Ministério do Esporte Ex-aluno do Segundo Tempo investe nos estudos e agora trabalha no programa
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Ex-aluno do Segundo Tempo investe nos estudos e agora trabalha no programa

Um morador do Varjão, no Distrito Federal, tem no próprio nome o símbolo da história da maior competição esportiva do mundo: Paulo Ronazi Ferreira Olímpio Ramos. Olímpio significa habitante de Olímpia, cidade em que eram realizados os Jogos na Grécia. Já Paulo Olímpio, 25 anos, é um cidadão brasileiro, filho único de mãe empregada doméstica, que aos 13 anos foi beneficiado pelo Programa Segundo Tempo (PST), do Ministério do Esporte. O jovem não é atleta, mas encontrou no esporte de inclusão a oportunidade para mudar o rumo de sua vida. Graças aos ensinamentos adquiridos no núcleo da Marinha, ele teve a base para o crescimento humano, o aprendizado e principalmente o interesse despertado para os estudos.

Paulo não sabe informar a origem do sobrenome, mas afirma que veio do avô materno. Quando menino, a mãe não tinha condições financeiras para pagar uma escolinha de esporte. "Nunca passamos fome, minha mãe sempre foi guerreira e eu, ainda menino, me virava como podia para ajudá-la. Fazia pequenos bicos, ajudava em festas e também estagiei durante o ensino médio", diz.  

A primeira vez que esteve no PST foi inesquecível. Encantado, repetiu o que falava para a mãe desde menino. "Era tudo lindo no Grupamento dos Fuzileiros Navais. Tinha futebol, natação, atletismo, reforço escolar e até aula de música, tudo de graça", lembra. Mais tarde, apesar de gostar de futebol, o jovem demonstrou talento para a corrida de orientação e até participou de seletiva em Brasília para integrar a equipe brasileira estudantil e de vários campeonatos. Mas o garoto optou pelos estudos.

De lá para cá Paulo Olímpio concluiu o ensino médio e passou no vestibular. Com a ajuda da mãe e com os recursos de um estágio, paga as mensalidades da faculdade. Mas um pequeno detalhe fez e continua fazendo a diferença nessa trajetória. Coincidentemente, o local onde o estagiário desenvolveu o aprendizado técnico é a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), do Ministério do Esporte. A Snelis é responsável pela gestão nacional do Segundo Tempo, programa que o ensinou a ser um cidadão de bem. "Além de praticar esportes, conheci noções de civismo e a ter disciplina", conta.

Há sete meses ele foi contratado como auxiliar administrativo, e trabalha no setor de formalização de convênios do Segundo Tempo. O jovem está no oitavo semestre de administração e tem como foco a aprovação em concursos públicos. "Aprendi no Segundo Tempo que a gente não deve jamais desistir de um sonho. Continuo firme nos estudos, pois quero ser servidor público e, se possível, ser um servidor do Ministério do Esporte", ressalta, determinado.

Esporte com educação
Atualmente, em todo o país, mais de dois milhões de estudantes da rede púbica que vivem em área de risco social são beneficiados pelo Segundo Tempo. Para o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Afonso Barbosa, a história de Paulo Olímpio é um exemplo que deve ser seguido pelos demais contemplados. A oferta da prática esportiva e o reforço escolar são determinantes para essa nova realidade. "A proposta do PST é essa. Estão sendo formados jovens cidadãos que também contribuirão para o desenvolvimento da cultura de esporte em nosso país, como suporte para a inclusão social, elevando o nível de cidadania de nosso povo com em saúde, educação, bem-estar e responsabilidade social", explica.

No Grupamento dos Fuzileiros Navais de Brasília funcionam quatro dos 120 núcleos da parceria entre os ministérios do Esporte e da Defesa. Atualmente 12 mil estudantes carentes são contemplados com a pratica esportiva, alimentação, reforço escolar e atendimento médico em quartéis da Marinha, Exército e Aeronáutica, distribuídos em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.


Carla Belizária
Foto: Francisco Medeiros
Ascom - Ministério do Esporte

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