A evolução do judô na categoria feminina e a manutenção da tradição no masculino nas Olimpíadas de Londres foram frutos dos recursos investidos pelo Ministério do Esporte na modalidade, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE). Nos últimos quatro anos - 2007 a 2011 - a pasta aprovou 11 projetos da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), no valor de R$ 19,1 milhões, com captação de R$ 13,3 milhões, recursos fundamentais para a conquista de quatro medalhas na modalidade: uma de ouro e três de bronze.

No primeiro dia oficial de competição nos Jogos Olímpicos, o clima foi de alegria para os brasileiros. A judoca Sarah Menezes, na categoria 48 kg, subiu no lugar mais alto do pódio, ao conquistar a medalha de ouro. Beneficiada pelo programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte, a judoca piauiense realizou um feito inédito: foi consagrada na história do judô como a primeira mulher do Brasil a ganhar a medalha dourada em uma Olimpíada, superando a campeã olímpica, a romena Alina Dumitru.

"As metas na modalidade foram cumpridas cem por cento, e ainda conseguimos manter a tradição em pódios olímpicos, uma vez que subimos sete vezes consecutivas", afirmou Paulo Wanderley, presidente da Confederação. Ele ressaltou ainda que as vitórias em Londres comprovam que o sucesso nas competições depende dos recursos investidos nos atletas, fator que contribuiu para a conquista do ouro e das três medalhas de bronze, com Felipe Kitadai, na categoria 60 kg; Mayra Aguiar, na categoria 78 kg; e Rafael Silva, na categoria mais de 100 kg. A equipe brasileira ainda conseguiu dois quintos lugares, com Tiago Camilo, na categoria mais de 90 kg, e Maria Suellen, na categoria mais de 78 kg.

Além dos recursos da Lei de Incentivo, dois convênios foram firmados, um com a CBJ, no valor de R$ 2,6 milhões, e outro com a Federação de Judô do Estado do Rio, de R$ 379 mil, permitiram a aquisição de equipamentos e materiais para o aprimoramento do judô, visando aos Jogos Rio 2016, e também a viabilização para participação dos atletas no Grand Prix Nacional, já com o objetivo de preparar os atletas para as próximas Olimpíadas.

Prêmio Empresário Amigo do Esporte 2012
O Ministério do Esporte emenda as comemorações das conquistas em Londres com a terceira edição do Prêmio Empresário Amigo do Esporte, que acontece no dia 20 de agosto, no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo. Este ano serão distribuídos 70 prêmios, em oito categorias.

Com o objetivo de aproximar cada vez mais atletas, técnicos e dirigentes esportivos com diretores e presidentes das empresas patrocinadoras, a festa deste ano inovará, colocando todos eles lado a lado nas mesas durante a premiação. "A aproximação desses atores é o principal legado da Lei de Incentivo, pois permite uma relação de ganha-ganha: os esportistas com o apoio das empresas, e as empresas que associam sua imagem aos atributos do esporte", explica Ricardo Cappelli, diretor de Incentivo e Fomento do Ministério do Esporte.

São sete categorias nacionais: Maior Amigo do Esporte, Melhor Amigo do Esporte, Amigo do Esporte de Participação, Amigo do Esporte de Rendimento, Amigo do Esporte Educacional, Dedicação e Incentivo e Amigo do Esporte - Pessoa física; e uma estadual: Melhor Amigo do Esporte no Estado. Os 70 prêmios de 2012 representam um aumento de quatro premiações em relação a 2011, pois algumas unidades da federação serão contempladas com mais de um lugar na categoria estadual.

Desde que entrou em vigor, em 2007, a Lei de Incentivo já destinou R$ 650 milhões a vários projetos esportivos. Só em 2011, foram aproximadamente R$ 220 milhões.