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Brasileiros perdem e se despedem do Mundial de Judô do Rio de Janeiro
- Detalhes
- Publicado em Terça, 27 Agosto 2013 15:26
O segundo dia do Mundial de Judô do Rio de Janeiro não começou bem para o Brasil. Os judocas Luiz Revite e Eleudis Valentim foram eliminados em suas categorias após perderem antes da fase de quartas de final. Sem chances na repescagem, os brasileiros lamentaram os erros cometidos, prometeram analisar os equívocos e seguir na preparação para as próximas competições. Revite e Eleudis recebem o benefício do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte.
O paulista Luiz Revite encarou logo na primeira luta o sul-koreano Jun-Ho Cho, medalhista nos Jogos Olímpicos Londres 2012. Em um combate equilibrado, o judoca da Koreia do Sul levou a melhor e venceu por causa de duas punições recebidas pelo brasileiro, que foi eliminado do Mundial. Ainda abalado, o judoca reconheceu que o adversário teve maior volume de luta. "Sabia que a luta ia ser difícil, nós somos canhotos e quem tivesse uma melhor pegada na manga levaria vantagem", afirmou. Para Revite, a hora é de levantar a cabeça e analisar o que não deu certo na competição. "Podia ter lutado melhor. Agora é corrigir os erros para não repetir nas próximas competições", disse.
Eleudis Valentim estreou com vitória no tatame do Mundial contra a argentina Abi Cardozo Madaf. Com menos de um minuto de luta, a brasileira vencia por um yuko. A judoca segurou a vantagem até o final e garantiu o primeiro triunfo no torneio. Na segunda rodada, Eleudis enfrentou a japonesa Yuki Hashimoto e não resistiu à técnica de solo da asiática. Derrota por imobilização. Após deixar a área de competição, a judoca brasileira sentou-se nas proximidades da zona mista e chorou. Teve de ser amparada pelo técnico. Recuperada, admitiu o erro na luta, mas garantiu força para 2016. "A japonesa é muito boa no solo e poderia aproveitar qualquer erro. Foi o que aconteceu. Eu errei na hora que não podia. Esse é meu primeiro mundial e senti que dava para ganhar uma medalha", comentou. Sobre as Olimpíadas do Rio de Janeiro 2016, a bolsista foi clara. "Estarei preparada para o Rio 2016 e buscarei uma medalha."
Bolsistas
Luiz Revite e Eleudis Valentim são contemplados pelo programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte. O programa garante condições mínimas para que se dediquem ao treinamento e competições locais, sul-americanas, pan-americanas, mundiais, olímpicas e paraolímpicas. Desde 2012, com a Lei 12.395/11, o candidato pode ter outros patrocínios, o que permite que atletas consagrados possam ter a bolsa e, assim, contar com mais uma fonte de recurso para suas atividades. Dezoito judocas da delegação brasileira que representa o Brasil do Mundial de Judô recebem a Bolsa-Atleta.
Rafael Brais, do Rio de Janeiro
Foto: Francisco Medeiros
Ascom - Ministério do Esporte
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O paulista Luiz Revite encarou logo na primeira luta o sul-koreano Jun-Ho Cho, medalhista nos Jogos Olímpicos Londres 2012. Em um combate equilibrado, o judoca da Koreia do Sul levou a melhor e venceu por causa de duas punições recebidas pelo brasileiro, que foi eliminado do Mundial. Ainda abalado, o judoca reconheceu que o adversário teve maior volume de luta. "Sabia que a luta ia ser difícil, nós somos canhotos e quem tivesse uma melhor pegada na manga levaria vantagem", afirmou. Para Revite, a hora é de levantar a cabeça e analisar o que não deu certo na competição. "Podia ter lutado melhor. Agora é corrigir os erros para não repetir nas próximas competições", disse.
Eleudis Valentim estreou com vitória no tatame do Mundial contra a argentina Abi Cardozo Madaf. Com menos de um minuto de luta, a brasileira vencia por um yuko. A judoca segurou a vantagem até o final e garantiu o primeiro triunfo no torneio. Na segunda rodada, Eleudis enfrentou a japonesa Yuki Hashimoto e não resistiu à técnica de solo da asiática. Derrota por imobilização. Após deixar a área de competição, a judoca brasileira sentou-se nas proximidades da zona mista e chorou. Teve de ser amparada pelo técnico. Recuperada, admitiu o erro na luta, mas garantiu força para 2016. "A japonesa é muito boa no solo e poderia aproveitar qualquer erro. Foi o que aconteceu. Eu errei na hora que não podia. Esse é meu primeiro mundial e senti que dava para ganhar uma medalha", comentou. Sobre as Olimpíadas do Rio de Janeiro 2016, a bolsista foi clara. "Estarei preparada para o Rio 2016 e buscarei uma medalha."
Bolsistas
Luiz Revite e Eleudis Valentim são contemplados pelo programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte. O programa garante condições mínimas para que se dediquem ao treinamento e competições locais, sul-americanas, pan-americanas, mundiais, olímpicas e paraolímpicas. Desde 2012, com a Lei 12.395/11, o candidato pode ter outros patrocínios, o que permite que atletas consagrados possam ter a bolsa e, assim, contar com mais uma fonte de recurso para suas atividades. Dezoito judocas da delegação brasileira que representa o Brasil do Mundial de Judô recebem a Bolsa-Atleta.
Rafael Brais, do Rio de Janeiro
Foto: Francisco Medeiros
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