Antônio Delfino recebe o Bolsa-Atleta há dois anos. Segundo ele, ter o benefício é relevante. "Hoje, para obter bons resultados é preciso investir nos treinos, então o benefício me ajuda na compra de calçados, implementos para a preparação e nas viagens em competição. Para os novos atletas, é o momento ideal para que se dediquem e tenham o máximo de rendimento para receber a ajuda", disse Delfino, que acumula duas medalhas paraolímpicas: ouro nos 200m e nos 400m rasos nos Jogos de 2004, em Atenas.

Segundo Ronaldo Pinheiro Souza, o apoio do governo, por meio do Bolsa-Atleta, ajuda o atleta a virar profissional, e o sonho de todo esportista é sair do amadorismo. "Em qualquer área, se você tem investimento, você tem resultado. E, para manter o alto nível, é preciso esse retorno. Meu objetivo é sempre o próximo torneio, mas conquistar medalhas no Mundial de Tênis de Mesa e nos Jogos Olímpicos Rios 2016 se constitui na minha principal meta", afirmou.

O mesatenista começou na modalidade em 2008. Em 2009, participou do primeiro campeonato internacional - o Parapan-Americano da Venezuela, quando se sagrou campeão individual e por equipe. Nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011, foi vice-campeão individual e por equipe. Em 2012, conquistou o Aberto da Alemanha por equipes. "É gratificante ver esse crescimento", ressaltou.

Confira vídeo com atletas que recebem o Bolsa-Atleta:



O atleta olímpico Caio Sena começou na modalidade aos 16 anos e hoje, aos 21, continua recebendo o benefício do programa. "O investimento público no Bolsa-Atleta é fantástico. É uma segurança para o atleta dar continuidade ao seu trabalho. A trajetória não foi fácil, mas o objetivo tem sido alcançado. A ideia é aumentar os treinos, pois em 2016 pretendo estar no auge", disse.

A recordista mundial de lançamento de dardo, Shirlene Coelho, está no esporte paraolímpico há sete anos e há dois participa do Bolsa-Atleta. "O programa é um reconhecimento do governo aos atletas paraolímpicos e olímpicos. Não só aos atletas, mas aos profissionais que trabalham com a gente, que também precisam desse apoio. O bolsa ajuda na compra do material, que não é barato. No meu caso, com as sapatilhas, com os dardos. Ajuda também na minha vida pessoal e a pagar a faculdade. A importância desse programa para o esporte brasileiro é grandiosa, pois a gente pode trabalhar mais com as categorias de base, além de incentivar os jovens a praticar esporte", concluiu.