Os megaeventos esportivos que o Brasil receberá nos próximos anos são uma grande oportunidade para o país. O impacto social, econômico e o legado deixados pelas competições foram apresentados pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, na manhã desta quarta-feira (08.05) para os estudantes que participaram do Seminário de Relações Internacionais promovido pela Universidade Católica de Brasília. "Nenhum evento reúne tanto interesse e cobertura da imprensa quanto a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Estamos diante da oportunidade de aperfeiçoarmos os serviços, como o turismo, telecomunicação e segurança. Temos muito orgulho em sediar esses dois grandes eventos. Já fizemos coisas mais difíceis do que a Copa e as Olimpíadas de 2016", disse o ministro. 

 
Aldo Rebelo citou como exemplo o impacto da Copa do Mundo de 2014 na geração de emprego no país, quando serão criados cerca de 3,6 milhões de empregos no Brasil, segundo os dados apontados pela pesquisa realizada pelo Ernst&Young/FGV.
 
"Os megaeventos são duas grandes oportunidades para o país que os acolhe. As mesmas oprtunidades apareceram durante as copas de futebol na África do Sul e na Alemanha. Temos a chance de aperfeiçoar tudo aquilo que já fazemos bem e de superar as nossas deficiências. Encaro isso como um duplo desafio para o Brasil", explicou.
 
Para os futuros profissionais de relações internacionais, Aldo Rebelo expôs as oportunidades geradas pelos eventos na área de atuação. "Os dois eventos apontam para o caminho de valorizações dos profissionais das relações internacionais. A Copa e as Olimpíadas abrem horizontes importantes. Iniciamos a ampliação das relações acadêmicas, comerciais, com acordos de cooperação entre universidades nacionais e internacionais. A Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos) espera receber mais de mil empresários estrangeiros para possíveis negócios, em vários setores, somente durante a Copa das Confederações neste ano", apontou.

Sobre a preparação do país para a Copa do Mundo, o ministro do Esporte ressaltou que o Brasil escolheu receber as competições e, da mesma forma, foi escolhido para sediar, pois apresentava totais condições de receber os eventos. "O Brasil já estava preparado para receber os grandes eventos quando foi escolhido como sede. O país não teria sido escolhido se não estivesse preparado ou se não tivesse condições de organizar os eventos", disse. 
 
O ministro lembrou ainda da importância e representação social e história do futebol para a nação brasileira. "Foi o futebol, de baixo custo e regras simples, que serviu como plataforma de ascensão social para jovens pobres e negros. O futebol abriu a janela para muitos jovens. O Brasil se reveste dessa importância especial porque o país é o único do mundo que participou de todas as edições da Copa e o maior vencedor. O Brasil também ajudou o futebol a se tornar um esporte universal."

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