Ministério do Esporte Povos indígenas têm participação pioneira na III Conferência Nacional do Esporte
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Povos indígenas têm participação pioneira na III Conferência Nacional do Esporte

Pela primeira vez na história, uma delegação indígena participa ativamente da Conferência Nacional do Esporte. E é na terceira edição do evento que acontece até o próximo domingo (6), no Centro de Eventos Brasil 21, em Brasília, que a equipe liderada pela presidente do Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena, Samira- Tsibodowapre, se faz presente. "Para nós é muito importante ter representatividade nesse momento em que podemos expressar nossas necessidades e dar sugestões para que o esporte nacional contemple as comunidades indígenas também", explica Samira-Tsibodowapre. A liderança veio acompanhada de representantes de 10 etnias. Entre os povos estão: Terena, Pareci, Kuikuro, Pataxó, Xavante e Kamaiurá. O grupo conta com um delegado e nove convidados. O indígena Karkaju Pataxó veio de Santa Cruz Cabrália (BA), local da primeira missa no Brasil, para exercer a função de delegado. "Com esta primeira atuação quero garantir e ampliar o direito de participação dos indígenas na Conferência" disse. Segundo a liderança há necessidade entre os povos de se realizar uma plenária de índios para que os delegados indígenas da conferência sejam escolhidos pelos próprios povos. "É uma honra e uma grande vitória de nós, povos indígenas, termos representatividade na formulação de políticas públicas de nosso país. É um sinal de evolução, de avanço e de respeito às diferenças, por isso, temos muito a colaborar", defende Karkaju Pataxó. Além disso, os indígenas conquistaram espaço nobre para divulgação de seus trabalhos. No estande cedido pelo Ministério do Esporte ao Comitê responsável pela realização dos Jogos dos Povos Indígenas há exposição de fotos e vídeos. São registros audiovisuais e de fotografias feitos ao longo das 10 edições dos jogos. A primeira edição do evento esportivo-cultural data de 1996, em Goiânia (GO). Durante apresentação dos vídeos, é comum os conferencistas perguntarem aos indígenas sobre diversas curiosidades. São perguntas tidas como as mais simples: como é feita a pintura corporal, qual o material utilizado, que tipo de vestimenta usamos e se é possível identificar a diferença de cada povo. "Na pintura utilizamos geralmente a fruta genipapo para alcançar a cor preta e o urucum, a vermelha. Já a vestimenta é peculiar de cada povo. Eles optam pelo uso desde a fibra de madeira, sementes, penas, ao adepto como pelo não uso de vestimentas como é o caso dos povos Awa Guajá e dos Ewna Ewne Nawê, explica Karkaju Pataxó. E completa: "nossa etnia participa dos Jogos desde 1999. Essa participação rendeu frutos, pois aprendemos muito e temos a ensinar mais ainda. Carla Belizária Foto: Francisco Medeiros Ascom - Ministério do Exporte

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