Ministério do Esporte Exposição sobre o cinquentenário da Copa de 62 é aberta ao público em São Paulo
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Exposição sobre o cinquentenário da Copa de 62 é aberta ao público em São Paulo

A exposição "Cinquentenário da Copa do Mundo de 1962" está aberta ao público a partir desta terça-feira (26.06), das 9h às 18h, no Memorial da América Latina, em São Paulo, e vai até 8 de julho. A inauguração oficial do evento, promovido pelo Ministério do Esporte, ocorreu na segunda-feira (25.06) e contou com as presenças de autoridades políticas e personalidades do futebol. Entre os convidados, cinco jogadores que estavam em campo na decisão daquele Mundial pelo lado da Tchecoslováquia - Josef Masopust, Jiří Tichý, Josef Jelínek, Václav Ma?ek e Jozef ?tibrányi -, além de outros dez brasileiros - Zagallo, Mengálvio, Pepe, Coutinho, Jair da Costa, Djalma Santos, Gilmar, Jair Marinho, Amarildo e Altair.

Os ex-atletas do Brasil destacaram a oportunidade de reencontrar os adversários da decisão e os próprios companheiros de equipe. "Essa reunião daqui é importante porque vimos o pessoal jovem, quando jogamos contra. Hoje, todos com 70, 80 anos, nos reencontramos e revivemos bons momentos. E com a Tchecoslováquia é melhor ainda, porque foi o confronto final", disse Zagallo, ao passear pela exposição. Coutinho, ex-atacante do Santos que integrou a equipe bicampeã mundial, lembra da união do grupo em 1962. "Naquele time era todo mundo artista, éramos como família. E a coisa mais gostosa é reviver e estou olhando pra lá e vendo o Altair, o Jair Marinho, então é uma alegria grande voltar a ver esse pessoal".

Jogo difícil
Além da Tchecoslováquia, os jogadores brasileiros campeões no Chile destacaram outro adversário complicado naquela competição: a Espanha. Aquela partida foi especial para o ex-atacante Amarildo. Ele teve a missão de substituir Pelé, que se contundiu na partida anterior e não jogaria mais a Copa. Válido pela primeira fase, o jogo terminou 2 x 1 para o Brasil, de virada.

"Ou você assume a responsabilidade ou você desiste. Sabia da minha responsabilidade, porque era a tarefa mais difícil da minha vida profissional e felizmente entrei bem e fiz os dois gols da vitória. E se perdêssemos para a Espanha, a gente voltava para casa. Então, minha carreira também estava em jogo, porque normalmente a culpa cairia toda sobre mim, porque iriam dizer que o Amarildo não estava à altura da situação", relata o camisa 20 daquela seleção, que faz questão de ressaltar o apoio que recebeu de Pelé. "Ele me deu força, disse para não me preocupar e jogar como jogava no Botafogo".

Para o lateral direito canarinho, Djalma Santos, aquele foi o confronto mais difícil da Copa. "Foi um jogo complicado. Se a gente perdessse, estava fora. Quando fomos para o intervalo tomando 1 x 0, conversamos e nos unimos para dar tudo para vencer. Ainda bem que conseguimos. E teve a ideia do Nilton Santos, que foi muito boa", conta, em referência ao lance em que o brasileiro deu dois passos para fora da área após cometer pênalti, para que o juiz não anotasse a infração máxima.

Campeões
Coutinho lembra do apoio dado pelos chilenos aos brasileiros na decisão contra a Tchecoslováquia, mesmo sendo o Brasil a equipe a eliminar os donos da casa. "Desde que o Chile foi desclassificado, eles viraram brasileiros e na final ficou mais em casa para a gente. Bom porque a seleção da Tchecoslováquia era fortíssima, mas não tinha como perder aquela Copa com o Garrincha fazendo gol de pé esquerdo, de cabeça, de falta".

Para Djalma Santos, o grupo chegou balizado ao Chile por ser o dono do título mundial de 1958 e por ter passado por poucas mudanças em relação à Copa na Suécia. "Era a mesma comissão técnica, trocou somente o treinador, e praticamente os mesmos jogadores, logicamente que mais experientes. Nós encontramos dificuldades com a Tchecoslováquia. Depois do empate na primeira fase, sabíamos que ia ser um jogo duro e eles ainda fizeram 1 x 0. Mas a nossa preparação foi muito boa, tivemos tranquilidade e conseguimos vencer".  

Serviço:
Exposição "Cinquentenário da Copa do Mundo de 1962"
Local: Memorial da América Latina, em São Paulo
Data: de 26.06 a 08.07
Horário: 9h às 18h
Atrações: painéis de fotos de quatro metros de altura com momentos históricos de todos os jogos do Brasil na Copa do Chile, textos e súmulas das partidas, camisas de jogadores e material da época. Exibição da réplica da taça Jules Rimet e veiculação do vídeo completo da final de 1962, cedido pela embaixada da República Tcheca, além de imagens de gols e bastidores da seleção brasileira, cedidas pela Fundação Padre Anchieta.

Confira reportagem em vídeo da TV Brasil



Gabriel Fialho - Portal da Copa
Foto: Gabriel Fialho
Ascom - Ministério do Esporte
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