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Ex-campeões mundiais homenageiam o ministro do Esporte em São Paulo
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- Publicado em Quinta, 25 Abril 2013 17:30
Um almoço de confraternização entre os campeões mundiais de futebol pela Seleção Brasileira e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, selou o repasse de um prêmio de R$ 100 mil aos atletas que participaram das conquistas nas Copas de 1958, 1962 e 1970. O evento, realizado nesta quinta-feira (25.04), no estádio do Morumbi, em São Paulo, reuniu vários craques do passado. Estiveram presentes os ex-jogadores da Seleção Brasileira Dino Sani (1958), Pelé (1958/62/70), Pepe (1958/62), Zito (1958/62), Coutinho (1962), Jair da Costa (1962), Mengálvio (1962), Ado (1970), Zé Maria (1970), Clodoaldo (1970), Edu (1970), Joel (1970), Rivellino (1970), Cafu (1994/2002), Gilmar Rinaldi (1994), Müller (1994), Paulo Sérgio (1994), Juninho Paulista (2002), Denilson (2002) e Zetti (1994).
O encontro foi organizado pela Associação dos Campeões Mundiais de Futebol para homenagear o ministro, como forma de reconhecer o esforço do Governo Federal para garantir o direito à premiação, conforme previsto na Lei Geral da Copa. "Nessas últimas duas semanas uma pessoa batalhou efetivamente para que vocês estivessem com esse dinheiro na conta hoje e essa pessoa é o ministro Aldo Rebelo", falou o presidente da Associação dos Campeões Mundiais, Marcelo Neves, na abertura do evento. Marcelo é filho de Gilmar Neves, que foi o goleiro titular da seleção campeã do mundo em 1958 e 1962.
"Eu cresci vendo todos esses campeões e sei que muitos deles hoje têm problemas financeiros ou de saúde. Por meu pai ter sido um deles, eu tenho um carinho especial. A grande maioria eu até chamo de tio", brincou Marcelo.
A premiação aos ex-jogadores foi paga na semana passada, como reconhecimento pela contribuição ao esporte e ao futebol brasileiro. No total, 51 jogadores - ou seus sucessores legais - têm direito a receber o valor em parcela única. O ex-atacante Tostão abriu mão de receber o prêmio. Os ex-atletas ou familiares que tiverem necessidade receberão ainda auxílio especial mensal da Previdência Social, conforme determina a Lei Geral da Copa.
Para o ministro Aldo Rebelo (foto à direita), o prêmio ainda é pouco diante do que os ex-atletas fizeram pelo Brasil. "Uma pensão, uma aposentadoria e uma gratificação é muito pouco. Acho que isso é um gesto para a dignidade do país, porque a sociedade e o país que não sabem reconhecer e homenagear os seus filhos mais destacados, mais importantes, que elevaram mais alto o nome da pátria, perde a dignidade. Então é a dignidade do nosso país que está em jogo. Quando você vê o campeão abandonado, em situação difícil, eu acho que isso afeta a dignidade da nossa pátria, do nosso povo", disse o ministro.
O ministro também disse que a premiação não é um ato do governo brasileiro, mas da sociedade brasileira, do povo. "Sei que cada brasileiro, do homem mais humildade ao mais importante, todos se sentem representados nesse gesto, nesse carinho, nesse reconhecimento. Portanto, mais uma vez, senhores, muito obrigado. Que o Brasil jamais esqueça, que o Brasil tenha sempre um lugar sagrado na história, nos seus registros e na sua vida para a dívida que nós temos para com os senhores", completou.
Campeão em 1958 e 1962, Pepe lembrou que alguns dos jogadores que lutaram para levar o Brasil às primeiras conquistas no futebol mundial hoje passam por dificuldades. "Graças a deus nós estamos ainda bem, com saúde, mas existem muitos amigos nossos, ex-atletas, que têm problema de saúde e dificuldades. De maneira que a gente fica muito feliz de ver recompensado todo o esforço que nós fizemos", disse. O sentimento foi partilhado por Clodoaldo, que fez parte da seleção que encantou o mundo em 1970, no México.
"É com muito orgulho que nós recebemos essa notícia e esse reconhecimento do Ministério do Esporte", disse o ex-jogador do Santos.
Mesmo os campeões mundiais que não foram beneficiados pelo prêmio fizeram questão de destacar a importância da iniciativa. Cafu, que conquistou a Copa do Mundo duas vezes, em 1994 e 2002, exaltou o reconhecimento aos colegas. "É uma oportunidade ímpar e fantástica. Rever as pessoas que fizeram a história do nosso país, a história do futebol. Para mim é uma honra enorme estar aqui do lado desses meninos de cabelos brancos. Eu acho que essa aposentadoria é um pequeno reconhecimento em relação à grandeza que eles fizeram para nós. Acho que outras homenagens devem ser feitas", disse o capitão do penta.
Pelé
Bastante assediado pela imprensa, Pelé cumprimentou o ministro, os colegas e aproveitou para falar rapidamente sobre suas expectativas em relação à Seleção Brasileira e à Copa do Mundo de 2014. Sobre as obras nos estádios para a competição, o eterno camisa 10 do time canarinho disse não estar preocupado. "Eu acho que essa questão não vai ser o grande problema. Nós não podemos perder a oportunidade, porque são três eventos importantíssimos (Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas), para o crescimento do país", disse.
Quanto ao desempenho do Brasil na Copa do Mundo, Pelé também se mostrou tranquilo. "O Brasil foi campeão em 1970 praticamente invicto, nas Eliminatórias, e muita gente naquela época dizia que o Pelé, o Gérson, o Tostão, o Rivelino não podiam jogar juntos, porque eles eram os 10 de suas equipes. Mas a gente tinha treinado, o time estava treinado. Então, se treinar, nós vamos ter uma grande equipe", previu o Rei.
Ouça o áudio:
Mateus Baeta - Portal da Copa
Foto: Glauber Queiroz
Ascom - Ministério do Esporte
Confira o Portal da Copa, site do governo federal sobre a Copa 2014
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