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ÁUDIO: Ministro do Esporte apoia candidatura de Brasília a sede da Universíade 2017
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- Publicado em Sexta, 04 Novembro 2011 17:24
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, reuniu-se na manhã desta sexta-feira (04.11) com membros da Federação Internacional de Esporte Universitário (Fisu) para discutir a candidatura de Brasília como sede da 26ª Universíade, em 2017. O comitê da federação realiza uma visita de inspeção e avalia as condições e estrutura da capital federal para a realização dos jogos universitários, terceiro maior evento esportivo do mundo, depois da Copa e das Olimpíadas.
No encontro, Aldo Rebelo enfatizou o símbolo forte que Brasília representa não somente para o Brasil, mas para o mundo. O ministro destacou o projeto do arquiteto Oscar Niemeyer e do urbanista Lúcio Costa. Para ele, a realização da Universíade na cidade seria uma forma de reconhecer o status da cidade. "O governo federal e o governo do DF estão movidos pelo mesmo compromisso de acolher e realizar os jogos, e aproveitar essa oportunidade para revitalizar o esporte universitário e o esporte de base no Brasil", disse.
"Quando presidente da União Nacional dos estudantes (UNE), fui um líder universitário, pois não pude ser um grande atleta. Mas sempre apoiei o esporte tanto para os jovens, como para o Brasil. Vamos aproveitar a oportunidade e dar importância aos jogos, dotá-los de marcos legais permanentes, a fim de valorizar o esporte no país", ressaltou.
O representante do Japão no comitê de vistoria, Hisato Igarashi, destacou a relevância do empenho do Ministério do Esporte e do GDF em apoiar a candidatura da capital federal. "Temos percebido que não só Brasília, mas todos os brasileiros estão interessados em receber a Universíade. Sempre repito que os brasileiros têm muita sorte em ter um Ministério do Esporte. Na minha terra não tem. Isso demonstra o quanto o povo brasileiro é apaixonado pelo esporte", afirmou.
"Eu admiro as conquistas que o Brasil conseguiu nos últimos anos, como Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016. "Esses eventos vão promover muito o país e com certeza serão exitosos", acentuou Hisato. Mas ele também demonstrou preocupação com o fato de a Universíade 2017 ser muito próxima dos Jogos Olímpicos, o que, na sua opinião, poderia diminuir a visibilidade do evento.
Segundo o presidente da Confederação Brasileira de Desporto Universitário, Luciano Cabral, Brasília apresenta-se tecnicamente perfeita para sediar a Universíade. "Há instalações esportivas, rede de hotéis, e a infraestrutura construída para a Copa do Mundo servirá de apoio para os Jogos Universitários. Podemos mostrar para o mundo um Brasil organizado com posição de Estado e não de pessoas", apontou.
Universíade
As Olimpíadas Universitárias ocorrem a cada dois anos em duas estações: no verão e no inverno. O megaevento reúne modalidades olímpicas e não olímpicas direcionadas a atletas universitários. A escolha da cidade leva em consideração, entre outros critérios, as condições de estádios e ginásios, e a qualidade do transporte público e da rede hoteleira. Na América Latina, A Universíade aconteceu apenas uma vez: no Brasil, em 1963. Na Europa, Ásia e Estados Unidos a competição é muito conhecida e tem participação de 70% dos atletas de ponta.
Confira a reportagem em áudio
Cleide Passos
Foto: Francisco Medeiros
Ascom - Ministério do Esporte
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No encontro, Aldo Rebelo enfatizou o símbolo forte que Brasília representa não somente para o Brasil, mas para o mundo. O ministro destacou o projeto do arquiteto Oscar Niemeyer e do urbanista Lúcio Costa. Para ele, a realização da Universíade na cidade seria uma forma de reconhecer o status da cidade. "O governo federal e o governo do DF estão movidos pelo mesmo compromisso de acolher e realizar os jogos, e aproveitar essa oportunidade para revitalizar o esporte universitário e o esporte de base no Brasil", disse.
"Quando presidente da União Nacional dos estudantes (UNE), fui um líder universitário, pois não pude ser um grande atleta. Mas sempre apoiei o esporte tanto para os jovens, como para o Brasil. Vamos aproveitar a oportunidade e dar importância aos jogos, dotá-los de marcos legais permanentes, a fim de valorizar o esporte no país", ressaltou.
O representante do Japão no comitê de vistoria, Hisato Igarashi, destacou a relevância do empenho do Ministério do Esporte e do GDF em apoiar a candidatura da capital federal. "Temos percebido que não só Brasília, mas todos os brasileiros estão interessados em receber a Universíade. Sempre repito que os brasileiros têm muita sorte em ter um Ministério do Esporte. Na minha terra não tem. Isso demonstra o quanto o povo brasileiro é apaixonado pelo esporte", afirmou.
"Eu admiro as conquistas que o Brasil conseguiu nos últimos anos, como Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016. "Esses eventos vão promover muito o país e com certeza serão exitosos", acentuou Hisato. Mas ele também demonstrou preocupação com o fato de a Universíade 2017 ser muito próxima dos Jogos Olímpicos, o que, na sua opinião, poderia diminuir a visibilidade do evento.
Segundo o presidente da Confederação Brasileira de Desporto Universitário, Luciano Cabral, Brasília apresenta-se tecnicamente perfeita para sediar a Universíade. "Há instalações esportivas, rede de hotéis, e a infraestrutura construída para a Copa do Mundo servirá de apoio para os Jogos Universitários. Podemos mostrar para o mundo um Brasil organizado com posição de Estado e não de pessoas", apontou.
Universíade
As Olimpíadas Universitárias ocorrem a cada dois anos em duas estações: no verão e no inverno. O megaevento reúne modalidades olímpicas e não olímpicas direcionadas a atletas universitários. A escolha da cidade leva em consideração, entre outros critérios, as condições de estádios e ginásios, e a qualidade do transporte público e da rede hoteleira. Na América Latina, A Universíade aconteceu apenas uma vez: no Brasil, em 1963. Na Europa, Ásia e Estados Unidos a competição é muito conhecida e tem participação de 70% dos atletas de ponta.
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Cleide Passos
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