Ministério do Esporte Confira reportagem do Valor Econômico sobre as obras da Copa
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Confira reportagem do Valor Econômico sobre as obras da Copa

Obras da Copa tomam ritmo

As obras de onze dos doze estádios da Copa do Mundo de 2014 entraram no ritmo e já não tiram mais o sono das autoridades brasileiras. Apenas a Arena das Dunas, em Natal, está fora do cronograma, mas a construtora OAS promete reforçar o quadro de 1.200 operários para entregar o estádio no prazo. A Arena Pernambuco, no Recife, ainda é dúvida para a Copa das Confederações no ano que vem, mas não para o mundial. O custo da empreitada nos doze estádios chega a R$ 7 bilhões.

Mais de R$ 12,5 bilhões estão previstos para as 49 obras de mobilidade urbana nas doze cidades-sede. É o que estabelece a Matriz de Responsabilidade da Copa, compromisso firmado entre a União, Estados e municípios. Até o fim do mês, o Comitê Gestor da Copa deve concluir novo balanço das obras.

Grupos hoteleiros exploram o Nordeste

Rosangela Capozoli

Uma verdadeira cidade no litoral cearense, com condomínios, loteamentos e cinco hotéis, começa a ser erguida com recursos de R$ 3 bilhões. O projeto é do Grupo Confide. No mesmo Nordeste, a Prima Empreendimentos Ltda construirá um resort na praia de Inhambupe, em Baixio, próximo a Sauípe, a 120 quilômetros de Salvador, na Bahia. Um outro empreendimento turístico, desta vez na capital baiana, receberá a primeira unidade da rede Fasano no Nordeste brasileiro, cujo aporte é de cerca de R$ 42 milhões, também da Prima.

Projetos do setor hoteleiro e turístico, eles têm outro ponto em comum: são todos empreendimentos de grupos espanhóis que se integram à terceira onda de investimentos impulsionada pela economia aquecida. O entusiasmo é tanto que a Câmara Oficial Espanhola de Comércio no Brasil lançou a primeira edição do guia Cómo hacer negocios en Brasil, uma cuidadosa cartilha que ensina os caminhos e as precauções para se fazer bons negócios aqui.

Um levantamento da Câmara Oficial sobre os investimentos das maiores empresas espanholas no Brasil previstos para os próximos três anos aponta um montante de R$ 44 bilhões no período entre 2012 e 2015. A menina dos olhos dos investidores espanhóis são setores estratégicos, como energia, construção e turismo. O Brasil é o segundo destino dos investimentos espanhóis, atrás apenas do Reino Unido, afirma Maria Luisa Castelo Marín, diretora executiva da Câmara Oficial Espanhola de Comercio no Brasil.

Existe uma terceira onda de capitais espanhóis no Brasil - a vinda das pequenas e médias empresas. As duas ondas anteriores - a da privatização e a dos anos 2000 - aplicaram no Brasil R$ 164,7 bilhões referentes ao período acumulado até o mês de maio de 2012. O guia, acrescenta, é sólido e confiável, com o passo a passo para a realização de investimentos no país. De acordo com a visão da Câmara, o Brasil está cada vez mais atraente aos olhos do empresário espanhol, principalmente em setores estratégicos, como energia, construção e turismo. Os investimentos diretos e indiretos para a realização da Copa do Mundo, em 2014, e a Olimpíada, em 2016, também são oportunidades enxergadas por esses executivos no país.

A Caio Calfat Real Estate Consulting é a consultoria que está à frente do super projeto do Grupo Confide, na Praia do Fortim, no Ceará, que num primeiro momento investirá R$ 60 milhões. Otimista com a disposição dos empresários internacionais em aplicar no Brasil, Caio Calfat Jacob, sócio diretor da consultoria, prevê um aumento de recursos estrangeiros no setor hoteleiro. Outros grupos internacionais deverão aumentar os investimentos no Brasil porque o mercado está muito aquecido.

O mais robusto dos últimos investimentos anunciados, justamente, fica por conta do Confide, no litoral cearense. O megaprojeto já começou a ser construído e terá muitas etapas, com investimento total que chega a R$ 3 bilhões.

O Prima Empreendimentos se prepara para tirar do papel o projeto do resort na praia de Inhambupe. O empreendimento contará com um resort conceito boutique de 40 bangalôs e 218 unidades residenciais, e consumirá cerca de R$ 215 milhões. Para a sua construção, o grupo já adquiriu uma área de 16 mil hectares, com 14 quilômetros de praias preservadas. De acordo com CEO da Prima Empreendimentos, Nilson Nóbrega, a licença ambiental e para construção já estão aprovadas. A construção deve levar sete anos.

Em Salvador ficará em 2012 a primeira unidade da rede Fasano no Nordeste brasileiro. Estamos fazendo um aporte de recursos próprios de R$ 42 milhões neste hotel, diz Nóbrega.

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