Ministério do Esporte No Mundial de Judô, torcida brasileira mostra a força que vem das arquibancadas
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No Mundial de Judô, torcida brasileira mostra a força que vem das arquibancadas

Os milhares de torcedores que lotaram as arquibancadas do Maracanãzinho foram uma atração à parte no Mundial de Judô do Rio de Janeiro. Entre olas, palmas e gritos de "sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor", eles incentivaram os atletas, cobraram a arbitragem e comemoraram cada golpe como um gol de placa. Para os judocas brasileiros, a força das arquibancadas foi um grande diferencial na hora das lutas. A festa era tão grande que em alguns combates nem os árbitros eram ouvidos pelos esportistas. O Mundial de Judô no Brasil conta com apoio do Ministério do Esporte.

Além das pessoas que se inscreveram pela internet ou retiraram convites no Maracanãzinho para assistir ao Mundial, grande parte do coro que vinha das arquibancadas era formada pelo projeto Lotação Esgotada, da Confederação Brasileiro de Judô (CBJ). Durante toda a semana, o programa levou cerca de 30 mil jovens de escolas públicas, ONGs e projetos sociais da cidade do Rio de Janeiro, Baixada Fluminense e São Paulo para o Mundial. Em todos os dias de competição, cerca de 100 ônibus levavam 4 mil pessoas ao encontro dos principais atletas do mundo. Segundo a CBJ, o objetivo do projeto é, além de encher as arquibancadas do ginásio do Maracanãzinho, incentivar a prática do judô nas escolas públicas e em áreas de vulnerabilidade social.

    O analista de sistemas Gerson Matias com o filho de 5 anos: "Afeta o psicológico"

O analista de sistemas Gerson Matias levou o filho de 5 anos, que pratica judô, para assistir ao último dia do Mundial, neste domingo (01.09). Para ele, o incentivo das arquibancadas tem grande importância na questão psicológica dos atletas brasileiros. "Pelo fato de estarem jogando em casa, o grito da torcida gera uma emoção que cria um diferencial na hora da decisão. Afeta o psicológico ", disse. Além de apoiar os judocas brasileiros, Matias quis também mostrar uma grande competição para o filho. "Quero que meu filho perceba o valor e a disciplina que o esporte oferece."

O casal Élder e Marcela com o filho de 7 anos: "Os atletas passam a ter mais gana"

O casal Élder e Marcela Aguiar também levou o filho, de 7 anos, para se unir às vozes do Macaracãzinho. Segundo Marcela, ter um Mundial no Brasil dá uma vantagem aos atletas brasileiros. "É importante porque os atletas passam a ter mais gana e maior autoestima. Às vezes é um adversário difícil, e a torcida segue apoiando e levando fé até o final", declarou. Essa experiência é comum para os Aguiar. "Nosso filho pratica judô e vivemos isso. Ele fala que é melhor que a gente grite e o incentive sempre quando ele está lutando", explicou.

Energia para os atletas
O medalhista de prata no Mundial do Rio Rafael Silva, o Baby, não poupou elogios ao comportamento da torcida brasileira. "Foi fundamental, mandando aquela vibração, aquela energia. Quando você está perdendo a luta, se sentindo ameaçado, a torcida lhe impulsiona, manda uma energia boa", afirmou. O brasileiro aposta também que nos Jogos Olímpicos de 2016 os torcedores farão a diferença. "Acho que para 2016 a torcida vai estar cada vez mais cativada pelo judô e vai ser muito importante para nossa equipe ter esse calor de perto."

Rafael Silva, prata no Mundial: "Para 2016, a torcida vai estar cativada pelo judô"

O meio-pesado (-100kg) Luciano Corrêa foi outro que destacou a postura dos brasileiros presentes nas arquibancadas do Maracanãzinho. "Tenho certeza de que a torcida faz a diferença", afirmou. O brasileiro ressaltou a importância do Mundial para o Brasil e se disse surpreso com o nível de conhecimento dos torcedores. "Me surpreendi com as pessoas mostrando que sabem das regras do judô, pedindo shido (punição leve) para a arbitragem."

Para o judoca Charles Chibana, peso meio-leve (-66kg), o apoio dos brasileiros no Mundial do Rio de Janeiro proporcionou algo inédito em sua carreira. "Disputar um Mundial em casa é muito gostoso. Nunca tive essa sensação. Quando entrei (no tatame), fiquei com o corpo todo arrepiado", comentou.

Depois de faturar a medalha de prata na categoria acima de 78kg, Maria Suelen Altheman ratificou o sentimento da delegação brasileira em relação à força do "fator arquibancada". Para ela, os gritos e aplausos dão um grande impulso para os judocas do Brasil. "Competir em casa, com o ginásio cheio e a adrenalina alta, é demais. Mesmo saindo com derrota, todos aplaudem. É muito bom."

Nota 1.000
A vice-campeã mundial na categoria até 52kg, Erika Miranda, creditou parte de sua conquista aos torcedores que se "esgoelavam" do lado de fora do dojô. Como uma professora, Erika aprovou a empolgação da plateia com nota máxima: "A torcida foi nota 1.000. Na semifinal, eles gritaram tanto que eu mal ouvia o árbitro".

Rafael Brais, do Rio de Janeiro
Fotos: Francisco Medeiros
Ascom - Ministério do Esporte
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