Ministério do Esporte Judô brasileiro mira em resultado inédito no Campeonato Mundial no Rio 2013
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Judô brasileiro mira em resultado inédito no Campeonato Mundial no Rio 2013

Os judocas brasileiros vêm conquistando destaque internacional nos últimos anos. Com cinco atletas na primeira posição do ranking da Federação Internacional de Judô (FIJ), o Brasil é o país com o maior número de judocas na primeira posição mundial. Com essa responsabilidade em busca de um resultado inédito, a seleção principal subirá no dojô montado no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, para encarar o Campeonato Mundial de Judô, entre os dias 26 de agosto e 1º de setembro.

"Esse já é o maior campeonato mundial já realizado. Já são 124 países inscritos, com 783 atletas. É um campeonato em que grande parte dos países também estão vindo para experimentar, conhecer e ver o clima que encontrarão em 2016, nos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro", disse o coordenador técnico internacional da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson.

O mundial de judô é mais uma grande competição esportiva internacional que o país recebe em 2013. Esta será a terceira vez que o Brasil vai sediar o Mundial Sênior de Judô, realizado sempre no Rio de Janeiro. A primeira vez foi em 1965 e a segunda, em 2007.

Os grandes resultados dos últimos anos dentro do dojô são frutos de planejamento e investimentos dos patrocinadores, privados e estatais, convênios firmados entre a CBJ e o Ministério do Esporte, projetos captados pela Lei de Incentivo ao Esporte, além dos recursos da Lei Agnelo/Piva, repassados pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB).   

Em 2013, por exemplo, foram firmados três convênios com o Ministério do Esporte com valores que passam de R$ 10 milhões, que atendem os atletas da base, equipe multidisciplinar da seleção principal e a aquisição de equipamentos para as federações estaduais.
 
Nos Jogos Olímpicos de Londres, o Brasil contou com Mayra Aguiar e Leandro Guilheiro como líderes do ranking mundial. Um ano depois, a equipe nacional entrará nos combates com Victor Penalber (81kg), Rafael Silva (mais de 100kg), Sarah Menezes (48kg), Mayra Aguiar (78kg) e Maria Suelen Altheman (mais de 78kg) como favoritos. 

"É um orgulho contar com cinco líderes no ranking mundial, de 14 categorias existentes. Mas, por outro lado, se formos ver os resultados dos Jogos Olímpicos, 60% dos que eram líderes não subiram ao pódio e só dois foram medalhistas de ouro. Os atletas que são líderes do ranking estão mais expostos, são mais cobrados e estudados. Eu tenho dito aos nossos atletas que fiquem focados em fazer uma boa competição. Muito mais importante do que ser líder do ranking mundial é ser campeão mundial", analisou Ney Wilson.

A seleção brasileira que disputará o campeonato mundial é composta por 18 judocas, dos quais 12 são beneficiados pelo programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte. O objetivo da delegação brasileira é superar as cinco medalhas (duas pratas e três bronzes) conquistadas no último mundial, disputado em 2011, em Paris. A CBJ tem a meta de subir seis vezes ao pódio, além de conquistar pela primeira vez a medalha de ouro feminino.


Confira a entrevista que o portal do Ministério do Esporte fez com o coordenador Técnico Internacional da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson. Essa é a primeira matéria da série sobre o judô brasileiro que será publicada no site do Ministério do Esporte.

ME - O que representa para um atleta vestir o quimono brasileiro em um mundial da modalidade?
Tecnicamente falando, o campeonato mundial é mais difícil do que os Jogos Olímpicos. Isso falando de termos de resultados de conquistas. Porque além da qualidade que os atletas encontram nas Olimpíadas, também conta com a quantidade. Quando reúne quantidade com qualidade, a possibilidade de tropeço e do improvável acontecerem é ainda maior.

Eu digo que não tem o mesmo glamour dos Jogos Olímpicos. Não tem a carga emocional dos Jogos Olímpicos, mas é um evento que, obviamente, depois das Olimpíadas, é o mais importante do judô.   

ME - Como é receber um mundial no Brasil?
O nosso projeto maior são os Jogos Rio 2016. Então, para a CBJ é excelente receber um projeto grande, que propicia que os nossos atletas lutem em casa, com a pressão da torcida. Apesar de que, tradicionalmente, os judocas brasileiros absorvem bem a pressão de lutar em casa. Principalmente depois de voltar dos Jogos Olímpicos de Londres, com excelentes resultados, a expectativa é muita alta em relação ao resultado.

Será um laboratório para a gente ver o comportamento dos atletas diante dessa situação nova, em um evento dentro do Brasil, exatamente como vai ser nas Olimpíadas, e poder ver a reação do atleta. Seja do ponto de vista técnico, profissional, tático, físico ele se comporta em um ambiente de pressão, torcida e grandiosidade.

ME - Como é feito o trabalho de planejamento para posicionar o judô brasileiro no cenário internacional?
Para chegarmos ao patamar que alcançamos hoje, foi primordial a parceria com o Ministério do Esporte. O investimento vem desde a base até o alto rendimento com os atletas da seleção principal.

Este ano está sendo especial para o judô nacional, pois estamos batendo todos os recordes nacionais, no campeonato Pan-Americano, no Mundial Master, no Mundial Militar, que foi a melhor participação na história da competição, e na Universíade. Voltamos recentemente do Aberto de Moscou, em que conquistamos o inédito primeiro lugar no quadro geral de medalhas.

ME - Como a CBJ vai inserir a nova geração dentro do mundial de 2013?
Nós envolveremos os atletas de até 23 anos e que tem passagem pela seleção de base. Eles estarão participando de apoio da seleção principal e vivenciando de perto como funciona o campeonato mundial, além de ganhar experiência para que possamos contar com eles no futuro.

Breno Barros
Foto: Divulgação/CBJ
Ascom - Ministério do Esporte

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