Ministério do Esporte No Senado, ministro Orlando Silva faz sua defesa e enumera conquistas para o esporte
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No Senado, ministro Orlando Silva faz sua defesa e enumera conquistas para o esporte

O ministro do Esporte, Orlando Silva, iniciou sua participação, nesta quarta-feira (19.10), em audiência pública no Senado, exaltando sua gestão à frente da Pasta, que dirige desde 2006. Na sessão conjunta das comissões de Educação, Cultura e Desportos e de Meio Ambiente, Fiscalização e Controle, Orlando Silva voltou a se defender com veemência das acusações de que vem sendo alvo nos últimos dias. O ministro voltou a questionar onde estão as provas contra ele, afirmando que elas inexistem, e conclamou a imprensa que as procure.

"Chamo a atenção quanto ao conteúdo dos ataques que sofri. Minha indignação foi imediata, rechacei imediatamente e desafiei que provas fossem apresentadas. Falei em Guadalajara; na segunda-feira, a jornalistas; na Câmara dos Deputados; e falo agora, com a responsabilidade de ministro de Estado: não houve, não há e não haverá provas. Desde sábado questiono: onde estão? Senhores senadores, essas provas não existem", afirmou o ministro, para quem há uma inversão de valores na credibilidade dada a donos de informações.

A realização de importantes mudanças nas políticas públicas, o sucesso nos Jogos Pan-Americanos de 2007, a conquista das sedes da Copa 2014 e das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, o atendimento a aproximadamente 2 milhões de jovens pelo programa Segundo Tempo, e o Programa Bolsa-Atleta, que beneficia 38% da delegação brasileira nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, foram alguns dos sucessos enumerados pelo ministro. "Quero registrar minha satisfação em dirigir esse Ministério, cuja agenda tem a função de formar atletas e criar infraestrutura de esporte neste País. Chamo a atenção para o apoio ao alto rendimento, confio que teremos em Guadalajara o melhor rendimento já conquistado até hoje. O sucesso dos Jogos Pan-Americanos de 2007 credenciou o Brasil a ganhar a sede em 2016".

O ministro agradeceu o apoio recebido pelo Parlamento, com a aprovação das leis que criaram o Bolsa-Atleta e a Lei de Incentivo ao Esporte, dois fortes instrumentos que colaboração para a gestão e o desenvolvimento das políticas esportivas no País, a partir de sua gestão. E também pelo espaço concedido pela Câmara dos Deputados, onde estive ontem (18.10), e pelo Senado, para apresentar os fatos. "Seguirei o que tenho feito desde que soube das denúncias: até sexta-feira espero ter audiência com a Comissão de Ética da Presidência da República".

Confira alguns depoimentos dos senadores:

Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM) - "Queria dizer que escutei com muita atenção sua intervenção aqui e ontem também na Câmara. A sua indignação não é só sua, mas é de um partido inteiro. No twitter, um jornalista dizia que 'esses caras do PCdoB se acham acima do bem ou do mal. Não conheço ninguém no partido que se ache acima do bem e do mal. Não é triste só para o senhor ver João Amazonas [fundador do partido, morto em 2002] estampado no jornal. Foi triste para todos nós. Hoje é o ministro Orlando. Amanhã vai ser quem? Não vejo como questão ética, mas política. Todas as matérias que vejo dizem que o Ministério do Esporte era o patinho feio que virou cisne. Fizemos programas sociais, os Jogos Pan-Americanos e os Jogos Militares. A matéria de Veja diz que o esporte no Brasil cresce sem política esportiva e sob administração deplorável. Sabemos que esse homem deveria ter comparecido à Polícia Federal, mas não foi, alegando problemas de saúde. Só que ontem mesmo esteve no Congresso para se reunir com a oposição. Um deputado estava dizendo que ele tinha provas, mas não podia mostrar ainda porque tinha 'contrato de exclusividade'. Ele veio pedir proteção! E por que não pediu proteção à Polícia Federal? Nós queremos a verdade. Que ele apresente as provas. Provas contra o ministro, que ele acusou. Que não venham inventar outras histórias. A quem interessa a meia verdade?"

Inácio Arruda (PCdoB/CE) - "Quero cumprimentar o ministro por agir com indignação diante de calúnias. Muitos de nós exercemos o cargo de governador de Estado e outros cargos. Se fossemos examinar a quantidade de denúncias que recebemos injustamente. As páginas da mídia não restauram a honra. É preciso ir à Justiça. Esse ataque não é dirigido exclusivamente a Vossa Excelência. Há um jogo. A fragilidade não é que o ministro desqualifica o acusador. Ele é um desqualificado. Ele não precisa vir aqui se explicar. Quem se pautar por ele vai se arrepender, porque estão com um chantagista. Procurem a folha corrida. Como conseguiu milhões? Ele não tem gabarito. E a oposição tem que cumprir seu papel, mas se servir de um acusador de meia tigela? Quanto custa esse desqualificado? Nesse sentido, o ministro tomou medidas ajustadas, mas nós também temos que tomar. Se outros setores querem entrar em uma discussão política e ideológica com o PCdoB é outra coisa. Mas não adianta querer trazer todo dia um fato novo para manter uma novela. Nenhuma ONG é proibida de fazer convênio com nenhum ministério por ser de partido. A Karina tem convênio com prefeituras de partidos diferentes. Termos 40% dos atletas participando do Pan-Americano, o que é um orgulho para o País. E muitos estão ganhando medalhas. Chegaram ao desplante, na revista, de querer jogar a sociedade contra o ministro, mas o twitter respondeu, que ele tem respaldo grande, até de outros partidos. Você conta com nosso apoio."

Lídice da Mata (PSB/BA) - "Esse debate foi muito esclarecedor de que não há questões a serem feitas, senão isso aqui estaria cheio de senadores da oposição. Deixei que dois senadores da oposição o questionassem antes da minha fala para que não dissessem que não tiveram a oportunidade. Mas não vi nenhum questionamento que tratasse do tema. Nenhum deles tratou das acusações de que o senhor teria recebido dinheiro na garagem. Álvaro Dias disse que o senhor confessava a existência de irregularidades. Eu quero repelir, dizer que o senhor fez o seu papel de gestor, de, ao encontrar irregularidades, mandar investigar e resolver. O investigado, sim, tem um processo claro por problemas de prestação de contas, e agora tem de responder a esse processo. Como eu já esperava, o esclarecimento do ministro foi esclarecedor o suficiente."
 
Pedro Taques (PDT/MT) - "Nós, que somos homens públicos, pagamos o preço de viver numa democracia. Os fatos são graves, independente da pessoa e do partido, e estão a merecer mais detalhes. O ideal seria ouvir quem está a acusar, depois quem se defende. Compadeço-me com Vossa Excelência, mas é o preço que temos que pagar por uma democracia. O importante é que a República saiba o que está acontecendo. Tenho que reconhecer que não há provas contundentes do explicitado na revista, de que dinheiro foi entregue. Mas a denúncia de aparelhamento de estado e de desvio de dinheiro tem que ser investigada. Não tenho nenhuma pergunta para fazer a Vossa Excelência, pois faltam fatos a serem analisados. Precisamos saber se essas denúncias são verdadeiras."
 
Eduardo Suplicy (PT/SP) - "O Segundo Tempo, hoje, é seguramente um dos maiores programas pedagógicos do mundo que levam em conta o esporte. Uma forma de evitar os problemas é ter um acompanhamento cada vez mais de perto dos núcleos. Ano após ano, os órgãos de controle já registram essa evolução."

Zezé Perrela (PDT/MG) - "Posso dizer que é [Orlando Silva] o ministro mais comprometido que já passou pelo governo. Testemunho a rigidez do Ministério do Esporte nos repasses que faz. Chega até a ser chata, mas é assim que tem de ser. Quando vi as denúncias, vi que eram desqualificadas desde o princípio. Como existe um esquema que passa dinheiro em garagem, depois o ministro pede para que o dinheiro seja devolvido? Isso faz sentido? No mínimo, iria querer acobertar. É preciso tomar cuidados com essas ONGs, que só são 10%, mas são responsáveis por todas essas confusões. Sei da importância que tem a FIFA respeitar a soberania brasileira, e sei do compromisso do ministro com assunto. E também sei que é importantíssimo que ele continue no cargo para os preparativos do Mundial."

Confira a reportagem em vídeo



Foto: Glauber Queiroz
Ascom - Ministério do Esporte

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