Ministério do Esporte Ginastas trocam de modalidade e treinam por vaga inédita nos Jogos de Inverno
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Ginastas trocam de modalidade e treinam por vaga inédita nos Jogos de Inverno

Laís Souza e Josi Santos são ginastas brasileiras que estão no segundo período de treinamentos de acrobacias e esqui na neve, com o objetivo de tentar vaga inédita para o país na modalidade aerials do ski freestyle, nos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, na Rússia, em 2014. As duas estão em Park City, nos Estados Unidos, depois de passar por Whistler, no Canadá, entre julho e agosto. O trabalho com o técnico norte-americano Ryan Snow faz parte de planejamento da Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN), que tem recursos de convênios com o Ministério do Esporte.

Em outubro, as garotas estarão no Centro de Treinamento de São Roque, em São Paulo, construído e equipado em parceria com o ministério e o Ski Mountain Park. Em novembro, mais treinos específicos na neve, antes do início das competições. Entre dezembro e janeiro de 2014, as brasileiras deverão participar de três a cinco etapas da Copa do Mundo da modalidade, buscando a inédita classificação olímpica para o Brasil na modalidade.

Segundo Pedro Cavazzoni, superintendente técnico da CBDN, foram realizados estudos científicos sobre viabilidade de modalidades de inverno a serem desenvolvidas no Brasil, e a aerials é uma das que têm maior potencial. "Como o componente acrobático é o maior determinante de sucesso na aerials, há menos competitividade internacional, se comparada com modalidades mais tradicionais, como o ski alpino, com participação brasileira em Jogos de Inverno desde Albertville, em 1992", explica o dirigente. "O aerials é um passo novo dentro do planejamento da confederação."

Treinador norte-americano
A CBDN traçou um planejamento de médio e longo prazos, visando aos Jogos Olímpicos de 2018 e de 2022. Mas, segundo Cavazzoni, para ter chances de classificar o Brasil já para Sochi-2014, foi feita uma seletiva em 31 de maio, em São Roque, com oito atletas pré-selecionadas. Elas fizeram exercícios de equilíbrio e progressão de acrobacias em cama elástica para avaliação de força, impulsão e coordenação pelo técnico Ryan Snow, que teve seu atleta Jeret Peterson como medalhista de prata na aerials pela equipe dos Estados Unidos nos Jogos de Inverno de Vancouver-2010.

Cavazzoni argumentou que, para tentar vaga na aerials de Sochi-2014, a CBDN precisava de atletas que já tivessem trabalhado com acrobacias - é o caso de Laís Souza, que foi da Seleção Brasileira olímpica de ginástica artística, e Josi Santos, ginasta do Esporte Clube Pinheiros, de São Paulo. "É mais fácil ensinar ginastas, por exemplo, a esquiar do que o contrário: conseguir que esquiadoras façam acrobacias aéreas", explicou Cavazzoni.

Recursos para cinco modalidades
A CBDN organiza cinco modalidades dentro dos esportes olímpicos de inverno:  ski alpino, ski freestyle, ski nórdico, snowboard e biatlo de inverno. São mais de 50 atletas competindo basicamente na América do Sul (no inverno austral) e na Europa e na América do Norte (no inverno boreal), com apoio direto de equipes técnicas multidisciplinares, contratadas de acordo com planos apresentados para receber recursos do Ministério do Esporte. Um convênio de 2011 previa R$ 556 mil; outro, de 2012, R$ 982 mil.

Na temporada 2012/2013, o Brasil teve 283 participações em provas oficiais (e mais 74 não oficiais), com 11 recordes brasileiros quebrados (incluindo os paraolímpicos) e 72 medalhas internacionais.

Vagas olímpicas
Para Sochi-2014, o período de classificação acaba em 20 de janeiro de 2014. No ski alpino, cinco brasileiros já têm índice técnico e vão brigar por duas vagas (Jhonatan Longhi, Fábio Guglielmini, Tobias Macedo, Chiara Marano e Maya Harrisson); no cross country, são três com índice técnico, também para duas vagas (Jaqueline Mourão, Mirlene Picin e Leandro Ribela). No snowboard, Isabel Clark é atualmente a 14ª no ranking mundial, que definirá 24 vagas para Sochi, e faltam quatro etapas da Copa do Mundo da modalidade para fechar a lista. A definição do biatlo será em janeiro, e o Brasil tem chances de classificação com Jaqueline Mourão.

        Jaqueline Mourão tenta a classificação no biatlo para os Jogos de Sochi

O Brasil também terá pela primeira vez um classificado para os Jogos Paraolímpicos de Inverno: André Cintra, no snowboard cross adaptado. Fernando Aranha ainda busca classificação no ski cross country sitting.

Denise Mirás
Fotos: Divulgação/CBDN
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla