O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) fez um balanço sobre a participação da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de Londres neste domingo (12.08), em entrevista coletiva na Casa Brasil, na capital britânica. "Nós realizamos a melhor preparação que poderíamos fazer e oferecemos aos nossos atletas serviços semelhantes aos das grandes potências: o Crystal Palace, os elementos que tivemos em ciência no esporte, aclimatação e medicina", exemplificou o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman.

Também estiveram presentes na entrevista o superintendente executivo de Esportes do COB, Marcus Vinícius Freire, e o chefe da Missão Brasileira em Londres, Bernard Rajzman.

Para Marcus Vinícius, o desempenho nacional criou alguns pontos de atenção, como os números de finais com a participação brasileira, que passou de 41 em Pequim, para 35 em Londres. "Nós tínhamos previsto em torno de 15 medalhas. As expectativas foram atingidas e estamos dentro do número que esperávamos. O número de finais merece um ponto de atenção. Os destaques positivos foram o primeiro ouro do judô feminino, a primeira medalha olímpica da ginástica, o recorde de medalhas no judô, o vôlei com quatro medalhas e o recorde absoluto do boxe", explicou Marcus Vinicius.

Sobre a meta de posicionar o país entre as dez potências esportivas do mundo nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, o presidente Nuzman destacou o esforço nacional em alcançar o objetivo. "O trabalho para 2016 já começou e nós queríamos deixar muito claro que trabalhamos em conjunto com as confederações brasileiras, o Ministério do Esporte e todo o governo federal. A nossa relação com o ministério, por meio da secretaria de Alto Rendimento, é excelente. Nós temos trabalhado juntos ao longo desse tempo e vamos aperfeiçoar essa estrutura de treinamento para oferecer melhores condições aos nossos atletas", disse Nuzman.   

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