O atleta Filipe Fuzaro, que representou o Brasil na prova de fossa dupla no tiro esportivo, volta para casa satisfeito com a sua primeira participação olímpica. "Volto com a sensação de dever cumprido, pois dei o meu máximo em cada tiro.  Serei eternamente grato a Deus por ter vivido essa experiência sensacional, que foi participar de uma Olimpíada. Também à minha família, que me apoiou incondicionalmente, e aos amigos que sempre estiveram comigo nas horas em que mais precisei. Agora é comemorar e mirar Rio 2016", compartilhou o atleta, em uma rede social.

Filipe Fuzaro é um dos beneficiados do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte. Em Londres, o atirador não conseguiu se classificar para as finais, para as quais passaram somente os seis melhores atiradores. Na classificação geral, o bolsista marcou 131 pontos e terminou na 17º colocação entre os 24 participantes. A prova foi vencida por Peter Robert Wilson, da Grã-Bretanha, com 143 pontos.

Esporte para poucos, o tiro esportivo foi a escolha, desde criança, de Filipe. Por influência do pai, atleta experiente na modalidade, o bolsista é atualmente o principal nome desse esporte no país.

Na sociedade, o tiro é associado à força e à criminalidade. Já na área esportiva, a prática é sinônimo de concentração e precisão. As provas da fossa dupla são disputadas em um só dia. São lançados dois pratos ao mesmo tempo, e quem somar mais pontos ganha a competição.


Breno Barros, de Londres
Foto: arquivo pessoal
Ascom - Ministério do Esporte
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