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Anúncio da Bolsa Atleta Pódio para os Esportes Paraolímpicos
- Detalhes
- Publicado em Sexta, 02 Agosto 2013 11:40
O Brasil festeja, nesta semana, o retorno de sua delegação do Campeonato Mundial de Atletismo Paraolímpico de Lyon, iniciado em 19 de julho e encerrado no último domingo (28.07). O evento francês marcou, oficialmente, o início do novo ciclo paraolímpico visando aos Jogos Paraolímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.
O desembarque no Brasil da vitoriosa delegação que competiu na França e levou o país à terceira colocação geral no quadro de medalhas do Mundial coincide com outro grande momento do esporte nacional: a definição dos primeiros atletas que receberão a Bolsa Pódio. Trata-se de mais um instrumento de incentivo do Plano Brasil Medalhas, que investirá neste e nos próximos anos mais R$ 1 bilhão no esporte nacional visando a dois objetivos principais: permitir que o Brasil termine os Jogos Olímpicos do Rio 2016 entre os 10 primeiros no quadro de medalhas e entre os cinco melhores nos Jogos Paraolímpicos.
Veja também:
*Dilma homenageia atletas e anuncia o Bolsa Pódio aos paraolímpicos
*Ministério do Esporte publica edital para participação no Programa Atleta Pódio
Para ter direito à Bolsa Pódio, o atleta, após ter sido indicado por critérios técnicos por suas confederações esportivas, pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) ou pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), precisa enviar um plano esportivo para análise dos especialistas do Ministério do Esporte. Aprovado nesta fase, o atleta torna-se apto a se cadastrar no Programa Bolsa Atleta, na categoria Atleta Pódio, cujo valor varia entre R$ 5 mil e R$ 15 mil.
Os nomes dos atletas indicados para a Bolsa Pódio já foram, em sua maioria, pré-definidos pelas entidades esportivas, mas algumas modalidades aguardam o fim de seus Campeonatos Mundiais para uma avaliação final. Os atletas paraolímpicos foram os primeiros a enviar os planos esportivos.
Nesse sentido, 44 atletas paraolímpicos - 19 medalhistas no Mundial de Lyon - já tiveram o plano esportivo aprovado e, em breve, terão seus nomes publicados no Diário Oficial, podendo fazer inscrição na Bolsa Pódio. A lista dos 44 contemplados, representando seis modalidades, com seus respectivos perfis esportivos, segue anexa. Vale ressaltar que os 44 atletas contemplados nesta fase não representam a totalidade dos esportistas paraolímpicos que receberão a Bolsa Pódio. O Ministério do Esporte continua recebendo planos esportivos e novos nomes serão publicados no Diário Oficial de acordo com o fluxo de análise e aprovação desse material.
Para permitir a melhor preparação possível dos atletas brasileiros neste novo ciclo paraolímpico, serão investidos, de acordo com dados do CPB, cerca de R$ 100 milhões anuais, a maior parte dos recursos provenientes do governo federal. O maior legado será a construção do Centro de Treinamento Paraolímpico, em São Paulo. O local, que terá estrutura de treinos para 15 modalidades, deverá estar pronto em 2014 e funcionando plenamente em 2015, de modo a servir de principal base dos esportistas na reta final de preparação para os Jogos Paraolímpicos do Rio 2016.
Para o Mundial de Lyon, a delegação brasileira, composta por 35 atletas, embarcou com as despesas custeadas por um convênio firmado entre o Ministério do Esporte e o Comitê Paraolímpico Brasileiro. E o resultado final, após nove dias de competição, superou todas as expectativas.
A meta brasileira, de acordo com o CPB, era terminar o torneio francês em quinto lugar e, pelo menos, igualar a campanha do Mundial de 2011, na Nova Zelândia, quando o Brasil faturou 30 medalhas, sendo 12 de ouro. Mas o que se viu no Stade du Rhône, localizado no Parc Parilly, no arredores de Lyon, foi uma participação ainda maior dos brasileiros no pódio. No total, o país conquistou 40 medalhas, a maior parte dourada: foram 16 de ouro, 10 de prata e 14 de bronze. Tamanho sucesso fez com que o Brasil terminasse o Mundial atrás apenas da Rússia e dos Estados Unidos (veja quadro).
A força da equipe brasileira, além das medalhas, é ressaltada pela quantidade de atletas que subiram ao pódio. Dos 35 esportistas da delegação, 25 deles conquistaram medalhas, ou seja, 71% do time. A lista dos medalhistas em Lyon segue anexa.
Além disso, os brasileiros quebraram, em Lyon, dois recordes mundiais (com Alan Fonteles, nos 200m T43; e com Yohansson do Nascimento, nos 200m T46) e sete recordes do campeonato. Para completar o sucesso do Brasil na Europa, Alan Fonteles, no domingo (28/7), durante a comemoração de um ano dos Jogos Olímpicos e Jogos Paraolímpicos de Londres, quebrou, na capital inglesa, o recorde mundial dos 100m da classe T43/T44, que pertencia a ele mesmo. Na Inglaterra, Alan terminou a prova em 10s57, 20 décimos mais veloz do que a marca anterior, de 10s77, alcançada em junho, no Grand Prix de Berlim, na Alemanha.
O ótimo desempenho dos atletas brasileiros no Mundial de Lyon reforça a ideia de que a meta de alcançar um lugar entre os cinco melhores nas Paraolimpíadas do Rio 2016 é perfeitamente possível de ser atingida. A evolução do paradesporto brasileiro nos últimos ciclos dos Jogos Paraolímpicos é incontestável e coincide com o crescimento dos investimentos do governo federal (veja quadro). Nas Paraolimpíadas de Londres 2012, o Brasil foi o sétimo na classificação geral, com 43 medalhas no total (21 de ouro, 14 de prata e 8 de bronze), tendo conquistado, assim, sua melhor posição na competição. Agora, o país caminha para mais um salto no quadro de medalhas em 2016.
Entenda o processo da Bolsa Pódio
1. Com a publicação de seu nome no Diário Oficial, o atleta está apto a fazer a inscrição no Programa Bolsa Atleta, na categoria Atleta Pódio.
2. Depois disso, ele deve encaminhar a documentação exigida (RG, CPF, declaração do clube e declaração da confederação a qual pertence) para análise do Ministério do Esporte.
3. Com a documentação aprovada, o atleta assina um termo de adesão, no qual informa o número da conta bancária, e encaminha o documento para o Programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.
4. Esse termo de adesão é, então, cadastrado no sistema do Programa Bolsa Atleta.
5. O atleta tem seu nome publicado no Diário Oficial como contemplado pela Bolsa Pódio e, a partir daí, o pagamento é efetuado já no mês seguinte, caso todo o processo citado acima tenha sido concluído até o 15º dia do mês.
Foto: Divulgação
Ascom - Ministério do Esporte
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O desembarque no Brasil da vitoriosa delegação que competiu na França e levou o país à terceira colocação geral no quadro de medalhas do Mundial coincide com outro grande momento do esporte nacional: a definição dos primeiros atletas que receberão a Bolsa Pódio. Trata-se de mais um instrumento de incentivo do Plano Brasil Medalhas, que investirá neste e nos próximos anos mais R$ 1 bilhão no esporte nacional visando a dois objetivos principais: permitir que o Brasil termine os Jogos Olímpicos do Rio 2016 entre os 10 primeiros no quadro de medalhas e entre os cinco melhores nos Jogos Paraolímpicos.
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Para ter direito à Bolsa Pódio, o atleta, após ter sido indicado por critérios técnicos por suas confederações esportivas, pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) ou pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), precisa enviar um plano esportivo para análise dos especialistas do Ministério do Esporte. Aprovado nesta fase, o atleta torna-se apto a se cadastrar no Programa Bolsa Atleta, na categoria Atleta Pódio, cujo valor varia entre R$ 5 mil e R$ 15 mil.
Os nomes dos atletas indicados para a Bolsa Pódio já foram, em sua maioria, pré-definidos pelas entidades esportivas, mas algumas modalidades aguardam o fim de seus Campeonatos Mundiais para uma avaliação final. Os atletas paraolímpicos foram os primeiros a enviar os planos esportivos.
Nesse sentido, 44 atletas paraolímpicos - 19 medalhistas no Mundial de Lyon - já tiveram o plano esportivo aprovado e, em breve, terão seus nomes publicados no Diário Oficial, podendo fazer inscrição na Bolsa Pódio. A lista dos 44 contemplados, representando seis modalidades, com seus respectivos perfis esportivos, segue anexa. Vale ressaltar que os 44 atletas contemplados nesta fase não representam a totalidade dos esportistas paraolímpicos que receberão a Bolsa Pódio. O Ministério do Esporte continua recebendo planos esportivos e novos nomes serão publicados no Diário Oficial de acordo com o fluxo de análise e aprovação desse material.
Para permitir a melhor preparação possível dos atletas brasileiros neste novo ciclo paraolímpico, serão investidos, de acordo com dados do CPB, cerca de R$ 100 milhões anuais, a maior parte dos recursos provenientes do governo federal. O maior legado será a construção do Centro de Treinamento Paraolímpico, em São Paulo. O local, que terá estrutura de treinos para 15 modalidades, deverá estar pronto em 2014 e funcionando plenamente em 2015, de modo a servir de principal base dos esportistas na reta final de preparação para os Jogos Paraolímpicos do Rio 2016.
Para o Mundial de Lyon, a delegação brasileira, composta por 35 atletas, embarcou com as despesas custeadas por um convênio firmado entre o Ministério do Esporte e o Comitê Paraolímpico Brasileiro. E o resultado final, após nove dias de competição, superou todas as expectativas.
A meta brasileira, de acordo com o CPB, era terminar o torneio francês em quinto lugar e, pelo menos, igualar a campanha do Mundial de 2011, na Nova Zelândia, quando o Brasil faturou 30 medalhas, sendo 12 de ouro. Mas o que se viu no Stade du Rhône, localizado no Parc Parilly, no arredores de Lyon, foi uma participação ainda maior dos brasileiros no pódio. No total, o país conquistou 40 medalhas, a maior parte dourada: foram 16 de ouro, 10 de prata e 14 de bronze. Tamanho sucesso fez com que o Brasil terminasse o Mundial atrás apenas da Rússia e dos Estados Unidos (veja quadro).
A força da equipe brasileira, além das medalhas, é ressaltada pela quantidade de atletas que subiram ao pódio. Dos 35 esportistas da delegação, 25 deles conquistaram medalhas, ou seja, 71% do time. A lista dos medalhistas em Lyon segue anexa.
Além disso, os brasileiros quebraram, em Lyon, dois recordes mundiais (com Alan Fonteles, nos 200m T43; e com Yohansson do Nascimento, nos 200m T46) e sete recordes do campeonato. Para completar o sucesso do Brasil na Europa, Alan Fonteles, no domingo (28/7), durante a comemoração de um ano dos Jogos Olímpicos e Jogos Paraolímpicos de Londres, quebrou, na capital inglesa, o recorde mundial dos 100m da classe T43/T44, que pertencia a ele mesmo. Na Inglaterra, Alan terminou a prova em 10s57, 20 décimos mais veloz do que a marca anterior, de 10s77, alcançada em junho, no Grand Prix de Berlim, na Alemanha.
O ótimo desempenho dos atletas brasileiros no Mundial de Lyon reforça a ideia de que a meta de alcançar um lugar entre os cinco melhores nas Paraolimpíadas do Rio 2016 é perfeitamente possível de ser atingida. A evolução do paradesporto brasileiro nos últimos ciclos dos Jogos Paraolímpicos é incontestável e coincide com o crescimento dos investimentos do governo federal (veja quadro). Nas Paraolimpíadas de Londres 2012, o Brasil foi o sétimo na classificação geral, com 43 medalhas no total (21 de ouro, 14 de prata e 8 de bronze), tendo conquistado, assim, sua melhor posição na competição. Agora, o país caminha para mais um salto no quadro de medalhas em 2016.
Entenda o processo da Bolsa Pódio
1. Com a publicação de seu nome no Diário Oficial, o atleta está apto a fazer a inscrição no Programa Bolsa Atleta, na categoria Atleta Pódio.
2. Depois disso, ele deve encaminhar a documentação exigida (RG, CPF, declaração do clube e declaração da confederação a qual pertence) para análise do Ministério do Esporte.
3. Com a documentação aprovada, o atleta assina um termo de adesão, no qual informa o número da conta bancária, e encaminha o documento para o Programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.
4. Esse termo de adesão é, então, cadastrado no sistema do Programa Bolsa Atleta.
5. O atleta tem seu nome publicado no Diário Oficial como contemplado pela Bolsa Pódio e, a partir daí, o pagamento é efetuado já no mês seguinte, caso todo o processo citado acima tenha sido concluído até o 15º dia do mês.
Foto: Divulgação
Ascom - Ministério do Esporte
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