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Liga de Desenvolvimento de Basquete conta com recursos para duas temporadas
- Detalhes
- Publicado em Quinta, 20 Dezembro 2012 13:02
A primeira edição da Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB) fez história ao fomentar a base masculina da modalidade no país. A segunda temporada será melhor ainda. Promovidas pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com o Ministério do Esporte e a Confederação Brasileira de Basketball (CBB), as duas próximas temporadas chegam para consolidar a competição voltada exclusivamente à nova geração da modalidade, na faixa etária de 19 a 22 anos.
Com investimento de R$ 4,6 milhões do Ministério do Esporte, a LDB tem seu foco no desenvolvimento da base do basquete nacional. O objetivo é revelar talentos e abastecer as equipes que competem no Novo Basquete Brasil (NBB), além da seleção brasileira, visando aos Jogos Olímpicos de 2016 e de 2020. Os recursos garantem a realização das edições de 2012 (com partidas entre dezembro e março do ano que vem) e de 2013 (entre os meses de julho e dezembro). A rodada de abertura está marcada para o próximo dia 26, em Brasília e Belo Horizonte.
"Qualifico a liga como o futuro do basquete brasileiro. Esperamos que esse campeonato seja promovido até 2016, dando oportunidade, visibilidade e experiência de jogo aos novos atletas. Assim, qualificaremos mais jogadores no alto rendimento", ressaltou o presidente da LNB, Kouros Monadjemi.
As próximas duas edições contarão com 19 equipes, sendo duas do Nordeste, convidadas pela organização. "Pretendemos fazer a integração das equipes nacionais e dar oportunidade para os jogadores do Nordeste terem visibilidade nacional", acrescentou Kouros.
O secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, explica que o apoio a LDB é uma das ações do governo federal para o fomento do basquete no país. "Apoiamos a seleção feminina sub-19 que conquistou a medalha de bronze no Mundial Juvenil de 2011, incentivamos o lançamento da Liga de Desenvolvimento e em breve estaremos equipando os ginásios dos clubes que disputam o NBB e a LDB. Além disso, o basquete masculino está incluído no Plano Brasil Medalhas, que vai incrementar as modalidades com chances de conquistar pódios no Rio 2016. Acreditamos na capacidade dos nossos atletas e técnicos, confiamos nas novas gerações, apoiamos o trabalho da Liga, da CBB e dos clubes e estimulamos a profissionalização da gestão para que o basquete brasileiro se recoloque com destaque no cenário olímpico internacional".
O ala Guilherme Deodato, 21 anos, que joga na equipe do Bauru, foi um dos destaques nacionais na primeira edição da LDB, realizada em 2011. Atualmente, o jogador ajuda a equipe principal nas partidas da quinta edição do NBB. "Muitos atletas fizeram a transição da Liga de Desenvolvimento para a categoria adulta. A competição serve principalmente para conquistar o nosso espaço na equipe principal. É uma chance a mais, pois encaramos as partidas com a mesma responsabilidade do time adulto", explicou.
A LDB massifica o basquete na base, ao possibilitar que os jovens atletas adquiram a experiência necessária para assumir uma vaga nas equipes principais. "Antes, os jogadores da base não tinham oportunidade de jogar em uma competição nacional. Poucos entravam em partidas do NBB e jogavam apenas cinco minutos, com pouco espaço nas equipes. A Liga de Desenvolvimento vem para acabar com a lacuna", afirmou Kouros.
Primeira edição
A edição 2011/2012 contou com 77 partidas, que mobilizaram 201 atletas de 16 equipes. O título ficou com o Flamengo, do Rio de Janeiro, que disputou com equipes dos estados de São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais, Espírito Santo e do Distrito Federal.
"A Liga de Desenvolvimento foi tão bem sucedida que rapidamente tornou-se um dos projetos mais bem avaliados na Secretaria de Alto Rendimento do Ministério. Sucesso no envolvimento dos clubes, na organização, em visibilidade na mídia e, sobretudo, em qualidade técnica. Como a nossa prática é incentivar e compartilhar as experiências exitosas, outras modalidades já estão discutindo conosco a ideia de usar esse modelo para movimentar suas categorias de base e intermediárias", avaliou Ricardo Leyser.
Para Kouros a liga já colhe os frutos da competição. "A primeira edição foi importante porque conseguimos que 14 atletas estejam hoje competindo no NBB. Esses jogadores não estavam no planejamento da liga principal e, com a LDB, tiveram essa oportunidade. Vejo isso como uma realização e esperamos que a segunda e a terceira edições tenham o mesmo sucesso", afirmou.
Confira as equipes que competirão na 2ª e na 3ª edições da LDB:
1. Associação Bauru Basketball Team/SP
2. Associação Esportiva São José/SP
3. Cecre Vitória/ES
4. Cetaf/Ginástico/MG
5. Club Athletico Paulistano/SP
6. Clube de Regatas do Flamengo/RJ
7. Esporte Clube Pinheiros/SP
8. Faculdade 2 de Julho/BA
9. Franca Basquetebol Clube/SP
10. Joinville-SanluVO2 Marketing Ltda/SC
11. Liga Sorocabana de Basquete/SP
12. Minas Tênis Clube/MG
13. São Luis Basquetebol Clube/MA
14. Sociedade Esportiva Palmeiras/SP
15. Suzano/Campestre/Instituto Rato/SP
16. Tijuca Tênis Clube/RJ
17. UniCEUB/BRB/Brasília/DF
18. Associação Londrinense de Esportes/PR
19. Winner Limeira/SP
Breno Barros
Foto: divulgação
Ascom - Ministério do Esporte
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Com investimento de R$ 4,6 milhões do Ministério do Esporte, a LDB tem seu foco no desenvolvimento da base do basquete nacional. O objetivo é revelar talentos e abastecer as equipes que competem no Novo Basquete Brasil (NBB), além da seleção brasileira, visando aos Jogos Olímpicos de 2016 e de 2020. Os recursos garantem a realização das edições de 2012 (com partidas entre dezembro e março do ano que vem) e de 2013 (entre os meses de julho e dezembro). A rodada de abertura está marcada para o próximo dia 26, em Brasília e Belo Horizonte.
"Qualifico a liga como o futuro do basquete brasileiro. Esperamos que esse campeonato seja promovido até 2016, dando oportunidade, visibilidade e experiência de jogo aos novos atletas. Assim, qualificaremos mais jogadores no alto rendimento", ressaltou o presidente da LNB, Kouros Monadjemi.
As próximas duas edições contarão com 19 equipes, sendo duas do Nordeste, convidadas pela organização. "Pretendemos fazer a integração das equipes nacionais e dar oportunidade para os jogadores do Nordeste terem visibilidade nacional", acrescentou Kouros.
O secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, explica que o apoio a LDB é uma das ações do governo federal para o fomento do basquete no país. "Apoiamos a seleção feminina sub-19 que conquistou a medalha de bronze no Mundial Juvenil de 2011, incentivamos o lançamento da Liga de Desenvolvimento e em breve estaremos equipando os ginásios dos clubes que disputam o NBB e a LDB. Além disso, o basquete masculino está incluído no Plano Brasil Medalhas, que vai incrementar as modalidades com chances de conquistar pódios no Rio 2016. Acreditamos na capacidade dos nossos atletas e técnicos, confiamos nas novas gerações, apoiamos o trabalho da Liga, da CBB e dos clubes e estimulamos a profissionalização da gestão para que o basquete brasileiro se recoloque com destaque no cenário olímpico internacional".
O ala Guilherme Deodato, 21 anos, que joga na equipe do Bauru, foi um dos destaques nacionais na primeira edição da LDB, realizada em 2011. Atualmente, o jogador ajuda a equipe principal nas partidas da quinta edição do NBB. "Muitos atletas fizeram a transição da Liga de Desenvolvimento para a categoria adulta. A competição serve principalmente para conquistar o nosso espaço na equipe principal. É uma chance a mais, pois encaramos as partidas com a mesma responsabilidade do time adulto", explicou.
A LDB massifica o basquete na base, ao possibilitar que os jovens atletas adquiram a experiência necessária para assumir uma vaga nas equipes principais. "Antes, os jogadores da base não tinham oportunidade de jogar em uma competição nacional. Poucos entravam em partidas do NBB e jogavam apenas cinco minutos, com pouco espaço nas equipes. A Liga de Desenvolvimento vem para acabar com a lacuna", afirmou Kouros.
Primeira edição
A edição 2011/2012 contou com 77 partidas, que mobilizaram 201 atletas de 16 equipes. O título ficou com o Flamengo, do Rio de Janeiro, que disputou com equipes dos estados de São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais, Espírito Santo e do Distrito Federal.
"A Liga de Desenvolvimento foi tão bem sucedida que rapidamente tornou-se um dos projetos mais bem avaliados na Secretaria de Alto Rendimento do Ministério. Sucesso no envolvimento dos clubes, na organização, em visibilidade na mídia e, sobretudo, em qualidade técnica. Como a nossa prática é incentivar e compartilhar as experiências exitosas, outras modalidades já estão discutindo conosco a ideia de usar esse modelo para movimentar suas categorias de base e intermediárias", avaliou Ricardo Leyser.
Para Kouros a liga já colhe os frutos da competição. "A primeira edição foi importante porque conseguimos que 14 atletas estejam hoje competindo no NBB. Esses jogadores não estavam no planejamento da liga principal e, com a LDB, tiveram essa oportunidade. Vejo isso como uma realização e esperamos que a segunda e a terceira edições tenham o mesmo sucesso", afirmou.
Confira as equipes que competirão na 2ª e na 3ª edições da LDB:
1. Associação Bauru Basketball Team/SP
2. Associação Esportiva São José/SP
3. Cecre Vitória/ES
4. Cetaf/Ginástico/MG
5. Club Athletico Paulistano/SP
6. Clube de Regatas do Flamengo/RJ
7. Esporte Clube Pinheiros/SP
8. Faculdade 2 de Julho/BA
9. Franca Basquetebol Clube/SP
10. Joinville-SanluVO2 Marketing Ltda/SC
11. Liga Sorocabana de Basquete/SP
12. Minas Tênis Clube/MG
13. São Luis Basquetebol Clube/MA
14. Sociedade Esportiva Palmeiras/SP
15. Suzano/Campestre/Instituto Rato/SP
16. Tijuca Tênis Clube/RJ
17. UniCEUB/BRB/Brasília/DF
18. Associação Londrinense de Esportes/PR
19. Winner Limeira/SP
Breno Barros
Foto: divulgação
Ascom - Ministério do Esporte
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