Ministério do Esporte Atleta mais veloz das Américas sonha com o pódio nas Paralimpíadas de Londres
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Atleta mais veloz das Américas sonha com o pódio nas Paralimpíadas de Londres

Em apenas 15 segundos, o treinamento de toda uma vida é testado. Esse é mais ou menos o tempo de duração de uma prova de 100 metros no atletismo adaptado. Ariosvaldo Fernandes Silva, 35 anos, mais conhecido como Parré, é atualmente considerado o atleta mais veloz das Américas, nas provas de 100 e 200 metros, na classe T53. Ele carrega no peito dois ouros nos Jogos Parapan-Americanos 2011. Para o atleta, o Pan já é passado. Agora, o pensamento está voltado para representar o Brasil nos Jogos Paralímpicos Londres 2012.

"O esporte é um conjunto. A cadeira, o jeito de sentar, uma série de disciplina e o treinamento com o técnico. Fazer uma prova em 15 segundos, nos 100 metros, envolve muita coisa. É uma engrenagem que tem de funcionar perfeitamente. É todo esse conjunto que deixa tudo certo para que nas pistas possamos alcançar bons resultados", revela o atleta.

Parré, que recebe o patrocínio financeiro do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte, tem 16 anos de prática esportiva. Antes de se encantar com o atletismo, ele jogava nas quadras, no basquete de cadeira de rodas. "O esporte só melhorou minha qualidade de vida", conta.   

O atleta foi infectado por poliomielite quando era criança, o que o levou à cadeira de rodas. "O ritmo de treinamento é intenso, como se fosse uma maratona. Começa de manhã cedo, quando saio de ônibus de Ceilândia (cidade-satélite a 20 km da capital federal)". O destino final é o Estádio de Atletismo, Geração Campeã, localizado no Centro Interescolar de Educação Física (Cief), na Asa Sul, em Brasília.

No atletismo de cadeira de rodas os braços são a força do motor, que pode levar a atingir até 31 km/h. Além do ótimo resultado em Guadalajara, no México, Parré levou o ouro nos 100 e 400 e a prata nos 200 metros no Pan do Rio de Janeiro, em 2007.

"O Parapan foi uma bênção. Eu consegui quebrar dois recordes panamericanos, na prova de 100 e 200 e ganhei uma prata nos 400,  que não é um prova que eu treino forte. Agora estamos pensando em Londres e vamos começar a trabalhar. Acho que vou trazer um ótimo resultado para o Brasil", disse.

Na busca do sonho Paralímpico, Parré contará com uma ajuda especial, a do programa Bolsa-Atleta. "O benefício é muito importante para o esporte paralímpico. Sem a ajuda do programa seria difícil fazer o esporte, pois a modalidade é muito cara. Assim, seria impossível competir e eu teria desistido e procurado um esporte mais barato", revela.

Confira a reportagem em vídeo com o bolsista Parré:



Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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