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Após começo arrasador, Chibana perde para campeão mundial e acaba sem medalha
- Detalhes
- Publicado em Terça, 27 Agosto 2013 20:19
Atual campeão do Grand Slam de Moscou, realizado em julho passado, o brasileiro Charles Chibana chegou ao Rio de Janeiro como um dos favoritos ao título mundial. Em sua trajetória até a semifinal, Chibana ganhou com propriedade todas as suas lutas. Vencido pelo atual campeão mundial, o brasileiro não conseguiu superar a derrota e caiu frente a mais um lutador asiático. O bolsista contou com apoio especial da família, que estava em peso no Maracanãzinho.
O brasileiro Charles Chibana venceu sua primeira luta, contra o equatoriano Israel Verdugo, sem muitas dificuldades, aplicando um ippon. No segundo combate, o brasileiro encarou o canadense Patrick Gagne e venceu por ippon. Nas quartas de final, o brasileiro teve pela frente o russo Abdusharipov. Com apenas 35 segundo de luta, Chibana derrubou o adversário em um golpe espetacular. Ippon que valeu a classificação para a semifinal.
Nessa fase, o brasileiro enfrentou o japonês Masashi Ebinuma, medalhista de bronze em Londres 2012 e atual campeão mundial. Após estar à frente do placar até o último minuto, o brasileiro se descuidou e foi jogado pelo japonês. O wazari colocou Chibana na disputa do bronze. A chave da repescagem colocou mais um japonês no caminho do paulista Chibana: Masaaki Fukuoka.
Em um confronto duro, o brasileiro chegou a ser declarado vencedor após um ippon assinalado pela arbitragem e retirado em seguida. Desconcentrado, levou um golpe e acabou sem medalha. "Estava bem estrategicamente, mas aconteceu", disse. "Na luta pelo bronze, o juiz tinha dado o ippon e demorou para retirar. Com isso, meu corpo relaxou e não respondeu mais", explicou.
Mesmo sem medalha, Chibana elogiou o Mundial e a importância da torcida. "Um mundial dentro de casa é muito gostoso. Na hora que eu entro para lutar e ouço a torcida gritando meu nome, é de arrepiar", disse.
Família Chibana
A família Chibana compareceu em peso no Macaracãzinho. Pais, tios, avós, primos vieram da capital paulista para apoiar de perto. Para Mário Chibana, o pai, assistir ao evento da arquibancada é uma maneira de transmitir energia para o filho. E ele garante que o nervosismo não faz parte do seu vocabulário. "Estou no esporte há muito tempo. Fico tranquilo", explicou.
Desde os quatro anos praticando a modalidade, Charles Chibana realizava, há alguns anos, quando passou a disputar competições internacionais, um importante desejo da família. "Isso (participar de grandes eventos no judô) sempre foi um sonho do meu pai e do meus avós", lembrou Mário.
Bolsa-Atleta
Charles Chibana é um dos contemplados do programa Bolsa-Atleta. Para o pai, uma importante ajuda. "Ele conquistou a Bolsa com o esforço dele e é importante para os treinos dele", comentou.
Para Charles Chibana, a ajuda é direcionada para melhorar os treinamentos. "Eu compro quimono, material em geral. Serve como suplementação para meu treino", declarou o atleta.
Rafael Brais, do Rio de Janeiro
Foto: Francisco Medeiros
Ascom - Ministério do Esporte
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O brasileiro Charles Chibana venceu sua primeira luta, contra o equatoriano Israel Verdugo, sem muitas dificuldades, aplicando um ippon. No segundo combate, o brasileiro encarou o canadense Patrick Gagne e venceu por ippon. Nas quartas de final, o brasileiro teve pela frente o russo Abdusharipov. Com apenas 35 segundo de luta, Chibana derrubou o adversário em um golpe espetacular. Ippon que valeu a classificação para a semifinal.
Nessa fase, o brasileiro enfrentou o japonês Masashi Ebinuma, medalhista de bronze em Londres 2012 e atual campeão mundial. Após estar à frente do placar até o último minuto, o brasileiro se descuidou e foi jogado pelo japonês. O wazari colocou Chibana na disputa do bronze. A chave da repescagem colocou mais um japonês no caminho do paulista Chibana: Masaaki Fukuoka.
Em um confronto duro, o brasileiro chegou a ser declarado vencedor após um ippon assinalado pela arbitragem e retirado em seguida. Desconcentrado, levou um golpe e acabou sem medalha. "Estava bem estrategicamente, mas aconteceu", disse. "Na luta pelo bronze, o juiz tinha dado o ippon e demorou para retirar. Com isso, meu corpo relaxou e não respondeu mais", explicou.
Mesmo sem medalha, Chibana elogiou o Mundial e a importância da torcida. "Um mundial dentro de casa é muito gostoso. Na hora que eu entro para lutar e ouço a torcida gritando meu nome, é de arrepiar", disse.
Família Chibana
A família Chibana compareceu em peso no Macaracãzinho. Pais, tios, avós, primos vieram da capital paulista para apoiar de perto. Para Mário Chibana, o pai, assistir ao evento da arquibancada é uma maneira de transmitir energia para o filho. E ele garante que o nervosismo não faz parte do seu vocabulário. "Estou no esporte há muito tempo. Fico tranquilo", explicou.
Desde os quatro anos praticando a modalidade, Charles Chibana realizava, há alguns anos, quando passou a disputar competições internacionais, um importante desejo da família. "Isso (participar de grandes eventos no judô) sempre foi um sonho do meu pai e do meus avós", lembrou Mário.
Bolsa-Atleta
Charles Chibana é um dos contemplados do programa Bolsa-Atleta. Para o pai, uma importante ajuda. "Ele conquistou a Bolsa com o esforço dele e é importante para os treinos dele", comentou.
Para Charles Chibana, a ajuda é direcionada para melhorar os treinamentos. "Eu compro quimono, material em geral. Serve como suplementação para meu treino", declarou o atleta.
Rafael Brais, do Rio de Janeiro
Foto: Francisco Medeiros
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