Segundo Luiz, essa é a chance de o Brasil se firmar como uma das forças do continente no esporte. De 2008 para cá, mais de dez equipes participam do campeonato brasileiro, que já possui duas divisões. A seleção que irá defender o País na Colômbia conta com jogadores dos estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro, sendo dois deles bolsistas do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte. A equipe está concentrada no Rio, onde treina até sábado, embarcando no domingo para a Colômbia.

"A semana de treinamento é fundamental para o grupo. Por ser um esporte coletivo, a união da equipe é um diferencial. Essa concentração é importante para os atletas se integrarem e chegarem afinados à Colômbia. Além disso, é o momento ideal do entrosamento entre delegação técnica e médica e hora dos ajustes finais. Sonhamos com o bronze e vamos lutar bastante para conquistar esta meta", ressalta o vice-presidente.

A conquista da tão desejada medalha de bronze exige muito esforço da seleção brasileira, que terá de enfrentar adversários fortíssimos como Argentina, Canadá, Colômbia, Estados Unidos e México, que também participam do torneio e prometem grandes embates. Canadá e Estados Unidos são os favoritos, com algumas das maiores seleções do mundo na modalidade.

Logo atrás vem a Argentina, único país latino-americano que participou do Mundial 2011 da modalidade. A Colômbia, com o apoio da torcida local, também aparece com força. Ex-jogador de rúgbi e presidente da Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC), Eduardo Mayr levará a experiência aos jogadores da seleção.

"Vamos buscar ser os melhores da América do Sul e Central. Isso significa que queremos chegar à frente da Colômbia, que jogará com a torcida a favor, do México, e da Argentina, nosso rival histórico", ressalta Eduardo.

Alexandre Taniguchi, apontado pelo técnico Rafael Gouvêa como destaque do grupo brasileiro e eleito melhor atleta do torneio Maximus 2009, lembra de alguns confrontos contra a Argentina. "Estamos muito empolgados, vamos com bastante vontade buscar o pódio. Já joguei cinco vezes contra eles: perdemos três e vencemos duas. Queremos igualar esse resultado, disse Alexandre.

Segundo a Confederação Internacional de Rugby em Cadeira de Rodas (IWRF), o Brasil é o país que tem o melhor programa de desenvolvimento da modalidade na América Latina, fato que comprova que o comitê paraolímpico, ao lado da ABRC, está no caminho certo.

Seleção: Alexandre Vitor Giuriato (Bolsa-Atleta) Alexandre Keiji Taniguchi, Bruno Damaceno Ferreira, Fábio Alves Ferreira (Bolsa-Atleta), Gilson Dias Wirzma Júnior, Guilherme Figueiredo Camargo, Helder Ribeiro Prado Júnior, José Raúl Schoeller Guenter, Marcílio Nunes dos Santos, Rafael Hoffman.