Ministério do Esporte Confira reportagem do Correio Braziliense sobre o ministro do Esporte, Aldo Rebelo
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Confira reportagem do Correio Braziliense sobre o ministro do Esporte, Aldo Rebelo

Quase sem turbulências

Em gestão de poucos solavancos e nenhum escândalo, Aldo Rebelo chega hoje a um ano no comando do Ministério do Esporte. Em entrevista ao Correio, ele volta a cobrar a democratização das confederações brasileiras

Braitner Moreira

Há um ano, Aldo Rebelo assumia o Ministério do Esporte no lugar de Orlando Silva, acusado de desvio de dinheiro público. Daquele momento delicado, sobraram apenas as investigações do Supremo Tribunal Federal (STF). O novo comandante da pasta, político experimentado, recebeu o cargo em um período fundamental da preparação do país para as Copas das Confederações-2013 e o Mundial de 2014, além das Olimpíadas do Rio de Janeiro-2016.

Desde que assumiu, Aldo tomou medidas rápidas para afastar as denúncias relacionadas à gestão anterior, apostou no trabalho e transformou o ministério em um dos carros-fortes do governo. Em resumo, atendeu aos desejos da presidente da República, Dilma Rousseff, que entregou as chaves do esporte nacional a um deputado federal com vasta experiência política, mas poucas credenciais na área esportiva.

Na verdade, nunca houve outro cotado para o cargo de ministro do Esporte desde a queda de Orlando Silva. O PCdoB exigia continuar com a posição, estratégica, mas temia um esvaziamento de suas atribuições. A presença do principal nome do partido fez com que isso fosse evitado. Logo que chegou, Rebelo cancelou dezenas de convênios firmados com organizações não governamentais (ONGs) na gestão anterior e convidou três pessoas de confiança para os cargos mais importantes do ministério. Foi o primeiro passo para blindar a pasta.

Na tentativa de consolidar alianças, o ministro passou a ouvir membros de todos os espectros políticos, como o velejador Lars Grael e o ex-presidente do Flamengo Márcio Braga. Com isso, conseguiu se fortalecer antes de entrar nas primeiras polêmicas. Em março, porém, veio a primeira derrota. Irritado com o episódio do "chute no traseiro", Rebelo tentou publicamente afastar o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, da função de interlocutor entre a entidade e a organização da Copa do Mundo no Brasil. Os dois tiveram de fazer as pazes.

As demais controvérsias relacionadas ao Mundial foram vencidas pelo ministro. Na votação da Lei Geral da Copa, Aldo ganhou a disputa que permitiu a liberação da venda de bebidas alcoólicas na competição. Ele ainda conseguiu colocar um membro do governo no Comitê Organizador Local, derrubando, assim, a vontade de Ricardo Teixeira, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que havia previsto uma organização estritamente privada.

Fortalecido, Rebelo ainda se colocou como elemento obrigatório de ligação entre cartolas do esporte e a presidência da República. Com a CBF, por exemplo, o ministro esfriou as relações, optou pela formalidade institucional e deixou de comparecer às assembleias do órgão. Posicionamento muito diferente daquele tomado por Orlando Silva nos cinco anos em que permaneceu no comando da pasta.


Cinco perguntas para...

Aldo Rebelo, ministro do Esporte

O senhor avalia de que forma este primeiro ano de gestão no Ministério do Esporte?
Não vou avaliar. Quem acompanhou meu trabalho que o avalie. Fiz o trabalho que eu tinha de fazer. Acho que a avaliação só pode ser feita quando meu trabalho estiver concluído. Como não está concluído, eu prefiro continuar trabalhando.

A gestão de Orlando Silva no Esporte foi alvo de muitas denúncias. Hoje, não vemos mais polêmicas na pasta. O que mudou?
O que tem de denúncia, os órgãos responsáveis estão investigando, com nosso apoio. Qualquer irregularidade que houver, se aparecer, o ministério vai investigar. Não estamos mais preocupados com isso.

Neste primeiro ano de gestão, o senhor cobrou avanços, principalmente no projeto que vai impedir reeleições em algumas confederações. Vamos ver alguma mudança nos próximos meses?
Acredito que sim. O caminho irreversível da estrutura do esporte do Brasil é passar pelo processo de democratização e de modernização da gestão das entidades. É isso que vai ser realizado, não tem volta. E isso não é uma coisa que acontece do dia para a noite. Se esse processo começar, eu já me darei por satisfeito.

A cópia de arquivos do Comitê Organizador das Olimpíadas de Londres foi o caso mais polêmico no seu primeiro ano de gestão. O Ministério do Esporte deveria ter interferido na investigação do Comitê Olímpico Brasileiro?
O Comitê Olímpico (Brasileiro) é uma entidade privada, com acordo com outra entidade privada, o Comitê Olímpico de Londres. Os dois se entenderam para resolver aquela questão, então, não tinha como o Ministério interferir em uma questão que já estava solucionada.

No entender do senhor, a situação ficou bem solucionada?
Isso quem tem de dizer é o Comitê Olímpico Brasileiro. A pergunta tem que ser feita a ele.

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