Ministério do Esporte Com investimento na base, vôlei aprimora revelação de talentos e mercado de trabalho
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Com investimento na base, vôlei aprimora revelação de talentos e mercado de trabalho

"Antes dos recursos do Ministério do Esporte, muitas das seleções estaduais de base não compareciam completas aos campeonatos brasileiros de vôlei ou nem conseguiam participar, por questões financeiras", afirma José Eduardo Amâncio da Motta, um dos diretores de competição da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). Neste ano, ele esteve no Campeonato Juvenil Feminino de Primeira Divisão, em São José dos Pinhais, no Paraná - um dos oito torneios organizados com recursos de convênio específico, que chega a R$ 4,7 milhões (R$ 1,5 milhão a mais que na temporada passada). "Agora, como há garantia de participação para o ano seguinte, os jogadores se sentem motivados para treinar, independentemente do estado que representem. E o nível técnico já vem melhorando, com mais profissionais no banco e mais opções nos times."

Além da oportunidade de acesso a divisões superiores por parte de estados com menos tradição do que os das regiões Sul e Sudeste, outro ponto de relevância, segundo o dirigente, é que nos quatro últimos dias de competição comparecem técnicos das seleções brasileiras de base da CBV, que indicam jogadores para avaliações no CT de Saquarema. "Por exemplo: um dos nossos jogadores, aqui do Mato Grosso do Sul, esteve lá treinando. Mesmo se o time não tiver tanta expressão, jogadores que se destacam têm chance."

Motta ainda cita a qualidade das instalações - com hotel-padrão para todos os participantes -, do transporte e da assistência médica nos locais dos campeonatos como ponto importante, além do intercâmbio cultural. "Nos congressos técnicos, são muitos os elogios ao Ministério do Esporte pelas oportunidades oferecidas à garotada."

O Ceará participou do Brasileiro Infanto de Primeira Divisão

Avanço democrático

Carlos Rios, também integrante da comissão de campeonatos brasileiros de base, é de Belo Horizonte e neste ano atuou como diretor de competição no Campeonato Juvenil Masculino de Primeira Divisão, em Praia Grande (SP), e no Infanto-Juvenil Feminino de Primeira Divisão, em Chapecó (SC). "Com o incentivo e os recursos do Ministério do Esporte, tivemos um grande ganho democrático, com a participação dos 26 estados mais o Distrito Federal. Em um país grande como o Brasil, de logística geográfica difícil e dificuldades socioeconômicas, esse apoio é muito importante."

Houve avanço, observa Rios, porque normalmente as categorias de base não contam com patrocínios, mais voltados a aspectos mercadológicos. "Fazíamos campeonatos brasileiros com três estados porque para muitos não havia como participar. Times de tradição disputavam até 120 jogos por ano, e outros só tinham uns dez jogos, justamente nos campeonatos brasileiros. Nem treinavam, pois não sabiam se haveria verba para comparecer às competições. Hoje, treinam o ano todo porque sabem que no ano seguinte vão participar."

Rios aposta que a melhora geral do nível técnico, no país inteiro, será colhida a longo prazo. "Há uma quantidade maior de atletas a serem observados, e não apenas por técnicos da CBV, mas também de clubes profissionais. Assim, o mercado de trabalho também se abre", avalia.

Visibilidade
Fernando Gil Krehling é um exemplo de atleta que, partindo dos campeonatos com seleções estaduais de base da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), já faz carreira na Seleção Brasileira. Aos 17 anos, com 1,84m e 85kg, o levantador gaúcho jogou neste ano, entre junho e julho, o Mundial Infanto-Juvenil, no México, onde o Brasil ficou com a quinta colocação.

Depois de quatro campeonatos brasileiros de base, Fernando Gil diz que, nos últimos três, com o governo federal acentuando os investimentos por meio de convênios, os torneios estão muito mais organizados. "Sem os campeonatos, não teríamos visibilidade, se pensarmos em Seleção e em clubes com times de alto rendimento. Por isso, esses recursos são muito importantes."

Fernando Gil joga desde os 12 anos em Caxias do Sul. Convocado para sua primeira Seleção Brasileira em 2011, jogou o Sul-Americano Infantil; em 2012, e esteve na Seleção infanto-juvenil, também para o Sul-Americano da categoria. E este ano participou do Mundial. "É um torneio que abre muitas portas. A gente vê estilos diferentes de jogo nos times de outros continentes. Ganhei muita experiência", diz. "Nosso quinto lugar nos mostrou que ainda temos de trabalhar muito para ficar entre os três melhores países."

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Denise Mirás
Fotos: Divulgação/CBV
Ascom - Ministério do Esporte
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