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Medalhistas dos mundiais paraolímpicos competem em Porto Alegre
- Detalhes
- Publicado em Sexta, 13 Setembro 2013 10:17
Entre 13 e 15 de setembro, Porto Alegre recebe mais de 500 atletas paraolímpicos, dentre eles os destaques dos Mundiais de Atletismo e Natação disputados entre julho e agosto, que levaram o Brasil a figurar, respectivamente, no terceiro e no sexto lugares do quadro geral de medalhas dessas competições. Será a segunda das três etapas nacionais do Circuito Loterias Caixa, com provas de atletismo e halterofilismo disputadas na Sogipa, e de natação no Grêmio Náutico União.
Tanto os equipamentos novos para a pista da Sogipa, assim como para a piscina do Náutico, foram adquiridos com recursos de convênios firmados com o Ministério do Esporte. Com a Sogipa, o montante aprovado por chamada pública em 2012, para este ano, foi de cerca de R$ 540 mil, com foco no atletismo e no judô.
Esta etapa do circuito será o primeiro grande evento depois da repintura das raias da pista de atletismo e da aquisição de blocos de partida, aparelhos de medição fotoelétrica, colchões para os saltos com vara e em altura, postes, sarrafos, além dos implementos (varas, discos, dardos e martelos), de acordo com José Haroldo Loureiro Gomes, o professor Arataca, treinador-chefe na Sogipa.
"Nosso departamento de atletismo tem 100 anos", explica Arataca. "Nossa pista é de 1944 e aqui treinam diariamente 500 atletas, de crianças a adultos. É uma pista certificada pela IAAF (Associação Internacional das Federações de Atletismo), nível 2. Só não podemos fazer Mundial, porque não temos pista suplementar."
Para as provas de atletismo dessa segunda etapa do Circuito Caixa Loterias são 252 inscritos (a Sogipa ainda recebe 99 atletas do halterofilismo).
Vencedores e transformadores
Pelo lado do Grêmio Náutico, Joel Prates, gerente de Esportes, terá 229 nadadores em competição, na piscina que conta agora com novos blocos de partida, placas de chegada, além da infraestrutura médica para atendimento de atletas, comprados com recursos liberados no ano passado, do convênio de R$ 2,7 milhões.
"O clube está muito satisfeito com o Ministério do Esporte. Nosso parque aquático está entre os melhores do Brasil. Agora, teremos um primeiro grande evento na piscina, depois de ter sido reequipada com parte dos recursos do convênio", diz o dirigente. "Para nós será uma novidade receber um evento grande com os paraolímpicos, um grupo de vencedores, de transformadores. Será uma experiência fantástica."
Para este ano, são mais de R$ 4 milhões, para compra de aparelhagem para ginástica, esgrima (pista e também cadeiras de rodas para esgrima adaptada), remo (barcos importados e remos) e judô (com 200 tatames) do Grêmio Náutico.
Grandes desempenhos em mundiais
Ricardo Melo, gerente de atletismo e natação do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), explica que o Circuito Brasil Caixa Loterias tem quatro fases nacionais, com classificação para três etapas nacionais. "A primeira nacional foi disputada em junho, em São Paulo; agora em setembro temos Porto Alegre e por último haverá a etapa em Fortaleza, de 8 a 10 de novembro", explica.
Agora em Porto Alegre, observa Ricardo Melo, deverão estar os destaques dos Mundiais de Atletismo e Natação - a participação dos brasileiros também contou com recursos de dois convênios do Ministério do Esporte com o Comitê Paraolímpico Brasileiro para este ano, que somam perto de R$ 39,4 milhões.
No Mundial Paraolímpico de Natação, em agosto, "o Brasil se consolidou com uma das potências do esporte", segundo Andrew Parsons, presidente do CPB, com 26 medalhas (11 de ouro, nove de prata e seis de bronze). Além dos atletas paraolímpicos mais conhecidos, como Daniel Dias (seis ouros) e André Brasil (três ouros), há novos talentos, como Roberto Alcalde, Matheus Rheine, Talisson Glock e Susana Shnarndorf, também medalhistas em Montreal, no Canadá.
Em Lyon, na França, o Brasil conseguiu um grande terceiro lugar dentre os países inscritos do Mundial Paraolímpico de Atletismo, atrás apenas de Rússia e Estados Unidos. Foram 40 medalhas (16 de ouro, 10 de prata e 14 de bronze), dez além das expectativas.
Além dos destaques Alan Fonteles (três ouros) e Terezinha Guilhermina (dois), também há jovens talentos medalhistas como Lorena Spoladore, Yohanssen Nascimento, Lucas Prado, Odair Santos, Verônica Hipólito, Alex Pires, Yeltsin Jacques. O presidente do CPB diz que "nunca o esporte teve tanto apoio como agora do governo federal, para um trabalho fenomenal com os atletas".
Ouça a notícia:
Denise Mirás
Fotos: Grêmio Náutico União e CPB/Divulgação
Ascom - Ministério do Esporte
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Tanto os equipamentos novos para a pista da Sogipa, assim como para a piscina do Náutico, foram adquiridos com recursos de convênios firmados com o Ministério do Esporte. Com a Sogipa, o montante aprovado por chamada pública em 2012, para este ano, foi de cerca de R$ 540 mil, com foco no atletismo e no judô.
Esta etapa do circuito será o primeiro grande evento depois da repintura das raias da pista de atletismo e da aquisição de blocos de partida, aparelhos de medição fotoelétrica, colchões para os saltos com vara e em altura, postes, sarrafos, além dos implementos (varas, discos, dardos e martelos), de acordo com José Haroldo Loureiro Gomes, o professor Arataca, treinador-chefe na Sogipa.
"Nosso departamento de atletismo tem 100 anos", explica Arataca. "Nossa pista é de 1944 e aqui treinam diariamente 500 atletas, de crianças a adultos. É uma pista certificada pela IAAF (Associação Internacional das Federações de Atletismo), nível 2. Só não podemos fazer Mundial, porque não temos pista suplementar."
Para as provas de atletismo dessa segunda etapa do Circuito Caixa Loterias são 252 inscritos (a Sogipa ainda recebe 99 atletas do halterofilismo).
Novos blocos de partida foram instalados na piscina do Grêmio Náutico, que conta com um dos melhores parques aquáticos do Brasil
Vencedores e transformadores
Pelo lado do Grêmio Náutico, Joel Prates, gerente de Esportes, terá 229 nadadores em competição, na piscina que conta agora com novos blocos de partida, placas de chegada, além da infraestrutura médica para atendimento de atletas, comprados com recursos liberados no ano passado, do convênio de R$ 2,7 milhões.
"O clube está muito satisfeito com o Ministério do Esporte. Nosso parque aquático está entre os melhores do Brasil. Agora, teremos um primeiro grande evento na piscina, depois de ter sido reequipada com parte dos recursos do convênio", diz o dirigente. "Para nós será uma novidade receber um evento grande com os paraolímpicos, um grupo de vencedores, de transformadores. Será uma experiência fantástica."
Para este ano, são mais de R$ 4 milhões, para compra de aparelhagem para ginástica, esgrima (pista e também cadeiras de rodas para esgrima adaptada), remo (barcos importados e remos) e judô (com 200 tatames) do Grêmio Náutico.
Grandes desempenhos em mundiais
Ricardo Melo, gerente de atletismo e natação do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), explica que o Circuito Brasil Caixa Loterias tem quatro fases nacionais, com classificação para três etapas nacionais. "A primeira nacional foi disputada em junho, em São Paulo; agora em setembro temos Porto Alegre e por último haverá a etapa em Fortaleza, de 8 a 10 de novembro", explica.
Agora em Porto Alegre, observa Ricardo Melo, deverão estar os destaques dos Mundiais de Atletismo e Natação - a participação dos brasileiros também contou com recursos de dois convênios do Ministério do Esporte com o Comitê Paraolímpico Brasileiro para este ano, que somam perto de R$ 39,4 milhões.
No Mundial Paraolímpico de Natação, em agosto, "o Brasil se consolidou com uma das potências do esporte", segundo Andrew Parsons, presidente do CPB, com 26 medalhas (11 de ouro, nove de prata e seis de bronze). Além dos atletas paraolímpicos mais conhecidos, como Daniel Dias (seis ouros) e André Brasil (três ouros), há novos talentos, como Roberto Alcalde, Matheus Rheine, Talisson Glock e Susana Shnarndorf, também medalhistas em Montreal, no Canadá.
Em Lyon, na França, o Brasil conseguiu um grande terceiro lugar dentre os países inscritos do Mundial Paraolímpico de Atletismo, atrás apenas de Rússia e Estados Unidos. Foram 40 medalhas (16 de ouro, 10 de prata e 14 de bronze), dez além das expectativas.
Além dos destaques Alan Fonteles (três ouros) e Terezinha Guilhermina (dois), também há jovens talentos medalhistas como Lorena Spoladore, Yohanssen Nascimento, Lucas Prado, Odair Santos, Verônica Hipólito, Alex Pires, Yeltsin Jacques. O presidente do CPB diz que "nunca o esporte teve tanto apoio como agora do governo federal, para um trabalho fenomenal com os atletas".
Ouça a notícia:
Denise Mirás
Fotos: Grêmio Náutico União e CPB/Divulgação
Ascom - Ministério do Esporte
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