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Sob olhar da mãe, Érika Miranda conquista a prata no Mundial de Judô
- Detalhes
- Publicado em Terça, 27 Agosto 2013 20:12
A brasiliense Érika Miranda conquistou nesta terça-feira (27.08) a medalha de prata no Mundial de Judô do Rio de Janeiro. A judoca, sexta do ranking mundial, que realizou uma competição quase sem erros, perdeu a final para a atleta do Kosovo e garantiu a sua primeira medalha em mundiais. A judoca destacou a dica dada pelo campeão mundial Luciano Corrêa e contou com o apoio apaixonado da mãe na arquibancada. Erika é integrante do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.
Erika Miranda estreou bem no Mundial de Judô. Contra a holandesa Birgit Ente, a brasileira, após um início de luta equilibrado, aplicou um golpe perfeito, que lhe rendeu o ippon. O segundo confronto foi contra a russa Natalia Kuziutina. Após 5 minutos de luta, a brasileira levou a melhor devido às três punições dadas à atleta da Rússia. Pelas quartas de final, Erika enfrentou a finlandesa Jaana Sundberg. Na metade da luta, Érica abriu vantagem de um yuko. Em seguida, aproveitou os ataques mais incisivos da adversária e encaixou um contragolpe, que lhe rendeu ippon e a levou para a semifinal. Na luta que valeu a vaga na final, a brasiliense enfrentou a romena Andreea Chitu. Na busca do ouro, Erika enfrentou a atleta de Kosovo, Majlinda Kelmendi. A brasileira tomou a iniciativa da luta, chegou a ameaçar a adversária, mas foi surpreendida por um golpe seguido de imobilização.
As lágrimas da derrota minutos depois deram lugar ao sorriso de uma vice-campeã mundial. E conquistada dentro do Brasil. A prata, inédita para a brasileira, teve, segundo ela, grande participação da torcida que lotava as arquibancadas do Macaracãzinho. "Hoje foi uma vitória pessoal, nem caiu a ficha ainda. A torcida foi nota mil. Na semifinal, a torcida gritava tanto que eu não escutava nem o árbitro nem o técnico, então tive que ter ainda mais concentração e foco", lembrou. A judoca destacou também sua dedicação nos treinamentos e sua primeira medalha na competição. "No Mundial, sempre batia na trave. Então é uma realização pessoal, reafirmando que meu trabalho está no caminho certo para ganhar outras medalhas, olímpicas, mundiais."
Erika fez questão de agradecer as dicas dadas pelo judoca Luciano Corrêa. "Hoje tive o privilégio de tomar o café da manhã com o Luciano (Corrêa) e perguntei para ele o que ele podia me falar, como campeão mundial. Ele falou para eu ir para essa competição como se fosse um Grand Slam, não encarar como um mundial. Ele disse para eu ir querendo ganhar, mas pensando que é uma competição menor. E deu certo", afirmou.
Mãe
Maria Lúcia de Sousa, mãe da Erika, acompanhou as lutas de perto. Ex-judoca, a mãe-coruja destacou o empenho da filha e brincou sobre os golpes que dava no ar na arquibancada. "Eu lutei judô por 12 anos e fico lá assistindo e querendo dar os golpes também", brincou. "A Erika estava muito focada e nem comemorou direito a vitória na semifinal. Agora é seguir em frente e justificar essa prata. Ela estará firme para 2016", comentou.
A mãe da judoca destacou também a importância do Bolsa-Atleta para o treinamento da filha. "O Bolsa é um grande programa, que ajuda muito os atletas. Minha filha é candidata ao Bolsa Pódio e espero que dê tudo certo", afirmou.
Rafael Brais, do Rio de Janeiro
Foto: Francisco Medeiros
Ascom - Ministério do Esporte
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Erika Miranda estreou bem no Mundial de Judô. Contra a holandesa Birgit Ente, a brasileira, após um início de luta equilibrado, aplicou um golpe perfeito, que lhe rendeu o ippon. O segundo confronto foi contra a russa Natalia Kuziutina. Após 5 minutos de luta, a brasileira levou a melhor devido às três punições dadas à atleta da Rússia. Pelas quartas de final, Erika enfrentou a finlandesa Jaana Sundberg. Na metade da luta, Érica abriu vantagem de um yuko. Em seguida, aproveitou os ataques mais incisivos da adversária e encaixou um contragolpe, que lhe rendeu ippon e a levou para a semifinal. Na luta que valeu a vaga na final, a brasiliense enfrentou a romena Andreea Chitu. Na busca do ouro, Erika enfrentou a atleta de Kosovo, Majlinda Kelmendi. A brasileira tomou a iniciativa da luta, chegou a ameaçar a adversária, mas foi surpreendida por um golpe seguido de imobilização.
As lágrimas da derrota minutos depois deram lugar ao sorriso de uma vice-campeã mundial. E conquistada dentro do Brasil. A prata, inédita para a brasileira, teve, segundo ela, grande participação da torcida que lotava as arquibancadas do Macaracãzinho. "Hoje foi uma vitória pessoal, nem caiu a ficha ainda. A torcida foi nota mil. Na semifinal, a torcida gritava tanto que eu não escutava nem o árbitro nem o técnico, então tive que ter ainda mais concentração e foco", lembrou. A judoca destacou também sua dedicação nos treinamentos e sua primeira medalha na competição. "No Mundial, sempre batia na trave. Então é uma realização pessoal, reafirmando que meu trabalho está no caminho certo para ganhar outras medalhas, olímpicas, mundiais."
Erika fez questão de agradecer as dicas dadas pelo judoca Luciano Corrêa. "Hoje tive o privilégio de tomar o café da manhã com o Luciano (Corrêa) e perguntei para ele o que ele podia me falar, como campeão mundial. Ele falou para eu ir para essa competição como se fosse um Grand Slam, não encarar como um mundial. Ele disse para eu ir querendo ganhar, mas pensando que é uma competição menor. E deu certo", afirmou.
Mãe
Maria Lúcia de Sousa, mãe da Erika, acompanhou as lutas de perto. Ex-judoca, a mãe-coruja destacou o empenho da filha e brincou sobre os golpes que dava no ar na arquibancada. "Eu lutei judô por 12 anos e fico lá assistindo e querendo dar os golpes também", brincou. "A Erika estava muito focada e nem comemorou direito a vitória na semifinal. Agora é seguir em frente e justificar essa prata. Ela estará firme para 2016", comentou.
A mãe da judoca destacou também a importância do Bolsa-Atleta para o treinamento da filha. "O Bolsa é um grande programa, que ajuda muito os atletas. Minha filha é candidata ao Bolsa Pódio e espero que dê tudo certo", afirmou.
Rafael Brais, do Rio de Janeiro
Foto: Francisco Medeiros
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