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Jogadores destacam "mais dinâmica de jogo e espetáculo" com os novos equipamentos
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- Publicado em Quarta, 23 Outubro 2013 17:00
A padronização das quadras de basquete para o Novo Basquete Brasil (NBB), inlcuindo piso novo, duas tabelas e placar eletrônico para cada cidade que conta com um time no campeonato da Liga Nacional de Basquete (LNB), é fundamental para o desenvolvimento da técnica dos jogadores, assim como a prevenção de lesões, mas também será importante para a imagem do esporte como espetáculo para seus torcedores. Essa é a opinião de vários dos atletas e dirigentes que estiveram nesta quarta-feira (23.10) no ginásio da UniCEUB, em Brasília, para a entrega simbólica do kit para a equipe, pelo secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, do Alto Rendimento do Ministério do Esporte.
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A ação com a LNB faz parte de um convênio com o ministério, que alcança investimentos de R$ 5,4 milhões e beneficia também a Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB). No total, serão entregues 17 conjuntos para os clubes da LNB, que também terá um equipamento próprio, mais dois que irão para equipes a serem definidas após a criação da segunda divisão do campeonato - em um total de 20 pisos, 20 placares e 40 tabelas.
Para o ala/pivô Guilherme Giovannoni, que também é presidente da Associação dos Atletas Profissionais de Basquete, a preservação do físico pela quadra com mais amortecimento é muito importante, tanto para os mais jovens, que evitam problemas crônicos, como para os veteranos, que já sofrem com lesões. "Os nossos joelhinhos agradecem! Fora isso, o padrão de qualidade em todos os ginásios com jogos do NBB, o impacto visual, torna o esporte mais atraente, influencia no público", lembra o jogador.
Paulo Bassul, técnico que agora é gerente técnico da LNB, fala da ação do ministério como responsável por "um salto de qualidade" no basquete e ainda destaca o novo placar, com muito mais informações além dos pontos e faltas, o que beneficia os jogadores, o público, a tevê (que recebe os dados diretamente no caminhão de transmissões e pode criar efeitos especiais nos momentos importantes), o jogo em geral.
Alex, ala da equipe de Brasília e da seleção brasileira além da experiência na NBA e na Europa, ressalta a maior dinâmica da partida, porque, com o placar, os jogadores não precisam se dirigir à mesa para perguntar número de faltas dos adversários, por exemplo, o que pode influenciar taticamente. "Além disso, o piso duro sempre atrapalha o desenvolvimento do jogo. Quando cheguei aos Estados Unidos, tudo era tão fácil que eu não queria sair da quadra. Agora, imagino que o jovem jogador, essa molecada por todo o Brasil, possa sentir o mesmo: querer ficar ali, treinando o máximo."
Vitor, ala/pivô de 20 anos, 1,98 kg e 95 kg, também destaca o menor impacto nas articulações neste início de carreira na categoria principal e da motivação para a Liga Sul-Americana e para o NBB, campeonatos "bem fortes" com o basquete brasileiro mostrando que "valem a pena os investimentos".
Denise Mirás
Foto: Francisco Medeiros
Ascom - Ministério do Esporte
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