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Aldo Rebelo comenta livro que conta a história das atletas brasileiras
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- Publicado em Quarta, 05 Setembro 2012 14:50
Um livro que faz justiça com as atletas brasileiras na história das Olimpíadas impressionou o ministro do Esporte, Aldo Rebelo. Ao receber um exemplar de "Mulheres no Pódio - A empolgante história das atletas brasileiras", das mãos do presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Aldo Rebelo elogiou a iniciativa do presidente da entidade, Roberto Gesta de Melo.
Graças ao patrocínio da Caixa Econômica Federal, a obra foi realizada por pesquisadores e redatores que recolheram farto material registrado em suas 131 páginas. "Esta é uma homenagem a algumas das maiores expressões do esporte nacional", declarou Roberto Gesta.
Para o ministro do Esporte, "Mulheres no Pódio" resgata uma história que nem sempre é lembrada. "As atletas brasileiras foram, ao longo dos anos, conquistando seus lugares nos pódios das Olimpíadas e enchendo de orgulho nosso país, realçando a própria luta da mulher por um lugar de destaque na sociedade brasileira", disse Aldo.
O livro traça um histórico da presença da mulher no atletismo nacional, com ênfase na saga de Aída dos Santos nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 1964. Na capital japonesa, Aída superou todas as dificuldades e se tornou a primeira mulher do país a disputar uma final olímpica, ao se classificar em quarto lugar no salto em altura.
A obra ainda contém pequenas biografias de Aída dos Santos, chamada de "A leoa de Tóquio", e de dezenas de outras atletas que levaram o Brasil ao pódio em competições internacionais. Caso de grandes nomes de nosso tempo, como o da campeã olímpica do salto em distância, Maurren Maggi, e da campeã mundial do salto com vara, Fabiana Murer.
O livro em homenagem às mulheres é o primeiro de uma série da CBAt, que planeja em breve realizar publicações sobre a história do país nas Olimpíadas e, ainda, relatos dos Jogos Olímpicos Latino-Americanos de 1922, no Rio de Janeiro, competição considerada um dos protótipos do Pan.
O livro apresenta perfis de dez atletas brasileiras, com destaque para Aída, Maurren, Fabiana, Keila e Luciana. Orlane dos Santos, Magnólia Figueiredo, Carmem de Oliveira, Esmeralda de Jesus e Márcia Narloch são as outras perfiladas.
Aída
Aída dos Santos fez história na Olimpíada de Tóquio ao viajar como a única mulher da delegação brasileira. Sem técnico e sem material de competição, ela precisou pegar uma sapatilha emprestada para competir no salto em altura. Surpreendeu quando conseguiu uma vaga na final e se tornou sensação ao ficar no quarto lugar, superada apenas pela romena Iolanda Balas, a australiana Michele Brown e a soviética Taisia Chenchik.
Quatro anos depois, ela foi aos Jogos Olímpicos da Cidade do México, competindo no pentatlo, que foi vencido por Ingrid Becker, da Alemanha Ocidental. Em Munique, 1972, Aída tinha índice, mas uma lesão impediu que viajasse para sua terceira Olimpíada. Em Jogos Pan-Americanos, a atleta tem dois bronzes no pentatlo, conquistados em Winnipeg, em 1967 e Cali, em 1971.
Graças ao patrocínio da Caixa Econômica Federal, a obra foi realizada por pesquisadores e redatores que recolheram farto material registrado em suas 131 páginas. "Esta é uma homenagem a algumas das maiores expressões do esporte nacional", declarou Roberto Gesta.
Para o ministro do Esporte, "Mulheres no Pódio" resgata uma história que nem sempre é lembrada. "As atletas brasileiras foram, ao longo dos anos, conquistando seus lugares nos pódios das Olimpíadas e enchendo de orgulho nosso país, realçando a própria luta da mulher por um lugar de destaque na sociedade brasileira", disse Aldo.
O livro traça um histórico da presença da mulher no atletismo nacional, com ênfase na saga de Aída dos Santos nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 1964. Na capital japonesa, Aída superou todas as dificuldades e se tornou a primeira mulher do país a disputar uma final olímpica, ao se classificar em quarto lugar no salto em altura.
A obra ainda contém pequenas biografias de Aída dos Santos, chamada de "A leoa de Tóquio", e de dezenas de outras atletas que levaram o Brasil ao pódio em competições internacionais. Caso de grandes nomes de nosso tempo, como o da campeã olímpica do salto em distância, Maurren Maggi, e da campeã mundial do salto com vara, Fabiana Murer.
O livro em homenagem às mulheres é o primeiro de uma série da CBAt, que planeja em breve realizar publicações sobre a história do país nas Olimpíadas e, ainda, relatos dos Jogos Olímpicos Latino-Americanos de 1922, no Rio de Janeiro, competição considerada um dos protótipos do Pan.
O livro apresenta perfis de dez atletas brasileiras, com destaque para Aída, Maurren, Fabiana, Keila e Luciana. Orlane dos Santos, Magnólia Figueiredo, Carmem de Oliveira, Esmeralda de Jesus e Márcia Narloch são as outras perfiladas.
Aída
Aída dos Santos fez história na Olimpíada de Tóquio ao viajar como a única mulher da delegação brasileira. Sem técnico e sem material de competição, ela precisou pegar uma sapatilha emprestada para competir no salto em altura. Surpreendeu quando conseguiu uma vaga na final e se tornou sensação ao ficar no quarto lugar, superada apenas pela romena Iolanda Balas, a australiana Michele Brown e a soviética Taisia Chenchik.
Quatro anos depois, ela foi aos Jogos Olímpicos da Cidade do México, competindo no pentatlo, que foi vencido por Ingrid Becker, da Alemanha Ocidental. Em Munique, 1972, Aída tinha índice, mas uma lesão impediu que viajasse para sua terceira Olimpíada. Em Jogos Pan-Americanos, a atleta tem dois bronzes no pentatlo, conquistados em Winnipeg, em 1967 e Cali, em 1971.
Douglas de Felice
Ascom - Ministério do Esporte
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