Ministério do Esporte Representantes de outros países se reúnem com o Ministério do Esporte durante III CNE, em Brasília
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Representantes de outros países se reúnem com o Ministério do Esporte durante III CNE, em Brasília

A primeira atividade da III Conferência Nacional do Esporte (III CNE), neste dia 3 de junho, foi um encontro do Ministério do Esporte com algumas das delegações estrangeiras presentes. Logo pela manhã, o secretário-executivo do Ministério, Waldemar Souza, e o secretário de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, se reuniram com o Elvin Penner, ministro do Esporte de Belize, Maria José Pesce, diretora para a América Latina da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), Allan Sharp, chefe do Conselho Nacional do Esporte de Belize, Jean Simon Saint Hubert, assessor de Políticas Públicas do Haiti, Dardo Gomez, assessor do vice-ministro do Esporte da Bolívia, e Silvia Espinosa, da Subsecretaria do Ministério do Esporte do Equador. Waldemar fez um resumo do processo de realização das três Conferências Nacionais de Esporte e Lazer - em 2004, 2006 e agora em 2010 - explicando que a democratização da formulação da política de esporte do país é uma diretriz do governo brasileiro. E que a partir desse debate com a comunidade esportiva o Brasil vem incrementando sua política e seus programas de esporte em todos os aspectos. O secretário-executivo também explicou que esse espaço democrático na área de esporte faz parte da orientação do presidente Lula para que todas as políticas públicas do país sejam fruto de ampla participação da sociedade. E lembrou que, desde 2003, o país realizou 67 conferências nacionais nas mais diversas áreas - entre elas educação, saúde, cultura, ciência, tecnologia e inovação, juventude - envolvendo mais de 4 milhões de cidadãos. O secretário também explicou que esta terceira Conferência consolida a política já em andamento e aprova os principais pontos do plano decenal para enfrentar os desafios que o Brasil terá nos próximos anos com a realização de eventos gigantescos como os Jogos Mundiais Militares, a Copa das Confederações de Futebol, a Copa do Mundo Fifa 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Waldemar informou que entre os desafios está a criação de instrumentos de organização do esporte em todo o país, exemplificou citando que apenas 500 municípios brasileiros têm secretarias próprias de esporte. O secretário lembrou que a América do Sul, pela primeira vez, terá a honra de realizar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, em 2016, no Rio de Janeiro. E que essa e outras conquistas "estão nos desafiando a propor um conjunto de políticas para os próximos dez anos tendo em mente a busca de legados abrangentes, produtivos, consistentes para o nosso povo". Ele informou que "temos a meta de incluir o Brasil entre as potências esportivas do mundo", ressaltando, no entanto, que "não queremos apenas realizar com sucesso os grandes eventos e desenvolver o esporte de alta performance, mas também incrementar o esporte e o lazer para melhorar a qualidade de vida, contribuir com a segurança pública e com o desenvolvimento do jovem", entre outros objetivos. O dirigente explicou aos representantes dos outros países que a Conferência é um instrumento da formulação dessa política com olhos para o futuro. Esclarecendo a curiosidade de um dos visitantes, Waldemar informou que o setor público é o maior financiador do esporte no Brasil e que, por isso, o Estado também vem assumindo maior protagonismo no planejamento do esporte nacional, esclarecendo que o governo federal mantém boa interlocução com as confederações nacionais e os comitês olímpico e paraolímpico. Ao responder pergunta do representante haitiano, o secretário Ricardo Leyser explicou que, em virtude da dimensão territorial do país, os programas socioesportivos do Ministério do Esporte procuram preservar a diversidade cultural das regiões, mantendo práticas comuns e consagradas nas localidades, assim como introduzindo novas práticas para contribuir com a ampliação do leque e combater a monocultura do futebol. E informou que o maior programa de esporte educacional do Ministério - o Segundo Tempo - oferece a alternativa de três modalidades para cada núcleo, tentando manter equilíbrio entre esportes individuais e coletivos. Leyser acrescentou que a meta do governo brasileiro é expandir o programa para 5 mil escolas localizadas em regiões de baixo índice de desenvolvimento humano. O representante do Haiti demonstrou interesse ainda sobre infraestrutura para prática de esportes em escolas e comunidades. Leyser explicou que o Brasil tem um plano de construção e recuperação de instalações esportivas de diferentes padrões, tanto para o esporte de alto rendimento quanto para a prática da iniciação ou da recreação esportiva. E informou sobre o projeto de infraestrutura constante do PAC 2, do governo federal, que prevê a construção de mais de 6 mil quadras cobertas e a cobertura de outras 4 mil já existentes em escolas, praças e comunidades pelo país. O representante da Bolívia sugeriu que, por conta dos Jogos de 2016 no Brasil, os países da América do Sul se unam para fortalecer o desempenho esportivo da região a partir da vocação e da potencialidade de cada um. Waldemar Souza disse que, tendo em conta a política de relações internacionais do Brasil de caráter multilateral e cooperativo, é possível que os governos estudem a possibilidade de transformar a sugestão do colega boliviano em acordos de cooperação para fortalecimento esportivo sul-americano e caribenho. Já Ricardo Leyser acrescentou que, no projeto olímpico brasileiro, é forte a idéia de colaboração regional em vários aspectos, citando a troca de conhecimento na organização de eventos, na preparação de atletas e equipes, no intercâmbio científico voltado ao esporte e na arregimentação de voluntários para trabalharem nos preparativos d Rio 2016. A representante do Equador teve interesse em conhecer o funcionamento da educação física escolar no Brasil. Ficou definido que ela teria encontros bilaterais com segmentos do esporte brasileiro que estudam e trabalham com o assunto. Já um dos representantes de Belize solicitou conversas com entidades responsáveis pela canoagem no Brasil, uma vez que é o segundo esporte individual mais praticado em seu país, e os órgãos encarregados do esporte querem firmar intercâmbios para aprimoramento. Também estão presentes à Conferência Nacional do Esporte Winston Williams, ministro do Esporte de Antígua e Barbuda, Farank Levy, diretora geral de Pandeportes, do Panamá, e Frank Terracina, chefe de cooperação técnica de Pandeportes. Sueli Scutti Ministério do Esporte

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