O final de semana foi dourado para a Seleção Brasileira no Sul-Americano Escolar, em Bogotá, na Colômbia. Atletas dos esportes individuais para pessoa com deficiência (PCD) e do judô faturaram, no sábado (03.12), cinco medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze. No dia seguinte, domingo (04.12), foi a vez de os estudantes brasileiros da natação emplacar sete medalhas de ouro, numa disputa que reuniu 200 nadadores do continente.

Com essas vitórias, o Brasil lidera nesta segunda-feira (5.11) o quadro de medalhas de ouro. No placar provisório o empate domina a classificação parcial. Venezuela e Colômbia estão em segundo lugar com quatro ouros, seguido do Equador e do Peru, com três, e Argentina e Chile com uma medalha de ouro cada.

As disputas brasileiras foram realizadas no Centro de Alto Rendimento de Coldesportes. É nesse endereço que o atletismo brasileiro escolar do paradesporto mostrou sua força com Lucinéia Gomes dos Santos e Guilherme Uriel Fonseca. Eles conquistaram ouro nas provas do lançamento de pelota e nos 80 metros rasos. Outro grande destaque ficou com Paulo Cezar Neto que faturou prata no lançamento de pelota e o bronze nos 80 metros.

Destaque também para o judô brasileiro. Na categoria + de 64kg, Matheus Stori Monteiro ficou com o ouro. Já a prata, na categoria até 64kg, foi para André Henrique Humberto.  Entre as mulheres, Laís Helena Miranda de Souza faturou ouro na categoria até 64kg-A,  enquanto Beatriz Rodrigues de Souza garantiu também a medalha de ouro na categoria + de 64kg-A.

O Sul-Americano escolar é uma realização do Conselho Sul-Americano de Desportes (Consude) do qual o Brasil é integrante. O evento reúne 1.300 estudantes com 12 e 14 anos, representantes da Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Peru, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além do Brasil com 184 atletas. Basquete, vôlei, handebol futsal, atletismo, paratletismo, xadrez, natação, judô e tênis de mesa são as modalidades disputadas.

O Ministério do Esporte do Brasil está sendo representado pelo chefe de Gabinete da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Fernando Máximo. Segundo ele, a alegria está sendo a marca registrada dos atletas brasileiros. "Essa euforia já contagiou todos fazendo que o Brasil tenha sempre no esporte sua marca de esperança", afirma.