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Para dirigente, hipismo brilha como resultado de investimentos do ministério
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- Publicado em Terça, 10 Setembro 2013 13:15
Com apoio do Ministério do Esporte, a equipe brasileira de salto brilhou no último fim de semana ao levar o título de campeã da Copa das Nações do Concurso Internacional de Salto de Arezzo, na Itália. A vitória veio na sexta-feira (6), em disputa com equipes de outros 11 países. Antes, a equipe havia conquistado bronze na Copa das Nações de Hipismo em Lisboa e prata na Eslováquia. A Copa de Arezzo foi qualificatória para os Jogos Equestres Mundiais que serão disputados na Normandia, na França, entre 24 de agosto e 7 de setembro de 2014. A preparação da seleção de salto conta com R$ 1,6 milhão do Ministério do Esporte, por meio de convênio com a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH).
O campeão olímpico Rodrigo Pessoa, montando Citizenguard Cadjanine Z; o medalhista olímpico Álvaro Affonso de Miranda Neto, o Doda, com AD Uutje; Marlon Zanotelli, com Clouwni; e Eduardo Menezes, o Duda, com Calavda, formaram a equipe brasileira que somou apenas oito pontos perdidos, deixando França, medalha de prata, e Suíça, bronze, para trás, com 16 pontos cada uma. Competiram ainda seleções da Grã-Bretanha, Bélgica, Holanda, Áustria, Suécia, Itália, Colômbia, Polônia e Holanda.
Individualmente o país também foi destaque: Rodrigo Pessoa venceu o Grande Prêmio do torneio de Arezzo no domingo (8), montando Citizenguard Cadjanine Z, em percurso com obstáculos de até 1,60 m de altura. Eduardo Menezes, com Quintol, foi quarto colocado na mesma prova, que teve participação de 54 conjuntos e igualmente classificatória para o Mundial da França. Rodrigo já havia obtido terceiro lugar no dia 5, na prova a 1,45m. No mesmo dia, Eduardo Menezes, com Caruschka, também conquistou o terceiro lugar, na prova a 1,40m.
No total, o Concurso Internacional de Salto de Arezzo teve participação de 91 cavaleiros de 19 países. A participação na Copa das Nações é uma das estratégias de preparação da equipe brasileira para os Jogos Olímpicos Rio 2016, numa parceria com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e o Ministério do Esporte.
Planejamento e metas
Para Luiz Roberto Giugni, presidente da CBH, os bons resultados que os brasileiros vêm conseguindo este ano na Europa estão diretamente relacionados aos investimentos do Ministério do Esporte. "Priorizamos cinco cavaleiros - o Rodrigo, o Doda, o Pedro Veniss, o Marlon e o Duda, que estava nos Estados Unidos. Temos ainda o Bernardo Resende Alves, que está com cavalos novos. Tudo conforme o planejamento que fizemos junto com o Ministério."
O presidente da confederação diz que o ponto alto deste ano será a Copa das Nações, no fim do mês, em Barcelona. "É um novo modelo da FEI (Federação Equestre Internacional). Foram disputadas outras Copas, como seletivas, e essa de Barcelona será como uma final. O Brasil já está classificado." Segundo o dirigente, com os recursos do Ministério foram contratados técnicos estrangeiros, que acompanham os conjuntos fora do país e vêm para dar clínicas, no caso das três modalidades olímpicas: salto, adestramento e CCE (Concurso Completo de Equitação), visando aos Jogos Equestres (ou Mundial) do ano que vem, na França, e aos Jogos Olímpicos de 2016.
"Nosso foco no salto tem sido até mais por equipes do que individualmente. Neste fim de semana ganhamos a Copa das Nações em Arezzo, mas já conseguimos prata e bronze este ano, em outras competições. O mais importante é o programa severo que traçamos e as metas, que os cavaleiros vêm cumprindo."
Valores para três modalidades
O hipismo conta com apoio do Ministério do Esporte para as três modalidades olímpicas, com valores que somam R$ 6,4 milhões para 2013 e 2014. Todas as seleções têm um plano de trabalho que abarca treinamentos no Brasil e no exterior, clínicas no Brasil com treinadores estrangeiros, contratação de equipes técnicas, ajuda de custo aos atletas para manutenção dos cavalos, serviços de apoio aos atletas na Europa, participação em provas internacionais de alto nível e formação de equipes de base.
Os recursos para o salto se destinaram a contratação da comissão técnica e participação em competições no exterior de 13 conjuntos divididos em três equipes. O técnico contratado é o francês Jean Maurice Bonneau. "Estamos projetando o trabalho para o Mundial de 2014 como parte da estratégia para os Jogos Olímpicos de 2016. Temos grandes cavaleiros e excelentes cavalos, e também outros em formação, como os do Bernardo", diz o presidente.
Além do convênio para a preparação da seleção de salto, a confederação ainda tem investimentos de R$ 2,9 milhões para o adestramento, que tem como técnica a inglesa Anna Davis, e R$ 1,8 milhão para o CCE. "Agora contamos com um técnico bicampeão olímpico no CCE: o neozelandês Mark Todd. E um técnico exclusivo para a modalidade de salto do CCE: o Guilherme Cianp. Também já estamos conseguindo grandes resultados nesses quase dois meses de participação em concursos na Europa. O Marcelo Tosi ficou entre os top 10 na Normandia, em torneio de preparação para o Mundial, e o Márcio Jorge chegou a ficar entre os quatro primeiros, mas, como o cavalo dele é novo, acabou terminando em 20º."
Leia mais:
Recursos garantem boas expectativas para o hipismo, diz Rodrigo Pessoa
Ouça a notícia:
Denise Mirás
Foto: Stefano Secchi/FEI
Ascom - Ministério do Esporte
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O campeão olímpico Rodrigo Pessoa, montando Citizenguard Cadjanine Z; o medalhista olímpico Álvaro Affonso de Miranda Neto, o Doda, com AD Uutje; Marlon Zanotelli, com Clouwni; e Eduardo Menezes, o Duda, com Calavda, formaram a equipe brasileira que somou apenas oito pontos perdidos, deixando França, medalha de prata, e Suíça, bronze, para trás, com 16 pontos cada uma. Competiram ainda seleções da Grã-Bretanha, Bélgica, Holanda, Áustria, Suécia, Itália, Colômbia, Polônia e Holanda.
Individualmente o país também foi destaque: Rodrigo Pessoa venceu o Grande Prêmio do torneio de Arezzo no domingo (8), montando Citizenguard Cadjanine Z, em percurso com obstáculos de até 1,60 m de altura. Eduardo Menezes, com Quintol, foi quarto colocado na mesma prova, que teve participação de 54 conjuntos e igualmente classificatória para o Mundial da França. Rodrigo já havia obtido terceiro lugar no dia 5, na prova a 1,45m. No mesmo dia, Eduardo Menezes, com Caruschka, também conquistou o terceiro lugar, na prova a 1,40m.
No total, o Concurso Internacional de Salto de Arezzo teve participação de 91 cavaleiros de 19 países. A participação na Copa das Nações é uma das estratégias de preparação da equipe brasileira para os Jogos Olímpicos Rio 2016, numa parceria com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e o Ministério do Esporte.
Planejamento e metas
Para Luiz Roberto Giugni, presidente da CBH, os bons resultados que os brasileiros vêm conseguindo este ano na Europa estão diretamente relacionados aos investimentos do Ministério do Esporte. "Priorizamos cinco cavaleiros - o Rodrigo, o Doda, o Pedro Veniss, o Marlon e o Duda, que estava nos Estados Unidos. Temos ainda o Bernardo Resende Alves, que está com cavalos novos. Tudo conforme o planejamento que fizemos junto com o Ministério."
O presidente da confederação diz que o ponto alto deste ano será a Copa das Nações, no fim do mês, em Barcelona. "É um novo modelo da FEI (Federação Equestre Internacional). Foram disputadas outras Copas, como seletivas, e essa de Barcelona será como uma final. O Brasil já está classificado." Segundo o dirigente, com os recursos do Ministério foram contratados técnicos estrangeiros, que acompanham os conjuntos fora do país e vêm para dar clínicas, no caso das três modalidades olímpicas: salto, adestramento e CCE (Concurso Completo de Equitação), visando aos Jogos Equestres (ou Mundial) do ano que vem, na França, e aos Jogos Olímpicos de 2016.
"Nosso foco no salto tem sido até mais por equipes do que individualmente. Neste fim de semana ganhamos a Copa das Nações em Arezzo, mas já conseguimos prata e bronze este ano, em outras competições. O mais importante é o programa severo que traçamos e as metas, que os cavaleiros vêm cumprindo."
Valores para três modalidades
O hipismo conta com apoio do Ministério do Esporte para as três modalidades olímpicas, com valores que somam R$ 6,4 milhões para 2013 e 2014. Todas as seleções têm um plano de trabalho que abarca treinamentos no Brasil e no exterior, clínicas no Brasil com treinadores estrangeiros, contratação de equipes técnicas, ajuda de custo aos atletas para manutenção dos cavalos, serviços de apoio aos atletas na Europa, participação em provas internacionais de alto nível e formação de equipes de base.
Os recursos para o salto se destinaram a contratação da comissão técnica e participação em competições no exterior de 13 conjuntos divididos em três equipes. O técnico contratado é o francês Jean Maurice Bonneau. "Estamos projetando o trabalho para o Mundial de 2014 como parte da estratégia para os Jogos Olímpicos de 2016. Temos grandes cavaleiros e excelentes cavalos, e também outros em formação, como os do Bernardo", diz o presidente.
Além do convênio para a preparação da seleção de salto, a confederação ainda tem investimentos de R$ 2,9 milhões para o adestramento, que tem como técnica a inglesa Anna Davis, e R$ 1,8 milhão para o CCE. "Agora contamos com um técnico bicampeão olímpico no CCE: o neozelandês Mark Todd. E um técnico exclusivo para a modalidade de salto do CCE: o Guilherme Cianp. Também já estamos conseguindo grandes resultados nesses quase dois meses de participação em concursos na Europa. O Marcelo Tosi ficou entre os top 10 na Normandia, em torneio de preparação para o Mundial, e o Márcio Jorge chegou a ficar entre os quatro primeiros, mas, como o cavalo dele é novo, acabou terminando em 20º."
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Foto: Stefano Secchi/FEI
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