Ministério do Esporte Sarah supera derrota na semi, encaixa ippon e leva a medalha de bronze no Mundial
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Sarah supera derrota na semi, encaixa ippon e leva a medalha de bronze no Mundial

Com o peso de ser a atual campeã olímpica, Sarah Menezes entrou no dojô com a expectativa da medalha de ouro no Mundial de Judô do Rio de Janeiro. Derrotada na semifinal pela atleta da Mongólia, que se tornaria a campeã, a brasileira deu a volta por cima. Após estar perdendo até os segundos finais da luta pelo bronze, conseguiu um ippon e um importante lugar no pódio. A campeã foi a mongol Urantsetseg Munkhbat, a prata ficou com a japonesa Haruna Asami e a outra medalha de bronze com a belga Charline Van Snick. A cerimônia de premiação contou com a participação do secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser.

Sarah passou pela primeira luta, contra a atleta do Kazaquistão, Aigul Baikuleva, com uma vitória por wazari. Em seguida, sem muitas dificuldades, a brasileira passou pela belga Amelie Rosseneu por ippon. Nas quartas de final, a judoca encontrou a turca Ebru Sahin e também venceu com um golpe perfeito.

Na semifinal, a brasileira enfrentou a representante da Mongólia, Urantsetseg Munkhbat. Em sua luta mais difícil na competição, Sarah não resistiu à eficiência da mongol e, apesar das punições dadas a sua adversária, perdeu o combate por dois yukos. No final da luta, a piauiense encaixou um golpe que fez a torcida levantar. O árbitro, porém, não considerou pontuação e a brasileira teve que ir para a disputa da medalha de bronze.

Na disputa do bronze, Sarah demonstrou garra e conseguiu um ippon no fim da luta

No embate pelo terceiro lugar, Sarah encarou a norte-koreana Sol Mi Kim. Após levar duas punições e passar grande parte atrás no placar, a brasileira, a poucos segundos do fim da luta, conseguiu o empate após falta de combatividade da oponente. Em seguida, ela conseguiu se esquivar de um golpe e, em um belo contragolpe, derrubou a norte-koreana. Ippon que valeu a medalha de bronze para o Brasil. "Quando empatou, apostei que ela iria colocar o golpe que estava tentando. Deu certo", disse ela, sobre o golpe final.

Atual número 1 do ranking mundial, Sarah Menezes afirmou que faltou um pouco de iniciativa de sua parte no início da luta da semifinal, contra a atleta da Mongólia. "Eu deveria ter atacado mais no começo da luta. Estava meio presa", analisou. A atleta comentou ainda sobre o golpe não computado pela arbitragem. "A final da luta foi duvidosa. Eu consegui jogar (a adversária), mas a mesa não marcou", lamentou.

Apesar de não ter subido ao degrau mais alto do pódio, Sarah ressaltou a importância da medalha e disse que Mundial do Rio está sendo uma bela experiência para os Jogos Rio 2016. "Essa medalha me motiva ainda mais para seguir treinando para 2016. É lógico que sempre queremos o lugar mais alto, mas essa medalha mostra que estamos no caminho certo', apostou. "Competir em casa não é um obstáculo para mim. Acho que mostra um pouco como será nas Olimpíadas. É favorável para os brasileiros. Eu fico tranquila", concluiu.

Sarah (D) no pódio, com Ricardo Leyser, secretário de Alto Rendimento do ME

Bolsa-Atleta
Sarah Menezes é integrante do programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte, desde 2006, quando ingressou no programa na categoria de bolsa Nacional. No ano seguinte, passou para a Internacional, na qual permaneceu até 2008. A partir daí, a bolsa evoluiu para a categoria Olímpica, seguindo o andamento da carreira da atleta, vencedora do Prêmio Brasil Olímpico de melhor atleta brasileira em 2009.


Após os primeiros anos como bolsista, o destaque no judô permitiu que Sarah conseguisse um apoio individual que passou a financiar suas passagens aéreas para participar de competições.

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Rafael Brais, do Rio de Janeiro
Fotos: Francisco Medeiros
Ascom - Ministério do Esporte

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