e Hettsheimeir (alas) e Augusto Lima (pivô).
Com ótimo desempenho nos rebotes (15) e nove chutes certeiros da linha de três pontos, os comandados de Rubén Magnano conseguiram abrir uma vantagem de 25 pontos na primeira etapa, com destaque para Hettsheimeir, com 14 pontos e dois rebotes. Placar: Brasil 31 x 6 Porto Rico.
O segundo quarto seguiu o mesmo roteiro. A equipe porto-riquenha cometia muitos erros ofensivos e Larry Taylor, Fischer e Olivinha saíram do banco para garantir que as bolas de três brasileiras continuassem caindo. O ala-armador Vitor Benite, jogador que mais tempo permaneceu em quadra, que comandava as ações ofensivas da equipe ao fim do período, já tinha dez pontos e três assistências. Com 59% de aproveitamento da linha de três até a metade da partida, a seleção ampliou ainda mais a vantagem, fechando o quarto em 60 x 17.
Apostando na velocidade, Porto Rico voltou para o terceiro quarto disposto a diminuir a vantagem brasileira. Com um início mais eficiente tanto nos rebotes ofensivos quanto nos contra-ataques, os porto-riquenhos conseguiram sufocar a equipe brasileira, que precisou de mais de três minutos para marcar pela primeira vez neste tempo. O Brasil voltou a rodar bem a bola e equilibrou as ações ao final do período, que terminou em 79 x 42. João Paulo chegou a dez rebotes, oito deles da linha defensiva.
No tempo derradeiro, coube à seleção apenas administrar a vantagem conquistada durante o confronto. Hettsheimeir, cestinha com 19 pontos, e Vitor Benite, com 16 pontos, cinco rebotes e cinco assistências, foram os destaques da partida. Fim de jogo, Brasil 92 x 59 Porto Rico.
O basquete recebeu diversos investimentos federais entre 2009 e 2014, que somados ultrapassam R$ 66 milhões. Entre Bolsa Atleta e Plano Brasil Medalhas, são 305 atletas beneficiados.
Com o apoio federal, diversos projetos da Liga Nacional de Basquete (LNB) e da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) foram implantados com o objetivo de impulsionar a modalidade e revelar novos talentos. Um dos exemplos é a Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB), voltada para preparação de atletas sub 22 masculino.
Na seleção brasileira masculina convocada para o Pan, quatro jogadores recebem o benefício da Bolsa Atleta: os armadores Rafael Luz e Ricardo Fischer e os ala-pivôs Olivinha e Marcus Toledo.
Juliana dos Santos conquista o primeiro ouro do atletismo brasileiro
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- Publicado em Terça, 21 Julho 2015 15:24
O atletismo do Brasil conquistou, nesta terça-feira (21.07), os primeiros pódios nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Em um dia marcado por muito sol, o início das provas de pista no estádio da Universidade de York renderam ao país duas medalhas: ouro e bronze.
A medalha dourada veio na prova dos 5000m com a paulista Juliana Santos, que cruzou a linha de chegada em 15min45s97. A prata ficou com a mexicana Brenda Flores (15min47s19), seguida da norte-americana Kellyn Taylor (15min52s78), com o bronze.
Juliana conquistou o ouro na arrancada final. Kellyn Taylor liderava com certa vantagem até a penúltima volta, quando Juliana e a mexicana surpreenderam e passaram a norte-americana. Casada com o maratonista Marílson dos Santos, Juliana fez, neste Pan, apenas sua segunda competição oficial nos 5000m na carreira.
“Foi a competição da minha vida. Eu não estou nem acreditando. A disputa aqui está muito forte, com a norte-americana e a mexicana correndo muito. Tenho consciência que não sei correr direito os 5000 metros, mas confiei no meu potencial”, comemorou a campeã.
O ouro em Toronto é o segundo título dos Jogos Pan-Americanos da carreira de Juliana. No Pan de 2007, no Rio de Janeiro, a atleta venceu nos 1500m. Depois de ter parado por dois anos a carreira no atletismo para cuidar do filho Miguel, hoje com 4 anos, o pódio em Toronto representa uma nova fase na vida da atleta. “Ser mãe, esposa de atleta e voltar a competir neste nível é muito difícil. Tenho que conciliar a vida nas competições com o meu filho. A nossa meta em casa é sermos bons atletas e também ótimos pais”.
Depois da vitória de Juliana, foi a vez de Juciele de Lima garantir seu pódio, na prova do arremesso de dardo. Com a marca de 60m42, ela terminou em terceiro, atrás da campeã canadense Elizabeth Gleadle (62m83) e da norte-americana Kara Winger, que ficou com a prata (61m44). A brasileira recebe o benefício do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.
Emocionada com a medalha, a lançadora considerou a conquista um passo importante para chegar confiante no Campeonato Mundial, que será disputado em Pequim, na China, entre 22 e 30 de agosto. “Eu estou muito feliz. Eu consegui manter a sequência de bons resultados internacionais e ainda chegar perto da minha melhor marca. Espero repedir a boa sequência no Mundial”, contou.
O Brasil ainda disputou outra final nesta manhã, no salto com vara masculino, mas a expectativa de medalha não se concretizou. Thiago Braz e Fábio da Silva ficaram fora do pódio.
Com os resultados desta terça-feira, o Brasil já soma cinco medalhas no atletismo. Adriana Aparecida da Silva foi prata na maratona e o Brasil subiu ao pódio duas vezes na marcha 20km: prata com Érica de Sena e bronze com Caio Bonfim.
Salto com vara
O Brasil chegou para a final do salto com vara com duas possibilidades de pódio. Tanto Thiago Braz quanto Fábio da Silva podiam conquistar medalhas, mas o dia foi muito ruim para ambos. Na primeira tentativa, os dois pararam nos 5m40 e, ao final, Thiago, cuja melhor marca da carreira é 5m92, não conseguia encontrar uma explicação para seu desempenho. “Nem a gente consegue acreditar que eu zerei a prova”, disse. “Nos dois primeiros saltos eu não encontrei um bom ritmo de corrida e basicamente acho que isso aconteceu nos três saltos. Se eu erro na corrida e na entrada, fica tudo muito difícil”, lamentou.
O técnico de Fábio, Elson Miranda, que também treina a bicampeã da Diamond League Fabiana Murer, lamentou o desempenhou do atleta. “O salto é uma prova técnica. É uma pena, pois não conseguimos acertar nenhum dos três saltos iniciais”, analisou Elson.
No salto com vara, a esperança de medalha, agora, recai sobre Fabiana Murer, que compete na quinta-feira (23.07). Para esta prova, o nível técnico está altíssimo, pois a brasileira terá como rivais a campeã olímpica de Londres 2012 e medalha de prata nos Jogos de Pequim 2008 Jennifer Suhr, dos Estados Unidos; e a cubana Yarisley Silva, prata em Londres 2012, campeã mundial indoor em 2014 e atual campeã dos Jogos Pan-Americanos.
“Vai ser uma prova do nível de um Campeonato Mundial. Será muito difícil, mas estou bem”, declarou Fabiana. “Fiz bons treinos, estou em uma boa temporada e vamos ver o que acontece”, prosseguiu a brasileira, que disse não se sentir pressionada pelo resultado dos brasileiros na prova. “Isso não me influencia em nada. Não vai me colocar mais pressão ou interferir no me resultado”.
O atletismo é uma modalidade que recebe grandes investimentos por parte do governo federal. Atualmente, são 844 contemplados com a Bolsa Atleta e outros 63 atletas (olímpicos e paraolímpicos) beneficiados com a Bolsa Pódio, fruto de um investimento anual de R$ 19,64 milhões.
Em 2011, um convênio da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) com o Ministério do Esporte repassou R$ 10,47 milhões e, no ano passado, foram destinados à CBAt mais R$ 3,9 milhões, via Lei Agnelo/Piva.
O Ministério do Esporte, por meio do Plano Brasil Medalhas, está investindo na formação da Rede Nacional de Treinamento, que inclui a construção e reforma de pistas de atletismo em todo o país. Além disso, dos mais de 260 Centros de Iniciação ao Esporte (CIE's) que comporão a rede, 153 terão complexos com minipistas de atletismo.
» Confira o detalhamento dos investimentos federais no atletismo:
Bolsa Atleta: 844 bolsistas - R$ 10.153.105,00/ano
Bolsa Pódio: 27 atletas olímpicos - R$ 3.300.000,00/ano
36 atletas paraolímpicos - R$ 6.192.000,00/ano
Convênios: 1 convênio de 2011 – R$ 10.473.600,00
Lei Agnelo/Piva: R$ 3.900.000,00 em 2014
Luiz Roberto Magalhães e Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Após campanha histórica no Mundial, Seleção volta ao país e mira o Parapan
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- Publicado em Terça, 21 Julho 2015 10:54
Com 23 medalhas na bagagem, sendo 11 de ouro, oito de prata e quatro de bronze, o time brasileiro de natação paralímpica chegou ao país na manhã desta terça-feira (21.07). A campanha no Mundial da modalidade, que ocorreu em Glasgow, na Escócia, rendeu à seleção a sua melhor posição em uma edição do evento: quarto lugar no quadro geral de medalhas.
O desembarque ocorreu no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Apesar de claramente satisfeitos com a performance, os nadadores se mostraram focados em um novo objetivo, que já tem até data marcada. De 7 a 15 de agosto, serão disputados os Jogos Parapan-Americanos, em Toronto.
"Nós sempre temos o que melhorar. Em algumas provas, não gostei dos tempos que fiz e vou sentar com o meu técnico e ver o que podemos melhorar no Parapan", disse Daniel Dias, vencedor de sete medalhas de ouro em Glasgow e que detém, atualmente, 19 primeiros lugares em Jogos Parapan-Americanos.
Um dos técnicos da comissão técnica brasileira, Felipe Silva mostrou-se contente com os resultados obtidos na piscina do Tollcross International Swimming Centre. Ressaltou, ainda, que a proximidade do Mundial com o evento continental não permite que os nadadores brasileiros relaxem.
"Agora que acabou o Mundial, vamos 'virar a chave' para o Parapan-Americano e o pessoal não terá descanso algum. Hoje à tarde já teremos treino pois a competição em Toronto também será muito importante para a gente", disse.
Um bom desempenho da natação será vital para o Brasil atingir uma importante meta. Em Toronto, o CPB tem o objetivo de manter a primeira posição no quadro geral de medalhas dos Jogos Parapan-Americanos, feito alcançado em Guadalajara 2011. "Nós tínhamos um objetivo que era melhorar nossa posição no Mundial e conseguimos. Mas temos o objetivo de manter nossa posição no topo do quadro de medalhas do Parapan. A natação é importante neste cenário e os atletas sabem disso e estão focados no novo objetivo", disse Jonas Freire, coordenador de seleções do CPB.
Brasil assegura duas medalhas por equipes no tênis de mesa
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- Publicado em Terça, 21 Julho 2015 10:47
O Brasil vai conquistar nesta terça-feira (21.07) suas duas primeiras medalhas no tênis de mesa nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015. Resta saber as cores. Tanto no masculino quanto no feminino, o país está na semifinal por equipes e já tem no mínimo os bronzes assegurados. Os homens tentam a vaga na final contra o Canadá, enquanto as mulheres encaram Porto Rico.
Nesta segunda-feira (20.07), as duas equipes disputaram as quartas de final e conquistaram vitórias tranquilas. No masculino, o time formado por Hugo Calderano, Gustavo Tsuboi e Thiago Monteiro superou o Chile por 3 x 0. Calderano foi o primeiro a atuar. Ele venceu Felipe Olivares por 3 x 2 (11/8, 10/12, 11/7, 8/11 e 11/8), dando o primeiro ponto ao Brasil. Na sequência, Tsuboi fez 3 x 1 em Manuel Moya, parciais de 11/4, 10/12, 11/9 e 11/4. Nas duplas, Tsuboi e Monteiro repetiram o 3 x 1 sobre Gustavo Gomes e Moya: 6/11, 11/3, 11/5 e 11/7.
No feminino, a classificação veio com vitória em três jogos sobre a Colômbia. As brasileiras não perderam um set sequer. Lin Gui fez 11/6, 11/5 e 11/3 em Lady Ruano; Caroline Kumahara fez 12/10, 11/7 e 11/6 em Paula Medina; e nas duplas, Lin Gui e Ligia Silva derrotaram Angie Umbacia e Lady Ruano por 11/7, 11/9 e 11/6.
A semifinal feminina está marcada para às 11h (de Brasília), enquanto a partida masculina está prevista para às 13h.
Fonte: brasil2016.gov.br
Brasil vira contra os Estados Unidos e vai direto para a semifinal do vôlei feminino
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- Publicado em Terça, 21 Julho 2015 10:40
Embalada pela torcida brasileira que lotou o Centro de Exibição de Toronto, no Canadá, a seleção feminina de vôlei venceu os Estados Unidos por 3 x 2, de virada, parciais de 22/25, 25/21, 18/25, 25/22 e 15/11. Com a vitória, a equipe comandada por José Roberto Guimarães termina a fase de grupos dos Jogos Pan-Americanos invicta e avança direto para a semifinal, contra o vencedor do confronto entre Argentina e Porto Rico.
A seleção entrou em quadra sem sua principal jogadora. A ponteira Jaqueline sentiu dores na lombar e ficou no banco de reservas. No embate mais disputado do torneio, o Brasil precisou se superar para conseguir a vitória, já que por duas vezes esteve atrás no placar. “Foi uma partida muito bem jogada pelas duas partes. Tivemos ótimos momentos e outros difíceis. Acho que temos que pensar que estamos no caminho certo e agora temos que trabalhar mais para a semifinal”, disse Fernanda Garay, autora de 17 pontos na partida.
Uma das melhores em quadra, a jovem Rosamaria, de 21 anos, ressaltou que o confronto serviu para valorizar o trabalho em equipe. “Fiquei muito feliz em poder ajudar o time novamente. Nós revezamos durante toda a partida e isso mostra que precisamos do grupo inteiro. Superamos os momentos de dificuldade e tínhamos a consciência de que seria assim. Ainda bem que conseguimos sair com a vitória”, celebrou.
O jogo
A empolgação da torcida brasileira, em maior número nas arquibancadas, não se traduziu em superioridade da equipe dentro da quadra quando a bola entrou em jogo. As norte-americanas lideraram o primeiro set do começo ao fim até fechar a parcial em 25/22.
Na volta à quadra, as atuais campeãs pan-americanas se recuperaram e mostraram poder de reação. Com Rosamaria no lugar de Joyce, o Brasil melhorou seu desempenho. Com pouco erros, as brasileiras se recuperaram do início ruim e venceram o set com uma linda bola de segunda da levantadora Macris, fechando em 25/21.
Os Estados Unidos voltaram a dominar no terceiro set. Com muitos erros das brasileiras, as americanas chegaram a abrir 10 pontos. O Brasil fez um jogo de recuperação, encurtou a vantagem das adversárias, mas não conseguiu evitar a derrota por 25/18.
No quarto set, mais uma volta por cima das brasileiras. Precisando vencer para se manter viva na partida, a seleção melhorou o bloqueio e a defesa. Depois de um set sofrido para as brasileiras, o país venceu por 25/22, levando o confronto para o último e decisivo set.
No tie-break, o equilíbrio entre as duas equipes foi impressionante. Os ataques prevaleceram até o 9/9, quando Joyce saiu do banco de reservas para conseguir dois pontos seguidos de bloqueio. A jogadora seguiu brilhando nos pontos finais e foi fundamental para a vitória por 15/11.
Em jogo de seis gols, Brasil empata com o Panamá e aguarda adversário da semifinal no futebol masculino
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- Publicado em Terça, 21 Julho 2015 09:33
O Brasil já estava classificado para a semifinal do futebol masculino nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, mas certamente terminou sua última partida pela fase de grupos surpreso pelo desempenho de seu adversário. Contra o Panamá, a seleção abriu 3 x 0 no placar, mas viu o adversário reagir de forma impressionante, empatar o duelo e assegurar a segunda posição do Grupo A, eliminando o Canadá da disputa.
Com a classificação já assegurada, o Brasil volta a jogar na quinta-feira (23.07), valendo vaga na final. O adversário será definido nesta terça-feira (21.07). Paraguai e México lideram o Grupo B, com quatro pontos cada, enquanto o Uruguai é terceiro com três. Paraguaios e mexicanos fazem duelo direto, enquanto o México encara Trinidad e Tobago. O segundo colocado da chave pega o Brasil na semifinal.
O jogo
O duelo contra o Panamá tinha tudo para terminar com mais uma vitória brasileira, especialmente no primeiro tempo. A oito minutos do fim, o Brasil vencia por 3 x 0 e era difícil imaginar outro resultado que não o triunfo.
Aos 24 minutos, Luciano abriu o placar com um golaço de bicicleta. Após desvio em cobrança de escanteio, a bola sobrou para o camisa 18, que pegou de primeira, encobrindo o goleiro. Um minuto depois, novamente Luciano balançou as redes. Ele aproveitou jogada pela esquerda e, de fora da área, bateu de primeira cruzado, vencendo o goleiro De Gracia. Doze minutos depois, foi a vez de Clayton aproveitar bola que sobrou após cobrança de escanteio, fazendo 3 x 0 para os brasileiros.
O Panamá precisava pelo menos diminuir o placar para seguir com chances de avançar, já que o Canadá tinha três pontos a menos e saldo de gols inferior. O empate, improvável àquela altura, classificaria os panamenhos e eliminaria os donos da casa. O primeiro passo da reação veio aos 40 minutos da primeira etapa, com Aguilar. Ele aproveitou falha do goleiro Andrey, que saiu da área para tentar cortar uma bola, e bateu com precisão para o gol.
O lance deu confiança para os panamenhos e teve efeito negativo nos brasileiros. Com boas e rápidas trocas de passes, o Panamá chegou ao gol após grande jogada pela direita aos seis minutos. Após chute que parou na trave, a bola sobrou limpa para Aguilar empurrar para o gol e diminuir o placar para 3 x 2. O empate não demorou para sair. Aos 11 do segundo tempo, após bate e rebate na área, o jogador panamenho foi derrubado: pênalti. Escobar cobrou forte no canto e venceu Andrey, que ainda acertou o canto.
O jogo seguiu melhor para o Panamá. A equipe não se acomodou e foi atrás da virada. Os brasileiros, acuados, tentavam sair no contra-ataque, mas sem muita efetividade. Tanto panamenhos quanto a seleção do Brasil tiveram boas oportunidades de marcar mais gols, mas o empate persistiu. Em um dos últimos lances do jogo, Rômulo teve a melhor chance de anotar, mas a bola bateu no travessão, selando a classificação do Panamá.
Fonte: brasil2016.gov.br