Ministério do Esporte Delegação brasileira compete em Londres com 47% de atletas mulheres
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Delegação brasileira compete em Londres com 47% de atletas mulheres

Nos Jogos Olímpicos de Londres, a delegação brasileira contará com a participação de 123 atletas mulheres. Em 2008, a edição chinesa dos Jogos Olímpicos foi marcada pela melhor participação das mulheres brasileiras. Saíram as primeiras medalhas brasileiras nas modalidades individuais: Maurren Maggi, ouro no salto em distância; Ketleyn Quadros, bronze no judô até 57 kg; e  Natália Falavigna, com bronze no taekwondo + 67 kg.

Na oportunidade, o Brasil também conquistou a medalha de ouro no vôlei de quadra feminino, prata no futebol feminino e bronze com a dupla de velejadoras Fernanda Oliveira e Isabel Swan na classe 470.

O século 20 representou um importante marco para a história no que se refere a conquistas sociais. Uma delas foi a participação da mulher no esporte competitivo. A primeira presença brasileira em Jogos Olímpicos foi na edição de 1920, disputada na cidade de Antuérpia, na Bélgica. Na ocasião, a equipe nacional contou com 21 atletas: todos homens. Apenas 12 anos depois, nos Jogos de Los Angeles, em 1932, coube à nadadora paulista de ascendência alemã Maria Emma Lenk escrever seu nome na história do esporte nacional e se tornar a primeira mulher brasileira a disputar uma prova nos Jogos Olímpicos.

Nos Jogos de Berlim, na Alemanha, quatro anos depois, Maria Lenk voltou a representar, sozinha, as mulheres brasileiras em uma Olimpíada. Ser a única representante feminina na delegação brasileira em Jogos Olímpicos não foi uma experiência vivida apenas por Lenk. Mary Dalva Proença, que disputou a competição dos saltos ornamentais em Melbourne 1956, Wanda dos Santos, representante brasileira do atletismo nos Jogos de Roma 1960, assim como Aída dos Santos, competidora do atletismo que disputou os Jogos de Tóquio 1964, também são heroínas que enfrentaram o preconceito em um universo dominado por homens.

Naquele período, algumas modalidades eram simplesmente proibidas para as mulheres. A participação feminina brasileira nos Jogos Olímpicos aumentou a partir dos anos 1980, com a presença da equipe de vôlei, e cresceu significativamente nos anos 1990, com a classificação para os Jogos, até então inédita, das equipes de basquete e handebol.

Maria Lenk
As Olimpíadas de Atlanta, em 1996 nos Estados Unidos, foram especiais para as atletas brasileiras. De lá vieram as primeiras medalhas, conquistadas com garra e dedicação. Foram quatro trazidas na bagagem: dobradinha no vôlei de praia - ouro com a dupla Jacqueline Silva e Sandra Pires, e prata com Adriana Samuel e Mônica Rodrigues; prata no basquete feminino; e bronze no vôlei de quadra. As conquistas vieram exatos 64 anos depois das primeiras braçadas de Maria Lenk nas piscinas americanas.

Nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, as brasileiras repetiram o mesmo desempenho da edição anterior: prata com Adriana Behar e Shelda Bede, e bronze com Adriana Samuel e Sandra Pires no vôlei de praia; bronze no basquete e bronze no vôlei de quadra. Quatro anos depois, nos Jogos de Atenas em 2004, o Brasil trouxe duas medalhas: prata com Adriana Behar e Shelda Bede no vôlei de praia e prata no futebol feminino.

Confira a reportagem em áudio:


Confira o hotsite sobre os Jogos Olímpicos Londres 2012:


Breno Barros, de Londres
Foto: Daniel Ramalho/AGIF/COB
Ascom - Ministério do Esporte
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