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SEMANA DA MULHER: Brasileira ganha destaque internacional na luta de braço
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- Publicado em Quarta, 06 Março 2013 07:40
Que as mulheres precisaram de força para superar os preconceitos e entrar de vez no mundo esportivo não há dúvidas. Mas algumas delas fizeram da força o seu próprio esporte e passaram a se dedicar a modalidades nas quais esforço e vigor físico são fundamentais. É o caso de Jocilene Bassanelli, principal representante brasileira da luta de braço. Modalidade que se tornou esporte oficial internacionalmente em 1967, a luta de braço é um desafio entre dois competidores - que recebem o nome de bracistas - usando apenas a força dos membros superiores. "Apesar de ainda ter menos praticantes mulheres do que homens, o número de atletas da luta de braço feminina no mundo é bastante significativo e tem aumentado a cada ano, com alto nível técnico", diz Jocilene.
Apesar de ter começado a se dedicar à luta de braço apenas aos 28 anos, o esporte sempre fez parte da vida de Jocilene. Antes de conhecer a modalidade que lhe rendeu vários títulos nacionais e internacionais, ela já praticava vôlei, basquete, natação e corrida. "Comecei na luta de braço a convite do técnico Hugues Jorge e da auxiliar técnica Maria Aparecida, que perceberam o meu potencial para ser uma atleta da modalidade. Desde então, iniciei com os treinos e fui participando de vários campeonatos", conta a bracista, que aos 42 anos está invicta nos torneios paulista e brasileiro desde 2000, já conquistou oito títulos mundiais, um sul-americano e em 2003 recebeu o título de Braço mais forte do mundo ao vencer o Campeonato Mundial Absoluto, na Rússia.
E para buscar aumentar a lista de conquistas, os treinos da atleta são intensos: três vezes por semana ela faz musculação e exercícios específicos para a explosão, com cargas pesadas e séries rápidas. Aos sábados, a atleta passa pelos treinos de mesa, com três horas de prática tática e técnica. Segundo Jocilene, as conquistas femininas em esportes que envolvem a força física foram fundamentais para diminuir os preconceitos e trazer mais mulheres para o esporte, assim como o apoio de programas como o Bolsa-Atleta, que beneficia os praticantes da modalidade. "Hoje as mulheres estão inseridas em todos os campos profissionais e esportivos. Na luta de braço as representantes femininas são admiradas por serem fortes, competitivas e campeãs. Além disso, o auxílio do Bolsa-Atleta é um incentivo extremamente relevante quando se trata de esporte não-olímpico, pois sentimos uma dificuldade muito grande em conseguir patrocínios", ressalta a atleta.
Apesar de ter começado a se dedicar à luta de braço apenas aos 28 anos, o esporte sempre fez parte da vida de Jocilene. Antes de conhecer a modalidade que lhe rendeu vários títulos nacionais e internacionais, ela já praticava vôlei, basquete, natação e corrida. "Comecei na luta de braço a convite do técnico Hugues Jorge e da auxiliar técnica Maria Aparecida, que perceberam o meu potencial para ser uma atleta da modalidade. Desde então, iniciei com os treinos e fui participando de vários campeonatos", conta a bracista, que aos 42 anos está invicta nos torneios paulista e brasileiro desde 2000, já conquistou oito títulos mundiais, um sul-americano e em 2003 recebeu o título de Braço mais forte do mundo ao vencer o Campeonato Mundial Absoluto, na Rússia.
E para buscar aumentar a lista de conquistas, os treinos da atleta são intensos: três vezes por semana ela faz musculação e exercícios específicos para a explosão, com cargas pesadas e séries rápidas. Aos sábados, a atleta passa pelos treinos de mesa, com três horas de prática tática e técnica. Segundo Jocilene, as conquistas femininas em esportes que envolvem a força física foram fundamentais para diminuir os preconceitos e trazer mais mulheres para o esporte, assim como o apoio de programas como o Bolsa-Atleta, que beneficia os praticantes da modalidade. "Hoje as mulheres estão inseridas em todos os campos profissionais e esportivos. Na luta de braço as representantes femininas são admiradas por serem fortes, competitivas e campeãs. Além disso, o auxílio do Bolsa-Atleta é um incentivo extremamente relevante quando se trata de esporte não-olímpico, pois sentimos uma dificuldade muito grande em conseguir patrocínios", ressalta a atleta.
Jocilene na conquista do pentacampeonato mundial
"Fazer parte da seleção brasileira e vestir o verde e amarelo para mim é motivo de muito orgulho. Levar o nome do Brasil para o exterior e mostrar que temos potencial faz da nossa modalidade uma referência internacional. O Brasil precisa nos conhecer e saber que o país é uma potência no esporte de força. Com isso, vamos despertar o interesse em outras mulheres que podem ser minhas sucessoras", completa.
Conheça a luta de braço
Popularmente conhecida como braço de ferro, a luta de braço é uma modalidade que envolve força, explosão, resistência e concentração. A mesa oficial de competição tem um pino de cada lado, para a fixação da mão durante a luta. Os competidores seguram as mãos alinhadas ao centro da mesa, com os polegares unidos e entrelaçados. Os pulsos não podem estar curvados ou dobrados e o cotovelo não pode em momento algum perder o contato com a mesa. As disputas acontecem em dupla eliminatória e a final, no sistema melhor de três. Vence aquele que conseguir encostar o braço do adversário na mesa.
Atualmente, a Federação Mundial de Luta de Braço (WAF, na sigla em inglês) tem cerca 117 países filiados. O Brasil passou a fazer parte da lista em 1998 e esteve em todos os campeonatos mundiais realizados até 2005. A seleção brasileira feminina de luta de braço está entre as três melhores do ranking mundial e, em 2012, o país também recebeu o Campeonato Mundial da modalidade.
Paula Braga
Foto: Divulgação
Ascom - Ministério do Esporte
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Conheça a luta de braço
Popularmente conhecida como braço de ferro, a luta de braço é uma modalidade que envolve força, explosão, resistência e concentração. A mesa oficial de competição tem um pino de cada lado, para a fixação da mão durante a luta. Os competidores seguram as mãos alinhadas ao centro da mesa, com os polegares unidos e entrelaçados. Os pulsos não podem estar curvados ou dobrados e o cotovelo não pode em momento algum perder o contato com a mesa. As disputas acontecem em dupla eliminatória e a final, no sistema melhor de três. Vence aquele que conseguir encostar o braço do adversário na mesa.
Atualmente, a Federação Mundial de Luta de Braço (WAF, na sigla em inglês) tem cerca 117 países filiados. O Brasil passou a fazer parte da lista em 1998 e esteve em todos os campeonatos mundiais realizados até 2005. A seleção brasileira feminina de luta de braço está entre as três melhores do ranking mundial e, em 2012, o país também recebeu o Campeonato Mundial da modalidade.
Paula Braga
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