Ministério do Esporte ÁUDIO: Na Câmara, ministro Orlando ouve elogios da oposição e rechaça denúncias
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ÁUDIO: Na Câmara, ministro Orlando ouve elogios da oposição e rechaça denúncias

O ministro do Esporte, Orlando Silva, foi nesta terça-feira (18.10) à Câmara dos Deputados, por iniciativa própria. Em audiência pública conjunta das comissões de Turismo e Desporto e Fiscalização e Controle o ministro repudiou veementemente acusações envolvendo convênios do programa Segundo Tempo. Ele recebeu manifestações de apoio de deputados, inclusive entre os que fazem oposição ao governo (veja abaixo). O ministro agradeceu a oportunidade e o espaço para ser ouvido pelos parlamentares e citou a importância da Câmara dos Deputados como uma das principais parceiras no desenvolvimento dos programas sociais do Ministério do Esporte e também na aprovação de importantes leis como a Lei Tributária da Copa e na futura aprovação da Lei Geral da Copa.


Orlando Silva falou de ações, como o Programa Esporte e Lazer da Cidade e Pintando a Liberdade, sobre a importância da realização do Pan 2007 e do Brasil sediar a Copa do Mundo de 2014. Com relação ao Segundo Tempo, tratou de novas medidas de aperfeiçoamento do programa. Lembrou que o resultado da chamada pública deste ano elegeu exclusivamente prefeituras, governos estaduais e universidades. "Por uma decisão de gestão, excluímos a participação de ONGs para executar o programa", explicou.


O ministro reafirmou que as recentes denúncias publicadas em revista semanal não têm fundamento. Novamente, citou as medidas que tomou no sentido de transparência, como o pedido de instauração de inquérito na Polícia Federal, de apuração pelo Ministério Público, pedido de audiência na Comissão de Ética da Presidência da República e no Congresso Nacional para esclarecimentos aos parlamentares.


Novamente, Orlando Silva foi taxativo em sua defesa e classificou as denúncias como gravíssimas. "Não se pode macular a vida de uma pessoa, com base em denúncias infundadas. Uma reportagem foi feita, com chamada de capa e era uma falsificação. Foi dito que o ministro de Estado recebia recursos desviados na garagem do Ministério. Eu rechaço essa afirmação e vou até as últimas consequências para defender a minha honra. Também repudio a informação de que haja caixa dois no Ministério do Esporte para benefício de partido político", finalizou.


"Me interessa muito mostrar aos senhores, desta casa, a verdade dos fatos", garantiu. O ministro destacou que, até o momento, o autor das denúncias não apresentou provas. Quem tem provas do malfeito por ele sou eu", disse, mostrando autos do processo de instalação de Tomada de Contas Especial com a cobrança da devolução de recursos públicos.


Deputados
Deputados federais apoiaram a iniciativa do ministro do Esporte de ir à Câmara, elogiaram a atitude de transparência e criticaram a falta de provas do acusador. O deputado Sílvio Costa (PTB/PE) chamou a atenção para mudança de postura do autor das denúncias e disse desejar que a revista Veja se retifique em sua próxima edição: "Hoje, o próprio acusador já diz: 'eu não vi o ministro na garagem?. Ministro: o Sr. é um homem decente, correto, corajoso, e a verdade sempre vence".


Para o deputado da oposição Carlos Sampaio (PSDB/SP), o ministro Orlando Silva sempre foi transparente. Ele citou a falta de provas e a desqualificação do denunciante. "Me senti na obrigação de testemunhar. A postura e o histórico de Vossa Excelência sempre foi de transparência", disse. Sampaio argumentou também que as acusações foram levantadas por uma pessoa que já havia sido acusada pelo Ministério do Esporte.


"O seu acusador foi antes acusado pelo senhor. E acusado da forma correta, no Ministério Público. A sua indignação hoje não foi como ministro, foi como cidadão, como marido e pai, que me toca muito mais que a de um ministro. Sua postura bate com a de um ministro de Estado. Fiquei feliz de ver sua postura clara e firme nesta comissão", comentou.


O deputado Wanderlei Macris ressaltou que o ministro teve atitude diferente das de outras autoridades convidadas para participar de audiência pública na Câmara dos Deputados. "Dou a vossa excelência, neste momento, a razão da dúvida, por que do outro lado, quem fala, não tem nenhuma estrutura moral para falar. Já foi até preso", disse o parlamentar.


Confira a reportagem em áudio:

Depoimentos:

Cândido Vacarezza (PT-SP), líder do governo:

"Parabenizo o ministro por ter tomado iniciativa de facilitar todas as investigações e ter respondido às acusações a tempo. Estamos tendo a demonstração de democracia. Um cidadão [o denunciante, João Dias] de passado condenável apresentou denúncia contra um ministro de Estado que veio a público se defender. Até agora não saiu nada que comprometesse a conduta do ministro. Se esse cidadão tem provas, por que não as apresentou à Polícia Federal? E por que fica nas coxias com líderes da oposição? Nós não vamos admitir que um cidadão desqualificado faça daqui o palanque dele. Ministro, pode contar com a minha participação no processo como deputado federal e líder do governo. Quero dizer que confio no seu passado e no seu presente, e sei do trabalho que fez. Pode ter certeza que aqui na Casa V. Ex.ª tem varias pessoas que vão defendê-lo porque têm noção da competência e seriedade do seu trabalho. Eu pessoalmente desejo que o Sr. volte aqui para falar da Copa do Mundo de 2014, que vai ser a melhor Copa já existiu."


Carlos Sampaio (PSDB-SP):

"Quando denúncias são apresentadas contra autoridades, eu tento me basear no histórico da pessoa e nas provas materiais. Tenho que admitir que o proceder de V. Ex.ª sempre foi baseado na transparência. O seu acusador foi antes acusado pelo senhor. E acusado da forma correta, no Ministério Público. Há uma diferença brutal entre o seu proceder e o dele. Mas defendo o direito dele de procurar os parlamentares da oposição, parlamentar de oposição que sou. A sua indignação hoje não foi como ministro, foi como cidadão, como marido e pai, que me toca muito mais que a de um ministro. Sua postura bate com a de um ministro de Estado. Se eu estiver errado, vou ter que dar a chance de me decepcionar. Fiquei feliz de ver sua postura clara e firme nesta comissão."

Osmar Júnior (PCdoB-PI), líder do PC do B:

"Vir à comissão é uma obrigação do ministro. A diferença é que ele manifestou a vontade de vir aqui e responder ao que essa comissão quer que ele responda. Essa comissão levanta indícios para que o Ministério Público e Polícia Federal façam a investigação. Ela não termina nenhuma investigação. Se esse cidadão tem provas, por que não as apresentou hoje à Polícia Federal? Se ele quer palanque, que vá procurar em outro lugar. Se tem provas, que as apresente à Polícia Federal. O PC do B não tem mais o que fazer aqui. A investigação será feita pelas instituições responsáveis."

Vanderlei Macris (PSDB-SP):

"Eu gostaria de cumprimentar o ministro Orlando Silva pela sua presença nesta comissão. O fato de V. Ex.ª estar aqui, senhor ministro, consolida o movimento da democracia nesse País. Quero dizer aqui, senhor presidente, senhores deputados, que, para o PSDB, é importante sim que o ministro compareça aqui, compareça e preste declarações à sociedade brasileira."

Vicente Cândido (PT-SP), relator da Lei Geral da Copa:

"Ministro, sei como está se sentindo. Também já fui atacado por maus jornalistas. Quando li a matéria, pensei: conheço bem o ministro Orlando e conheço alguns campos do jornalismo brasileiro e, por isso, fico com V. Exª. Sairá disso maior do que já é. A verdade vencerá! Estamos aqui com V. Ex.ª para defender a sua honra como ministro."

Henrique Alves (PMDB-RN):

"A Polícia Federal queria ouvir seu acusador hoje, mas o advogado dele foi dizendo que ele não poderia comparecer porque estava doente. Mas todos ontem o viram ao vivo num telejornal. Se ele tivesse comparecido, poderia ter feito um gol de placa, mas não fez, fugiu do jogo. O senhor, enquanto isso, veio pisando firme em campo, com a torcida leal."

Paulo Teixeira (PT-SP):

"Conheci V. Ex.ª há cerca de 11 anos, quando terminou seu mandato como presidente da UNE, e fez uma ótima gestão. V. Ex.ª esteve à frente de grandes eventos no Ministério do Esporte, foi o principal organizador do Pan no Rio e esteve na disputa para que o Rio sediasse as Olimpíadas e o Brasil a Copa, conseguiu realizar alguns dos sonhos que o Brasil acalenta. Me resta uma enorme admiração por V. Exª. A tentativa de sujar a sua imagem não foi bem sucedida. Nós sabemos que a realização desses eventos [Copa e Olimpíadas] tem um grande grau de conflito. V. Ex.ª é a pessoa que se articula para conseguir os objetivos em nome do governo de Dilma Rousseff. Sei que V. Ex.ª mesmo denunciou e exigiu fiscalização na ONG de seu acusador. Sabemos que agiu com rigor, como se exige de uma pessoa com moral, ética e compromisso político. Quero me somar às pessoas que vêm à sua defesa, junto a seus companheiros de partido.Trago um abraço do Partido dos Trabalhadores."

Sílvio Costa (PTB-PE):

"Ministro, falo do fundo do meu coração: o Sr. é um homem decente, correto, corajoso, e a verdade sempre vence. O Sr. vai vencer, eu estou aqui defendendo o meu País, e defendendo um homem de bem, o Sr. é um homem digno, decente, que orgulha o nosso governo."

André Figueiredo (PDT-CE):

"Em nome do PDT e sendo amigo do ministro desde os tempos de UNE, afirmo: em nenhum momento soubemos de desvio de conduta por parte do ministro. O projeto Segundo Tempo veio para garantir que crianças e jovens possam praticar atividades esportivas que lhes garantam oportunidade social. Boa parte dos companheiros aqui presentes não sabe o quanto é grandioso."

João Ananias (PC do B-CE):

"O réu não é o ministro, o réu será julgado agora. Mas o que me chama a atenção é parte da mídia usar acusações infundadas. O réu não vai depor à PF, mas vem aqui prestar esclarecimentos a uma oposição inquisitória. Parabéns, ministro, o Sr. é um exemplo."

Manuela D'Ávila (PCdoB-RS):

"Ministro, eu o parabenizo por dar satisfações ao povo. Acompanho sua trajetória desde os 16 anos de idade, desde quando liderava a nossa juventude. O senhor já abriu seus sigilos, fiscal e telefônico, e não tem mais que falar. Se o réu tem o que dizer, vá à PF, mostre as provas. Nós fazemos política. As respostas virão da polícia. A esses que chegaram uma hora e meia atrasados, a esses que chegaram aqui dando ordem a outros líderes de partido, achando que são reis, eu digo: Reis foram! Na ditadura. Sei como é sua dor de ver sua mulher, sua filha de 4 anos, sua mãe, em Salvador, verem essas acusações ditas como se verdades fossem. Esses processos passarão, pois sua convicção é mais forte."

Sandra Rosado (PSB-RN):

"Hoje no Brasil está virando hábito o pré-julgamento de pessoas, antes que elas tenham direito de esclarecer. A presença do ministro aqui já é confirmação de sua firmeza, do trabalho que vem fazendo. Trago minha palavra de confiança, de respeito por seu trabalho, em nome do PSB trago palavra de confiança."

Delegado Protógenes (PCdoB-SP):

"Quero dizer que hoje o Parlamento brasileiro vive às voltas com o delator, um bandido infiltrado na instituição policial, que vem ao parlamento, se reúne com alguns parlamentares e afirma que tem provas contundentes contra o Ministério do Esporte. Diz que tem gravações incriminando 'gente do ministério?, sem dizer quem. Ora, ele tem que apresentar essas provas à PF e à perícia da PF, pois está acusando um ministro de Estado. Reafirmamos que queremos a investigação, sim. O acusador levanta suspeitas sobre todos os convênios e lança assertivas contra sua instituição política. Quantos convênios existem e quais são as organizações políticas, e como elas os apoiam? Solicito que as comissões encaminhem um ofício à PF, dizendo que o policial militar João Dias se ausentou de depoimento alegando estar doente, mas se apresentou a outro órgão público, dizendo que vinha trazer documentos que provavam suas afirmações e não os trouxe."

Edson Santos (PT-RJ):

"Sou da Comissão de Fiscalização e Controle e só convocarei esse cidadão se houver provas concretas. Quais são os indícios concretos sobre desvio de verbas no Ministério dos Esportes? Não cederei às chantagens que se montam aqui para constranger V. Ex.ª Li em noticiários que, na FIFA e até na CBF, pessoas comemoraram essas denúncias. Quem são os que comemoram? Os que querem lucrar com a venda de bebidas alcoólicas em estádios? Os que combatem as políticas de incentivo à ida de idosos e estudantes aos estádios, e que o senhor defende? Eu sei o que V. Exª. está sofrendo na pele. Eu sei que o senhor é um dos poucos homens negros de destaque na política deste País. Não vou concordar que joguem lama na sua imagem, que certamente será exemplo para meus filhos."

Afonso Hamm (PP-RS):

"Quem não deve, não teme. (...) Nós não podemos colocar em dúvida a postura de um homem político na condução do Ministério. Pode haver falhas? Sim. Pode haver fraudes? Sim. Mas não podemos fazer um comparativo? Não podemos colocar a dúvida sem provas. Quero compartilhar com todos: precisamos fazer a política séria. Ministro, o senhor está enfrentando a tempestade, mas, sempre depois da tempestade, vem o tempo bom. Sou da base política do governo, mas não é por isso que tenho que votar com o governo. Muitas vezes já votei contra. Mas nós temos que trabalhar com o técnico. O senhor tem crédito conosco. Não só conosco, mas com o País também. Temos convicção que um programa como o Segundo Tempo, de inclusão de jovens na sociedade através dos esportes, não pode ser depreciado dessa forma."

Alice Portugal (PCdoB-BA):

"Atrás do homem público, está, sem dúvida, o cidadão, homem, pai de família, que tem sua vida espartana, humilde, que faz da sua atuação pública uma das mais amplas que visualizo de um Ministério. Quero fazer esse depoimento pois é uma atentiva de massacre que deve atender interesses. Interesses de quem deseja nomear um ministro talvez mais genuflexo a quem deseja ditar os rumos da Copa. Os instrumentos de controle do Segundo Tempo têm sido acionados, quando identificados problemas, e o Ministério do Esporte manda devolver o dinheiro. O programa Segundo Tempo dá muito certo."
 
Perpétua Almeida (PCdoB-AC):

"Ainda em viagem internacional, Orlando convocou coletiva, foi aos jornais e veio ao Congresso Nacional porque se propôs. A oposição não ficou por não poder dizer que o havia convocado. Foram ouvir um acusador que disse estar doente para se apresentar à Polícia Federal, mas não para vir ao Senado. Tenho aqui onze processos contra o João Dias. É esse cidadão que a imprensa escuta? Porque ele não vai para a Polícia Federal e entrega as provas? Não sei que salário é esse que um policial recebe que o deixa comprar uma mansão de R$ 4 milhões."

Asdrúbal Bentes (PMDB-PA):

"Vim dar meu testemunho de seu trabalho sério, correto e dinâmico, ministro. Falo na condição de ex-presidente da Comissão de Turismo e Desporto. Ministro, não se atira pedra em árvore que não dá frutos. V. Ex.ª está recebendo essas pedradas porque os frutos são saborosos, e vem mais por aí. Talvez alguns não queiram um trabalho sério nas Olimpíadas e na Copa, como é o que está sendo feito por V. Ex.ª e sua equipe. Não vou mais me alongar, porque V. Ex.ª sai daqui gratificado, pois teve a coragem de vir aqui e enfrentar a pressão de frente. Para mim, até que provem o contrário, V. Exª. é inocente. Parabéns pela sua coragem e pela sua competência à frente do Ministério do Esporte."

Ascom - Ministério do Esporte

Foto: Glauber Queiroz

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