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Ministro do Esporte apoia projeto de conservação do tatu-bola
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- Publicado em Terça, 25 Setembro 2012 13:55
Proposta da Associação Caatinga em parceria com entidades internacionais foi apresentada nesta terça (25.09) a Aldo Rebelo. Animal foi escolhido pela FIFA como mascote da Copa de 2014
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, recebeu nesta terça-feira (25.09) o secretário executivo da Associação Caatinga, Rodrigo Castro, e representantes de entidades ambientais parceiras para a apresentação do projeto "Tatu-bola e a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 - juntos marcando um gol pela sustentabilidade". A proposta recebeu o apoio do ministro. O tatu-bola foi anunciado pela FIFA como mascote do Mundial de 2014.
"É importante que a Copa não crie apenas tecnologia de sustentabilidade do meio ambiente, mas também uma mentalidade de preservação das espécies", disse Rebelo. Ele acrescentou que vai entrar em contato com outros ministérios, como os da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Educação, e irá ajudar na articulação com a FIFA para que o projeto seja apresentado à entidade máxima do futebol.
"O apoio do ministério é uma conquista importante. Saímos confiantes de que o projeto vai emplacar", disse Rodrigo Castro. Durante a audiência, ele entregou ao ministro uma camisa da Associação Caatinga e um tatu-bola feito em imburana-de-cheiro, madeira típica do bioma caatinga. A obra é de Miguel de Paula, artesão da cidade cearense de Crateús.
O projeto de conservação do tatu-bola foi elaborado pela Associação Caatinga em parceria com a ONG The Nature Conservancy e um grupo de especialistas em tamanduás, preguiças e tatus da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em Inglês).
Os objetivos são conhecer melhor a espécie, identificar as áreas prioritárias para a conservação do tatu-bola, promover a preservação do habitat, entre outros. Atualmente faltam informações precisas sobre o animal, que está ameaçado de extinção.
A previsão é de que o projeto dure 12 anos. Também estão previstas campanhas de educação ambiental, um plano de divulgação dos resultados dos estudos e o fortalecimento de entidades e redes de pesquisadores da espécie.
"Graças à visibilidade do mascote, temos mais chances de êxito com o projeto. Se conseguirmos canalizar essa visibilidades pra a conservação da espécie e das regiões onde ela ocorre, será uma grande conquista para toda a sociedade", disse Rodrigo.
Foto: Glauber Queiroz/ME
Carol Delmazo
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