As principais seleções do mundo têm suas equipes vinculadas a um símbolo. Os argentinos são os "Pumas", os chilenos estampam o "Condor" em seus uniformes, os australianos são conhecidos como "Wallabies" (uma espécie de canguru), os sul-africanos, como "Springboks" (espécie de antílope) e na Inglaterra, terra do rúgbi, "Rosa" é a marca. A exceção é a Nova Zelândia, que tem como símbolo uma folha de Silver Fern, espécie de samambaia típica do país, chamada de All Blacks.

A escolha remete a características típicas de cada país e também marcam o caráter da equipe. A vitória-régia já chegou a ser utilizada como símbolo do Brasil há alguns anos, mas a ideia não se perpetuou. "Esse novo símbolo irá fortalecer os laços da seleção com o torcedor brasileiro. Por isso também abrimos o processo de decisão para o público", comenta Carlos Eduardo Davoli, responsável pelo marketing da Confederação Brasileira de Rúgbi.

A confederação explica o significado de cada um dos símbolos. As araras são animais leves e pequenos, porém fortes e ágeis. Já os tupis têm valores parecidos com os dos jogadores de rúgbi, como virtude, coragem, força, respeito e humildade, além do espírito guerreiro do brasileiro. A sucuri é um símbolo natural do Brasil e, com sua força e apetite, está pronta para abraçar qualquer adversário.